quarta-feira, 30 de abril de 2014

Como profissionais de sucesso utilizam a gestão das emoções como aliada na vida profissional

Confira como profissionais de sucesso utilizam a gestão das emoções como uma aliada na vida e carreira profissional, segundo especialistas.

1- Para ter consciência de habilidades e pontos fortes e fracos

O autoconhecimento é um dos pilares da inteligência emocional. Carlos Aldan, especialista no assunto e CEO do Grupo Kronberg, diz que pessoas de sucesso (e emocionalmente inteligentes) têm consciência de suas habilidades, pontos fortes e fracos. “E se concentram nos fortes”, diz.

Além disso, percebem como os seus padrões emocionais afetam sua forma de pensar e de se comportar e também as pessoas a sua volta.

 2- Para ser mais eficiente

Aldan aponta ainda a relação entre inteligência emocional e resultados financeiros. Segundo o especialista, por se conhecer e se focar em seus pontos fortes, tais pessoas tendem a ser mais eficazes, geram mais resultados e conseguem atingir as metas propostas. 

 3- Para se conectar com pessoas

Criar (e gerir) relacionamentos profissionais duradouros exige ajustes constantes. Pessoas de sucesso geralmente sabem disso, segundo Aldan. “Elas desenvolvem empatia”, explica.

4- Para ter poder de influência

Influenciar e engajar pessoas são duas ações próprias de profissionais emocionalmente inteligentes. Segundo Aldan, eles atuam de forma colaborativa e, assim, conseguem motivar colegas, chefes e subordinados.




5- Para entender que nenhuma situação ruim é eterna

Perceber que uma crise é temporária é essencial para atravessar uma fase desagradável sem surtar. Quem é emocionalmente inteligente tem esta postura mais otimista face às adversidades, segundo Aldan.

 6- Para não deixar que crises extrapolem a outros domínios da vida

Quantas vezes um péssimo dia no trabalho afetou negativamente a sua noite em casa? Deixar que a crise na empresa reverbere na sua vida pessoal só vai aumentar o campo de frustração.

“Pessoas emocionalmente inteligentes não deixam que crises extrapolem para outros domínios da sua vida”, diz Aldan.

7- Para dar um novo significado ao imutável

Agir para mudar o que é passível de ser alterado e ressignificar o imutável são dois comportamentos que revelam “sofisticação” emocional. 

“Não posso mudar e melhorar o trânsito de São Paulo, mas posso mudar minha atitude em relação ao tempo em que passo nele”, explica Aldan.

Em vez de passar uma hora irritado com o congestionamento, ele prefere usar o tempo para fazer ligações e ler livros, por exemplo. “É a mesma hora, mas minha perspectiva sobre ela mudou”, diz.

 8- Para criar mecanismos que alterem estados mentais

“O grande desafio é entender que não existe razão sem emoção”, diz Fernando Rodrigues. Este é o “pulo do gato” para usar a gestão emocional a seu favor.

Na maior parte das vezes, diz ele, surgem justificativas cognitivas posteriores para as decisões tomadas sob influência de emoções. “Você racionaliza depois e justifica a ação”, concorda Aldan.

O especialista afirma que é preciso antecipar esta lógica. Uma medida para isso é, por exemplo, "procrastinar" a ação. Se o impulso é uma resposta atravessada, você se acalma antes de falar. Se está no trajeto para um dia difícil no trabalho, ouvir a música preferida pode dar uma dose extra de energia e motivação. E por aí vai. 

“Podemos criar mecanismos pessoais de apoio a decisões, como passar de estados de medo para estados de calma, passar de ansiedade para autocontrole, passar de estados de raiva para estados de empatia”, diz.

 9- Para observar emoções alheias e ajustar suas atitudes

Entender as emoções dos outros e ajustar a sua reação a elas é também domínio da gestão emocional, diz Fernando Rodrigues.

“Saber observar as expressões emocionais de outras pessoas pode aumentar nossa capacidade de negociação e melhorar a tomada de decisão”, afirma Rodrigues.

Se tirar proveito de negociações é parte essencial do sucesso na carreira, conhecer o funcionamento do processo emocional torna o êxito mais fácil de ser atingido. “Pois comunicamos para os outros calibrados na emoção deles”, explica. 


