quarta-feira, 29 de julho de 2015

5 queixas frequentes das empresas em relação aos jovens

reclamação alto falante

São Paulo – Ágeis, e, em grande parte das vezes, ambiciosos, os jovens têm algumas características que vão ao encontro das necessidades do mercado de trabalho atual. Mas muitos ainda deixam a desejar em relação a alguns aspectos, segundo o headhunter Felipe Brunieri, da Talenses.
“Em perfis mais jovens, as empresas têm sentido falta de algumas habilidades técnicas e comportamentais”, diz ele com base no feedback de empresas clientes.
Confira as principais queixas, segundo o headhunter:
1. Inglês não fluente
Esta é principal queixa das empresas, segundo o headhunter. Mesmo com boa capacidade de leitura e compreensão do idioma, tropeços na hora da conversação são bastante frequentes, sobretudo, entre profissionais da área comercial, de TI e também de engenharia.
“Nas áreas de finanças, fusões e aquisições, relações internacionais e marketing há mais pessoas com inglês fluente”, diz Brunieri.
Na opinião de Diego Leão, fundador do Personal Carreira, estudar o idioma é uma das dicas mais importantes para quem quer começar bem na carreira.
“Inglês fluente é um dos requisitos para participar dos grandes programas de trainee que são trampolins para a carreira dos jovens. É só ver o número de executivos de sucesso que foram trainees”, diz.
2. Conhecimento superficial
A “geração Google” encontra dificuldades na hora de aprofundar em temas mais técnicos, segundo Brunieri.“O acesso à informação é fácil, mas a profundidade desta mesma informação não é considerável”, diz o headhunter da Talenses. De acordo com ele, o problema é mais crítico em setores técnicos e de suporte em finanças, TI e engenharia.
O foco nos pontos fracos, em vez da atenção aos talentos naturais, é um erro comum, segundo Diego Leão. “Vejo muitas pessoas preferindo estudar assuntos em que têm mais dificuldade. Sempre digo que é mais importante investir nos pontos fortes, ou seja, explorar e se aprofundar naquilo que gosta e que vai bem”, diz.
3. Falta de concentração durante o expediente
A queixa é antiga e muitos a consideram bastante antiquada. Mas ainda há empresas que consideram redes sociais e aplicativos de mensagens os vilões da produtividade da geração Y. “O jovem precisa estar 100% conectado e isso pode atrapalhar, na opinião de alguns gestores”, diz.
Esta pode ser até uma reclamação exagerada, no entanto, é fato que o sucesso chega mais cedo para os proativos que não perdem tempo, segundo o fundador do Personal Carreira.
4. Expectativa de crescimento descolada da realidade
A vontade de crescer na carreira é vista com bons olhos pelo mercado. A ambição exagerada, não. “O problema surge quando ela não está de acordo com o que empresa tem a oferecer”, diz Brunieri.
Por isso, na hora de traçar metas e objetivos de carreira, o jovem deve levar em conta o tempo médio necessário para fechar ciclos e evoluir profissionalmente.
E esse aspecto varia de acordo com o segmento, de acordo com Brunieri. Indústrias de base, setor bens de capital e de mineração são tradicionalmente mais conservadores em relação ao tempo necessário para ser promovido, segundo o headhunter.Já empresas de tecnologia e do mercado financeiro permitem ascensão (principalmente salarial) mais rápida. 
“Existem etapas que devem ser cumpridas, porque as oportunidades aparecem para quem está, de fato, preparado”, diz Leão.
5. Pouco comprometimento com a empresa
Uma das principais preocupações dos departamentos de recursos humanos é em relação à alta rotatividade de pessoas. Na visão das empresas, jovens trocam de emprego, muitas vezes, diante do primeiro conflito profissional.
Do lado da geração Y, mais relevante do que o comprometimento com a empresa, é participar de projetos que façam sentido, diz Brunieri. A relação com o gestor direto também ganha relevância, segundo ele.
Assim, para evitar frustrações, a recomendação é olhar para estes aspectos antes mesmo de vestir o crachá de funcionário.
Isso porque, quando as mudanças de emprego são constantes, há que se levar em conta o risco para a carreira: o carimbo de profissional volátil.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Quando redes sociais se tornam profissionais

