quarta-feira, 26 de março de 2014

11 Sinais de que você está desesperado na busca por emprego

      Confira comportamentos que os recrutadores encaram como desespero na busca por uma oportunidade profissional e que podem prejudicar a imagem do candidato. Superar uma movimentação de mercado desastrada ou o encerramento inesperado de um contrato de trabalho passa necessariamente pelo controle da ansiedade.
    Muita gente “peca” neste momento ao se entregar ao desespero durante a procura por uma nova oportunidade. E essas pessoas podem comprometer sua imagem, ao tomarem atitudes impulsivamente.
Isso não significa que, ao menor sinal de desespero pela conquista de um novo emprego, o candidato será "limado" de um processo seletivo, explica Marcelo Olivieri, gerente executivo de vendas da consultoria de recrutamento Talenses.
      O risco está mesmo no comportamento que resulta dessa aflição. “A gente entende que é um momento complicado. Mas quando a pessoa não consegue se controlar, pode adotar comportamentos que deixam uma má impressão”, diz Olivieri. EXAME.com pediu ao headhunter que citasse quais são estas atitudes e comportamentos que deixam transparecer o desespero e em que medida elas podem comprometer o sucesso na conquista de uma nova oportunidade. Confira os sinais:

1 Você se candidata para posições muito abaixo da sua qualificação

O primeiro indício de desespero por uma recolocação rápida ocorre já na escolha das oportunidades para se candidatar. “Quando a pessoa se candidata para posições muito inferiores ao seu nível de qualificação ou de remuneração é um indício de que está desesperada para conseguir emprego”, diz Olivieri. Do lado das empresas, o receio é que o candidato esteja adotando o lema “trabalho chama trabalho”. “Surge a insegurança em relação à permanência desse profissional, se ele vai ficar apenas até encontrar outra vaga”, diz Olivieri.

2 Você exagera para provar que é perfeito para aquela vaga

Na ânsia de mostrar que é a pessoa certa para aquela oportunidade, o risco aqui é exagerar na hora de discorrer sobre seus predicados profissionais. “Às vezes, o profissional cita uma experiência específica e, quando a gente vai checar, não é bem assim como ele contou na entrevista”, diz Olivieri. Mentir é o que mais pode comprometer o candidato neste momento. É o inglês intermediário dito como fluente, é a participação em um projeto transformada em liderança informal, e por aí vai. “É um ponto mais subjetivo. Mas a gente percebe quando a pessoa tenta se vender de forma exagerada”, diz Olivieri. O risco é deixar de ser convidado para outros processos seletivos. “Muitas vezes, para aquela vaga ele não tem qualificação, no entanto, poderia ser convidado para outros projetos. Mas quem adota este tipo de atitude deixa o recrutador com pé atrás”, diz o headhunter.

3 Você é prolixo durante a conversa com o recrutador

Transformar a entrevista de emprego em um monólogo sobre suas qualidades profissionais também é indício de desespero que os recrutadores notam, segundo Olivieri. “Muitas vezes são feitas perguntas objetivas ou até mesmo fechadas, com resposta sim ou não, mas o candidato aproveita a sua vez de falar para dizer outras coisas e acaba nem respondendo à pergunta”, diz Olivieri.



4 Você tenta convencer que é apto para a posição quando não é

A falta de experiência e de qualificação está explícita no currículo, mas o candidato desesperado tenta convencer de que elas estão lá, em algum lugar da sua trajetória. “Por exemplo, a oportunidade é para vendas, o candidato tem currículo todo na área marketing e tenta convencer que deve ser considerado no processo porque tem as características para aquela posição”, diz Olivieri. Nesse momento, a luz vermelha se acende: mais do que uma transição de carreira, o profissional está buscando o que vier pela frente. “A gente vê que se fosse uma vaga pra engenharia, ele falaria a mesma coisa”, diz.