Retirado de: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/9-situacoes-para-usar-a-inteligencia-emocional-a-seu-favor?page=2

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Dormir bem pode ser uma das melhores soluções para sua carreira

A fórmula para o desenvolvimento e desempenho profissional inclui uma atividade muito simples e barata: dormir. Tem um sono de qualidade é essencial para manter a produtividade. Além disso, o descanso melhora o humor e estimula a criatividade. Permitindo que a pessoa fique mais concentrada, menos nervosa e com muito mais energia durante o dia. Quando se está cansado tomar café muitas vezes não é a solução, é preciso dormir para recuperar as energias. Pausas, pequenos descansos ou até mesmo a famosa “soneca” também são fundamentais para o bem-estar e ajudam também a melhorar seu desempenho ao longo do dia.


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Quer saber como ter uma boa semana no trabalho?

Confira algumas simples atitudes que podem melhorar sua semana.

1- Alinhe expectativas

O primeiro passo para uma semana mais plena está em colocar os pés no chão e ajustar suas expectativas com o tom da realidade.
Por exemplo, não adianta se encher de esperança de que os dias serão tranquilos se o prazo para entrega de um projeto está logo ali. Tampouco ficar ranzinza por isso.
“A vida é uma continuidade, ela não dá saltos”, diz Ferraz. “É ação e reação. A semana atual é consequência do seu histórico da semana passada, da retrasada e do mês passado”. 
Ter consciência disso é a base para preparar o corpo e a mente para o que está por vir – sem stress exagerado ou frustração. 

2- Questione seus caminhos

Feito isso, é hora de avaliar as coordenadas que você está seguindo para viabilizar a própria carreira. “Reserve quinze minutos do dia para pensar no que é estratégico. Você está na direção que você quer? Está fazendo algo por que escolheu?”, sugere Alex Bonifácio, autor do livro “Pense Grande”. 
Ao fazer este tipo de questionamento, ele explica, é possível dar prioridade ao que realmente é importante e, se necessário, até fazer mudanças de rota. “Você aumenta o aproveitamento no longo prazo”, diz. 

3- Tenha metas 

Além de garantir foco, metas também oferecem o necessário senso de direção – item que contribui para a satisfação pessoal. 
Isso significa que ter claros objetivos de longo prazo é essencial, mas não suficiente. Segundo os especialistas, é preciso também criar metas de curto prazo que garantam a você pequenas vitórias ao longo do processo. 
“A gente tem que comemorar os pequenos avanços em todas as etapas”, afirma Mônica Latorre, da Ativar.
Assim, mesmo se a meta de longo prazo não for alcançada, você terá condições de se alegrar e minimizar a frustração. 



4- Dê presentes para si mesmo

Outra estratégia para elevar os índices de satisfação é criar um ciclo de recompensas. Funciona mais ou menos assim: cada pequeno avanço em direção ao seu objetivo vale um presente ou um mimo. 
“Dê a si mesmo uma massagem, um almoço em um bom restaurante, um tempo livre”, enumera Ferraz. “Somos movidos por pequenas metas, as de longo prazo podem ser frustrantes”. 

5- Desafie-se

Crie o hábito de deixar a sua zona de conforto e “subir a régua”. “Nossas potencialidades são ilimitadas, a gente tem que se provocar para extrair cada vez mais do nosso potencial”, diz Mônica. 
Em outras palavras, toda semana, tente se colocar em um lugar ou uma situação que nunca esteve antes. Crie desafios inéditos. “Isso nos move a querer mais”, afirma a especialista. 

6- Coloque os custos no papel 

“A gente presta pouca atenção nos custos invisíveis que não aparecem no balanço, mas deixam a semana pesada e o trabalho mais penoso”, diz Bonifácio. 
Neste sentido, já parou para pensar no preço de reclamar de tudo ou quanto custa gastar horas em reuniões intermináveis? E o que você perde ao não compartilhar ideias ou usar o próprio potencial? 
Pois bem. Antes de dar uma resposta atravessada, guardar seu talento para si por causa do medo ou perder tempo com ninharias, faça uma avaliação de custo-benefício e opte pelo caminho mais leve. 

7- Lembre-se: não está fácil para ninguém

Como já dissemos, nada na vida é perfeito. Lembrar-se diariamente disso pode ajudá-lo a encarar os “poréns” do seu trabalho com menos pesar.
“Tenha a noção de que as coisas não são fáceis para ninguém, nem para quem está no trabalho mais espetacular do mundo”, diz Ferraz. Ou seja, se consola, você não está sozinho diante das imperfeições da sua carreira.