Não é de hoje que os intenautas brasileiros aparecem nas primeiras posições em estatísticas sobreuso de sites de relacionamento. O que nem todo mundo já se deu conta é que esses sites também podem se tornar estratégicos para recolocação profissional. Uma pesquisa realizada em março aponta que a internet e as redes sociais lideram as mídias mais procuradas quando se trata de busca por emprego ou informações sobre carreira.
Para além dos números, a experiência demonstra que as redes sociais são efetivas também na constituição de parcerias entre empresas e profissionais autônomos. O preferido é o LinkedIn, site de relacionamento com foco profissional lançado nos Estados Unidos em 2003, mas que chegou oficialmente ao Brasil somente em 2010.
– O uso do LinkedIn permite que tenhamos um canal de comunicação de nossos funcionários, clientes, fornecedores e um monte de malucos oferecendo produtos e soluções mirabolantes – considera Leonardo Roth Kunzler, 34 anos, diretor de uma empresa de TI em Porto Alegre.
Um desses “malucos” era o diretor de recursos humanos André Streppel, 29 anos. Ele propôs a Kunzler um serviço de recrutamento focado na área de tecnologia. Num primeiro momento, Kunzler desconfiou. Depois da primeira conversa, Streppel conseguiu fazer com que ele mudasse de ideia. Em dois meses de contrato, Kunzler já entrevistou mais de 30 pessoas em Porto Alegre e em São Paulo, sendo que seis candidatos foram contratados.
– Pelas redes sociais, todos os cadastrados são candidatos às vagas, sem a necessidade de que enviem seu currículo. Cabe ao RH encontrar as pessoas na rede – avalia Streppel.
O analista de sistemas Henrique Spiazzi, 27 anos, foi um dos recrutados por Streppel a partir do LinkedIn. Ele se cadastrou na rede em busca de possibilidades de trabalho no Exterior. Acabou sendo selecionado para trabalhar como desenvolvedor em Porto Alegre, oportunidade que impulsionou seu projeto pessoal de abrir uma empresa. Hoje, Spiazzi presta serviços de análise e desenvolvimento de sistemas, principalmente na área comercial.
– É uma ferramenta global que te abre portas e possibilita contatos para fechar negócios – diz Spiazzi sobre a rede social.
Entrevista presencial ainda é decisiva
Para o headhunter do escritório da Michael Page em Porto Alegre Murillo Lima as redes sociais devem servir como ferramenta adicional nos processos de seleção, mas não são decisivas. Aindavale a entrevista para decidir.
– É útil para chegar até os nomes, mas não invalida a entrevista presencial para avaliar realmente o perfil do candidato. Precisa ter um contato pessoal – diz Lima.
Em sua atividade, Lima afirma usar bastante as redes LinkedIn, Facebook Twitter, pois elas permitem ir além do currículo.
– No caso do LinkedIn, você tem relatórios de amigos, colegas de trabalho e até chefes dando recomendações profissionais. Você consegue medir o número de empresas que ele passou, o estilo do profissional, os grupos que ele faz parte. No Facebook e no Twitter, por exemplo, você consegue ver até a disposição pessoal do candidato, que tipo de assuntos lhe interessam – exemplifica.
A facilidade de conexão exige, ao mesmo tempo, abertura e cautela, tanto de trabalhadores quanto de empregadores. De acordo com Lima, é mais comum do que se pensa empresas usarem como justificativa para desligar profissionais o fato de eles estarem ativos em redes sociais de carreira.
– Não necessariamente o fato de estar conectado significa que ele está querendo sair. O empregador não pode fechar o profissional dentro da empresa, ele deve dar liberdade para que o funcionário possa olhar e comparar – recomenda.
Da mesma forma, é preciso ser prudente ao compartilhar informações pessoais nas redes. Se, por um lado, elas podem ajudar na socialização com os colegas e chefes, por revelarem aspectos que não ficam aparentes no escritório, por outro, os excessos podem causar problemas.
– É importantíssimo não expor a empresa e o cargo, tendo o cuidado de não misturar essas informações com a vida pessoal – destaca Lima.
Retirado de: http://revista.penseempregos.com.br/especial/rs/editorial-empregos/19,1214,3541614,Quando-redes-sociais-se-tornam-profissionais.html

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Decotes e roupas justas podem levar mulheres à demissão