5 Você não aceita não como resposta

Um indício muito comum de desespero, diz o headhunter da Talenses, é não receber bem o feedback de um processo seletivo quando ele é negativo. “Na hora de ligar para avisar que o candidato não foi selecionado para a posição, ele ainda tenta convencer de que está apto para a função. Isso é mal visto”, cita Olivieri.

6 Você diz na entrevista que precisa do emprego e pede ajuda

O auge do desespero é dizer ao entrevistador que precisa muito do emprego e coroar a frase com um sonoro “por favor, ajude-me”.  “A gente entende que é uma situação difícil, mas pedir ajuda é muito ruim e antiprofissional”, lembra Olivieri.

7 Você usa problemas pessoais para comover o recrutador

Contas atrasadas, doença ou problemas na família são situações que tiram o foco de qualquer pessoa.
Mas construir um discurso recheado de lamúrias e se colocar no papel de vítima só vai arranhar a sua imagem, segundo o especialista. “Tem candidato que usa problemas pessoais na tentativa de fazer com que o recrutador se sinta na obrigação de evoluir com ele no processo seletivo”, diz Olivieri. O especialista destaca que problemas pessoais só devem ser postos à mesa durante a entrevista quando fizerem sentido. “Por exemplo, se for uma posição que exija disponibilidade para viagens, faz sentido dizer que não está tão disponível porque tem um familiar que está muito doente”, explica.

8 Você liga insistentemente para o recrutador

É interessante entrar em contato com o recrutador após a entrevista, mas tem gente que vai ao extremo da insistência. E quem faz isso acaba se “queimando”. “Já aconteceu de pessoas que me ligavam de duas a três vezes ao dia para saber se já havia resposta. Até mensagem por Whatsapp me mandavam”, conta Olivieri. O resultado de um processo seletivo envolve reuniões e decisões que um conjunto de pessoas, lembra o headhunter. “E, por isso, muitas vezes atrasa”, diz. Paciência é uma virtude, não se esqueça.

9 Você chega muito antes do horário da entrevista e já avisa que está lá

Neste caso, trata- se apenas de um indício de ansiedade e não há nada que desabone o candidato, apenas pelo fato de chegar muito mais cedo à entrevista. “Às vezes a entrevista é às 14h e ao meio-dia a recepção já avisa que o candidato está esperando”, diz Olivieri.  Para quem não quer correr o risco de atrasar e, por isso, prefere chegar bem antes ao local, Olivieri recomenda esperar um pouco antes de avisar a recepção. “O candidato pode aproveitar, para tomar um café”, diz.

10 Você deixa transparecer nervosismo fora do comum

Ansiedade é comum, mas perder o controle emocional durante a entrevista só vai prejudicá-lo, segundo Olivieri. Mão trêmula, perna que não para de balançar, palavras que somem da mente são aspectos que deixam explícito o nervosismo.  E quando as emoções passam do limite aceitável, o risco é não conseguir mostrar todo o seu potencial durante a entrevista.

11 Pressionar o recrutador após a entrevista

A entrevista mal terminou e antes de estender a mão para o recrutador o candidato já quer saber se tem chances de aprovação. Está criada uma saia justa para o entrevistador. “Tem candidato que pressiona, quer saber se ele tem o perfil da posição e se será aprovado para a próxima etapa”, diz Olivieri.  Por mais curioso que você esteja, vale lembrar que outras pessoas ainda podem ser entrevistadas o que pode permitir reviravoltas no processo.

Retirado da revista Exame: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/11-sinais-de-que-voce-esta-desesperado-na-busca-por-emprego?page=1

quarta-feira, 19 de março de 2014

Confira os comportamentos irritantes que você deve evitar no ambiente de trabalho

Confira as atitudes e os comportamentos que mais incomodam o expediente dos profissionais, segundo especialista em etiqueta.