Retirado da Revista Exame: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/7-atitudes-simples-para-ter-uma-semana-de-trabalho-feliz

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Você sabia que ler obras da literatura clássica pode ajudar sua carreira?

A ficção de primeira ajuda a desenvolver habilidades que são essenciais para a carreira. 

Ser um leitor voraz ajuda a ampliar o repertório intelectual e cultural. A literatura também ajuda o profissional a se desenvolver. Pelo menos esse é o resultado de uma pesquisa da The New School for Social Research, dos Estados Unidos, publicada na revista americana Science.

Os cientistas fizeram um experimento com voluntários e descobriram que os que tinham acabado de travar contato com livros de ficção de boa qualidade tinham mais facilidade para compreender o ambiente em que estavam inseridos e para ler as entrelinhas das conversas.

A explicação para esse resultado é a seguinte: quem lê ficção se conecta às experiências de vida dos vários personagens que encontra nos livros. As histórias fictícias aguçam a capacidade de compreensão, uma habilidade que o leitor leva automaticamente para a vida real.

Essa sensibilidade é essencial para trafegar nos relacionamentos profissionais. Pensando nisso, destacamos alguns livros de ficção que trazem reflexões sobre a vida, o trabalho e as grandes angústias do homem. Deixe o smartphone de lado, feche o e-mail e abra uma de nossas sugestões porque, como diz o poeta italiano Césare Pavese, "lavorare stanca", ou "trabalhar cansa".  Leia os livros e trabalhe sem perceber.




1. Um Jogador - Fiódor Dostoiévski

Editora 34 - R$  44 

Funcionário de um hotel, o narrador Aleksiéi Ivânovitch se apaixona por Polina Aleksandróvna, que o leva para o mundo dos cassinos. Lá, ele vê que a ganância e o vício em jogos podem destruir reputações, a começar pela dele.

Por que ler: A novela foi escrita por Dostoiévski porque ele mesmo estava endividado por causa de excessos na mesa de roleta. Escrita em 20 dias, essa obra mostra os perigos do vício e da ambição.

2. O duplo - Fiódor Dostoiévski

Editora 34 - R$ 46

O Duplo retrata Golyádkin, um funcionário público que começa a enxergar a si mesmo duplicado. A imagem projetada representa o que Golyádkin gostaria de ser: respeitado, poderoso e rico. 

Por que ler: "É um livro que trata da fragilidade da alma humana. Que põe em questão nossa onipotência e nossa arrogância", diz o escritor e crítico literário José Castello, autor de Ribamar (Bertrand Brasil).

3. Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald

Penguin — Companhia das Letras - R$ 25 

Na alta sociedade americana, ninguém sabe ao certo quem é Gatsby, milionário que abre sua casa para festas luxuosas em que os convidados se embriagam com a aura do dinheiro e do poder. 

Por que ler: Para entender que as aparências enganam e que não saber lidar com o poder pode levar a consequências terríveis. 

4. Austerlitz  - W.G. Sebald

Companhia das Letras - R$ 43 

Jacques Austerlitz é um professor que viaja pela Europa em busca de dados que possam ajudá-lo a entender quem é. Separado dos pais aos 5 anos por causa do nazismo, o protagonista quer compreender como a história influenciou sua trajetória.

Por que ler: Neste misto de romance memorial com relato de viagem e narrativa histórica, Sebald revela que entender o passado é um modo de encontrar seu lugar no mundo e de se conhecer melhor.

5. O Processo - Franz Kafka

Editora 34 - R$ 34,45 

Em uma manhã, Josef K. é informado de que será preso — sem entender o porquê. Angustiado, o protagonista inicia sua peregrinação por tribunais e órgãos públicos tentando descobrir, em vão, qual teria sido seu delito.

Por que ler: Em O Processo, Kafka mostra que não temos controle sobre nosso destino e que a burocracia e a violência podem criar problemas inexistentes e impedir a tomada de decisões.

6. Macbeth - Shakespeare

L&PM - R$ 13

Atormentado pela previsão de três bruxas que insistem que ele será rei, o general escocês Macbeth fica dominado pela ascensão ao poder e não mede esforços para chegar ao trono. Influenciado por sua mulher, a ambiciosa Lady Macbeth, ele decide que trair o rei é o caminho mais simples para ter o que deseja.

Por que ler: Shakespeare mostra que a ambição desenfreada pode enlouquecer até as pessoas mais calculistas e sensatas.

Retirado da Revista EXAME: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/188/noticias/por-que-ler-os-classicos?page=3