Mulheres que usam roupas muito justas ou decotadas no ambiente de trabalho estão sabotando a sua carreira e até podem ser demitidas por causa dos excessos no vestuário, de acordo com uma pesquisa. O estudo, realizado pelo empresário britânico da área de mídia Peter Jones, também descobriu que quase metade dos chefes havia esquecido alguém para a promoção ou um aumento salarial pela mesma razão.Roupa decotada pode dar demissão
Ao contrário da ideia de que roupas femininas cavadas e curtas seriam uma vantagem nos negócios, a pesquisa mostra que os empregadores veem os trajes femininos muito sugestivos como um dos maiores erros que uma funcionária pode cometer. As consequências podem ser desastrosas: conforme o estudo, um em cada cinco gerentes admitem ter despedido alguém por não se vestir “adequadamente".
A maioria dos chefes também rejeita candidatos que pareçam estar desalinhados em uma entrevista de emprego. Oitenta por cento dos gestores afirmam que a maneira como as pessoas se vestem no trabalho pode ter efeitos – positivos e negativos – sobre sua carreira.T-shirts da coleção Peter Jones
A pesquisa entrevistou cerca de 3 mil gestores e trabalhadores e foi desenhada para avaliar o impacto do chamado vestuário casual, muito difundido nos Estados Unidos. O estilo é adotado por trabalhadores sobretudo nas sextas-feiras.
O levantamento também mostrou que os jovens utilizam mais calças jeans e camisetas no final da semana de trabalho, em vez de seus ternos e gravatas de costume. No setor privado, especialmente no mercado norte-americano, o terno tradicional está de volta por conta da recessão: os trabalhadores estão com receio de perder seus empregos e tendem a se apresentar mais bem-vestidos. Munido com os dados da pesquisa, o empresário Peter Jones aproveitou para lançar uma coleção de camisas, gravatas e acessórios adequados para o ambiente corporativo, alinhados aos novos tempos de competitividade, aparência neutra e desempenho extra para assegurar uma vaga no mercado de trabalho.
(Com informações do Daily Mail)


quarta-feira, 8 de julho de 2015

Como se comportar no primeiro emprego?

Pense Empregos

Quais são os cuidados necessários para ter uma boa imagem no primeiro emprego? Como montar uma rede de relacionamentos, fazer marketing pessoal e valorizar o próprio trabalho?  Muitos jovens em início de carreira sofrem com essas questões, mas há uma solução bem simples para isso.

O estágio é uma das ferramentas mais apropriadas para proporcionar experiência. A maioria dos estudantes não conhece o lado prático de uma organização e acabam confundindo o estágio ou emprego com a continuação do ambiente acadêmico. "É de extrema importância manter uma postura como a de qualquer outro colaborador dentro de uma empresa", diz Carmen Alonso, gerente de treinamento.

Há diversos detalhes a serem observados e seguidos para começar bem a trajetória profissional. Veja alguns deles:

- Cumprimento de horários e normas:Faltar ou atrasar na primeira semana, nem pensar, a atitude pode ser confundida com falta de comprometimento. Programe-se para chegar com 15 minutos de antecedência.

Relacionamento: É comum o novo colaborador sentir-se deslocado, porém, é importante superar a timidez e começar a se relacionar com as pessoas. Uma atitude de parceria contribui muito para a formação de um bom time de trabalho. Mas cuidado com o excesso de informalidade. Utilize sempre o português correto e mantenha a prática da leitura para aperfeiçoar cada vez mais o vocabulário.

- Iniciativa: O ideal é sair em busca de novas tarefas caso o novato perceba que está com poucas atividades, isso evita a dispersão. Não é somente o empregador quem deve ensinar as tarefas ao colaborador, mas também o contrário. Quem não possui experiência sempre têm algo a agregar pela sua própria vivência.

- Vestimenta: Algumas empresas adotam estilos formais e outras mais informais. Antes de ingressar em uma organização, já no período do processo seletivo, observe o tipo de roupa comum aos colaboradores e procure trajar-se de acordo. Lembre-se: independentemente do estilo da empresa ou até mesmo da função, roupas de passeio, muito coloridas e maquiagens fortes não são adequadas em ambiente corporativo.

- Desenvolvimento de carreira: O mais importante é fazer atividades do seu gosto e não somente as oferecidas pela empresa. Caso não atue na sua área de interesse, intensifique o seu networking dentro da organização. É possível conseguir uma nova colocação em empresas parceiras ou até mesmo ser indicado para processos seletivos de clientes e fornecedores.

A importância da graduaçãoSegundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, cada ano a mais de estudo aumenta em 15% a remuneração. Tanto o nível superior quanto um segundo e até terceiro idiomas são importantes e benéficos para o desenvolvimento.