1 - Atrasar (sempre)
É difícil manter uma pontualidade britânica com engarrafamentos bem brasileiros para enfrentar todos os dias nos grandes centros urbanos. Mas, fazer do atraso a regra pode ser bem irritante para quem precisa ficar esperando.
“A noção de tempo, no Brasil, de maneira geral, não é muito rígida. É mais flexível”, diz a especialista em etiqueta profissional. Mas fazer do atraso a regra pode ser bem irritante para quem precisa ficar esperando.

2 - Os indiscretos e os fofoqueiros
“Apesar de já ter ouvido pseudo-consultores dizerem que fofoca é saudável no ambiente de trabalho, porque permite que as novidades corram, geralmente só coisas depreciativas são propagadas”, diz Maria Aparecida.
Divulgar assuntos sigilosos e fazer perguntas deselegantes ou indiscretas também são fonte de desconforto no escritório, de acordo com ela.



3 - Falar demais
Nada mais irritante do que estar concentrado em uma atividade e ser interrompido a todo o momento pelo colega que deseja contar os seus feitos e suas histórias deste  e de outros carnavais.
“Há pessoas que falam demais, sem se tocar que estão sendo desagradáveis”, diz Maria Aparecida.
E quando a sua mesa é de frente para o cantinho do café, obrigando-o a conviver com as rodinhas e os animados grupos de bate papo que se formam por ali?
Depois da quarta rodinha em menos de 2 horas, a irritação começa a dar sinais mais claros.

4 - Conquistadores de plantão
Roupas insinuantes, atitudes provocantes. Este tipo de comportamento, de apostar na sedução para chegar onde se quer, também é observado pela especialista como um dos que mais incomodam.

5 - Bajuladores, oportunistas, falsos e carreiristas
Alguns apostam na bajulação como meio de subir mais rápido na carreira. Nada mais irritante do que conviver com um colega de trabalho assim.
Outros lançam mão de estratégias oportunistas que muitas vezes acabam em homéricas “puxadas de tapete”. “E há os vulgos traíras”, acrescenta Maria Aparecida.
Uma atitude bastante comum do oportunista é manter o radar ligado para os erros, dos outros, é claro. “São pessoas que ficam atentas a qualquer falha e tiram partido disso para se promover”, explica. No mundo corporativo, também não faltam histórias de apropriação indébita de ideias e iniciativas.
E, por fim, os carreiristas, que identificam relações internas de poder e sabem muito bem tirar proveito delas.“Sob o lema ‘os fins justificam os meios’, são pessoas que se valem de expedientes escusos para subir na carreira”, explica Maria Aparecida.

6 - Os piadistas
Senso de humor é uma virtude celebrável, mas há sempre aqueles que “perdem a mão” e partem para brincadeiras de mau gosto ou apostam em piadas que ofendem.
Escatologia e preconceito lideram a lista de temas que mais incomodam. “É preciso pensar que o senso de humor varia de pessoa para pessoa”, diz Maria Aparecida. O que faz um amigo “rolar de rir no chão” pode ofender um colega de trabalho.

7 - Encher a caixa de e-mails com mensagens desnecessárias
Ainda há quem considere o e-mail corporativo uma espécie de WhatsApp do escritório. Sobrecarregar a caixa de entrada dos colegas com mensagens desnecessárias dentro e fora do expediente tira muita gente do sério.
“Muitas vezes pessoas que não fazem parte do contexto são incluídas nos destinatários”, diz Maria Aparecida.

8 - Sobrecarregar o olfato alheio
Incenso, plantas aromáticas, perfumes e odores corporais acentuados incomodam o nariz alheio.
Alimentos com cheio forte também deveriam ser banidos da mesa de trabalho. “Cabe também às empresas prover um local adequado especificamente para refeições dos funcionários”, diz Maria Aparecida.

9 - Os barulhentos
Ninguém quer um clima de silêncio sepulcral no escritório. Mas muito barulho por nada é irritante.
Em tempos de espaços amplos e coletivos de trabalho, celulares de tocam alto e insistentemente, conversas no modo viva-voz e gritaria são grandes vilões da concentração.
O mesmo ocorre com aqueles barulhinhos obsessivos. “Tamborilar os dedos, bater a caneta, amassar embalagens e cantar alto”, cita a especialista.

10 - Os pegajosos
Tem gente que adora encurtar a distância física. Abraçar, beijar, apostar na proximidade ao falar são hábitos que podem ser aceitáveis para uns e desagradáveis para outros, diz a especialista.
Tapinha nas costas, mão ao redor do pescoço e outros tipos de toques, comuns na cultura brasileira, podem incomodar quem não está acostumado ao “calor humano”.

11 - Pegar o que é dos outros e não devolver
Voltar de férias pode ser um pesadelo para quem convive com pessoas deste tipo. É a sua cadeira que sumiu, as canetas que desapareceram, o mouse e o teclado que foram trocados na sua ausência.
Pedir dinheiro emprestado e nunca devolver também é um hábito irritante. “Estar sempre sem dinheiro no happy hour, mas comer e beber deixando que os outros paguem, por exemplo”, cita a especialista.

12 -  Quando adiar é o lema
A reunião que era para hoje, mas foi ficando para amanhã e que vai ser remarcada, depois de amanhã, para a próxima semana.
O projeto que não sai nunca no prazo, o relatório que era para a semana passada, mas será entregue na próxima.
Não é só no que diz respeito aos compromissos e reuniões que o atraso incomoda. Postergar a entrega de tarefa pode prejudicar uma equipe inteira, diz Maria Aparecida, assim como fazer tudo de última hora.

13 - O sempre ausente
Quando a ausência não justificada é um hábito, o incômodo fica evidente. Afinal, para que não haja prejuízo nos processos alguém tem que trabalhar mais para que a falta do colega não prejudique a produtividade do setor ou do departamento.

14 - O arrogante e/ou dono da verdade
Aquele profissional que se acha o máximo e conta vantagem o tempo inteiro não passa despercebido.
Seu comportamento irrita a todos os que percebem os contornos da sua arrogância. “São pessoas que querem se sobressair a qualquer preço”
Quem insiste em ser o dono da verdade também é notado pela chatice desse comportamento, logo de cara.
“Interrompem as pessoas, geralmente para contradizê-las. Criticam muito, e, na maior parte das vezes, quando têm plateia”, explica Maria Aparecida.
Um comportamento recorrente em pessoas deste tipo é humilhar as outras pessoas, diz a especialista. “Nas reuniões multinível, humilham os colaboradores de escalão mais baixo”, diz ela.

15 - Os “caixas de Pandora” e os “profetas do Apocalipse”
Falar apenas coisas negativas, semear discórdia, jogar uns contra os outros. Estes são as principais “atribuições” dos profissionais classificados por Maria Aparecida como “caixas de Pandora” do escritório. “São pessoas muito nocivas e que acabam com o clima interno de qualquer empresa”, explica.
E quem se lembra da hiena Hardy, o símbolo máximo do pessimismo imortalizado nos desenhos Hanna Barbera ? “Ó vida, ó azar” é o seu bordão mais famoso. “Os Hardys do escritório são aqueles que só chegam dando notícia ruim e reclamam de tudo”, diz Maria Aparecida.
Demissões em massa, o novo chefe que é um monstro e a iminência de falência da empresa são algumas de suas notícias preferidas. 


Retirado de: Revista EXAME - http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-15-comportamentos-mais-irritantes-para-se-ter-no-trabalho?page=3

terça-feira, 11 de março de 2014

Veja como mandar bem em uma entrevista em 13 passos!

Se você foi convidado para uma entrevista presencial com um recrutador ou com seu potencial gestor, é sinal de que já passou por um funil e tanto no processo seletivo. Você pode — e deve — ficar animado, mas de jeito algum pode achar que já venceu o jogo. Para se sair bem nesta etapa, além de respirar fundo, é claro, você precisa pensar no que vai dizer, na forma como vai organizar sua fala e se preparar para as mais variadas perguntas.