Com essas informações, o passo inicial para uma carreira de sucesso vai ficar mais fácil.
Retira de: http://revista.penseempregos.com.br/noticia/2011/11/como-se-comportar-no-primeiro-emprego-3557212.html

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Saiba 10 comportamentos inadequados para o ambiente de trabalho

MorgueFile.com

Muito se fala sobre cuidar a postura durante a entrevista de emprego, ou sobre pensar bem nas informações que devem compor o currículo. No entanto, a atenção não deve se perder depois de conquistar a vaga. Alguns desempenhos são esperados no ambiente profissional, e um comportamento inadequado pode prejudicar a carreira.
De acordo com Samuel Sá, gerente da área de recrutamento e seleção da Arezza, empresa de consultoria em Recursos Humanos, mesmo com vasto conhecimento técnico, é difícil manter um profissional que tenha atitudes impróprias para o ambiente corporativo. “Pode-se dizer que 80% dos motivos de desligamento são provocados por essas deficiências”, completa.
Para não comprometer o futuro, os especialistas da Arezza listam 10 atitudes que o profissional deve evitar no ambiente corporativo:
1) Assuntos profissionais x pessoais - É muito comum que o colaborador realize atividades como falar com a família, acessar redes sociais e pagar contas durante o expediente. Para não prejudicar as obrigações na empresa, o indicado é resolver essas questões após a jornada de trabalho. Caso o assunto só possa ser resolvido no horário comercial, é de bom senso reservar o horário de almoço.
2) Roupa – Pode até parecer fútil para alguns, mas muitos profissionais ainda pecam no vestuário. Há situações, como o abuso de decotes e transparências, e o uso de jeans em dias não permitidos, que podem criar problemas. Por esse motivo, é importante que o contratado adote o traje de acordo com a cultura da empresa e tenha a preocupação de adequar suas roupas ao ambiente de trabalho.
3) Postura – Cuidado com palavrões, gírias e falar alto no trabalho. Comportamentos como esses podem prejudicá-lo no ambiente corporativo. Por isso, é fundamental ser educado e manter a compostura mesmo em situações criticas.
4) Críticas em público –  O feedback negativo nunca deve ser em público, pois tal atitude pode constranger o colaborador. Porém, caso o assunto for um elogio ou reconhecimento é indicado fazer diante de outras pessoas como forma de incentivo. Os especialistas afirmam que acima de tudo é preciso ter bom senso e respeito.
5) Falta de Pontualidade –  A atenção ao horário não é apenas na entrada ao trabalho, mas inclui ser pontual nas reuniões e outros compromissos da empresa. Além disso, o profissional deve respeitar o tempo estipulado para o almoço e cumprir suas tarefas no prazo.
6) Falar mal da empresa – Criticar a organização por causa do salário, benefícios e discordar das novas políticas da organização no ambiente de trabalho, não pega bem. Para os especialistas, existem os canais e os momentos certos para relatar a insatisfação. O indicado é expor as ideias ao mesmo tempo em que propõe soluções. 
7) Desrespeitar a hierarquia – Não acatar as regras da empresa é considerada insubordinação e pode levar a demissão. Além disso, passar por cima da posição pré-estabelecidas na instituição não é visto como pró-atividade. Em termos de postura, é essencial respeitar a hierarquia para evitar problemas na vida profissional. 
8) Impor pensamentos ideais – É comum o líder ditar regras como crenças religiosas e política, entre outras determinações que ele acredite. Segundo especialistas, o chefe deve agir como responsável e não como ditador. Antes de tudo, é fundamental respeitar as diferenças e buscar o melhor de cada um para agregar valor à política da empresa.
9) Ausência de feedback – A falta de esclarecimento dos funcionários perante seus colegas e ao publico externo compromete a imagem da organização. Deixar de dar um retorno quanto a uma solicitação, por exemplo, pode passar uma impressão negativa. As empresas são feitas de pessoas, que podem achar ruim a falta de informações.
10) Atmosfera negativa – Conviver com colega que reclama de tudo e ainda é mal-humorado não é nada agradável. Antes de expor um comentário, avalie se ele vai causar um desconforto no local de trabalho. O aconselhável é agir para sempre manter um ambiente positivo.
Retirado de: http://revista.penseempregos.com.br/noticia/2013/04/saiba-10-comportamentos-inadequados-para-o-ambiente-de-trabalho-4110313.html