1. Preparando a memória

Dias antes da entrevista, pare para pensar nas situações mais importantes da sua vida profissional. O ideal é que você selecione de 5 a 10 situações e avalie o papel que você desempenhou em cada uma, o que você aprendeu, quais foram os desafios etc. “Essa dica é muito importante para quem vai passar por uma entrevista por competência, aquela em que o entrevistador pergunta sobre situações passadas em que o candidato precisou trabalhar sob pressão ou teve de liderar um grupo, por exemplo”, explica Fernanda Thees, sócia-diretora da Loite, empresa de orientação de jovens para carreira e para processos seletivos. Isso porque, na hora do vamos ver, você pode estar nervoso e não se lembrar dos melhores exemplos para contar. Quando selecionar essas situações, observe que cada uma pode se encaixar em diversas competências — liderança, trabalho em equipe, comunicação, resiliência etc. “É a melhor forma de você se preparar já que nunca vai saber ao certo que pergunta terá de responder na hora.”

2. Para quem não tem experiência profissional

Se você nunca trabalhou, pode pensar nas principais situações da sua vida escolar ou em família, por exemplo. “O importante é explorar as experiências por que você já passou”, ressalta Caroline Cobiak, consultora interna da área de Jovens Profissionais da Across, especializada em recrutamento de programas de estágio e trainee. E aqui valem os trabalhos em grupo da faculdade, a viagem com os amigos, o intercâmbio que fez sozinho, a festa que organizou etc.

3. Método de estrela

Na entrevista, principalmente para quem já tem bastante experiência profissional, é sempre importante mostrar resultados. Para apresentar suas entregas e realizações profissionais você pode utilizar a técnica STAR, estruturando os casos em Situação-Tarefa-Ação-Resultado. “Dessa forma, você consegue mostrar uma sequência lógica e estruturada de suas conquistas”, afirma Denise Barreto, sócia-fundadora da GNext Talent Group, especializada em recrutamento e seleção.

4. Com chave de ouro

O ideal, segundo Fernanda, da Loite, é que você sempre termine as suas falas com alguma coisa positiva. Por exemplo, você pode finalizar uma história contando que, quando concluiu determinado projeto, foi promovido. “Provavelmente o entrevistador vai pegar um gancho no que você diz por último e, se o gancho vier de alguma coisa positiva, ele tenderá a continuar o assunto”, explica ela. Por outro lado, se você terminar a fala com alguma coisa negativa, como uma demissão, ele tende a perguntar, por exemplo, por que você foi demitido etc. A dica é especialmente válida quando a entrevista for baseada nas informações do seu currículo.



5. Perguntas absurdas

Algumas empresas fazem, sim, perguntas bem esquisitas na hora da entrevista. Já ouvimos falar em “quanto pesa uma girafa”, “quantas bolas de gude cabem num avião” ou até “quantos McDonald’s existem em São Paulo”. Essas questões — aparentemente engraçadinhas — podem parecer só uma pegadinha, mas, em grande parte dos casos, são feitas para testar o seu raciocínio lógico. O mais comum é que elas sejam aplicadas em bancos de investimento e consultorias, além de empresas modernas como o Google, que é muito adepto desse tipo de questionamento para todas as posições. Se você se deparar com uma pergunta desse tipo, demonstre como você é capaz de estruturar seu raciocínio para chegar a uma resposta lógica, que não necessariamente precisa estar correta. “No caso da pergunta do McDonald’s, por exemplo, conheço uma pessoa que fez uma regrinha de três e foi aprovada no processo seletivo”, conta Fernanda, da Loite. O candidato respondeu mais ou menos assim: na minha cidade, que tem x habitantes, há x McDonald’s. Em São Paulo, há mil vezes os habitantes da minha cidade, logo, deve haver mil vezes a quantidade de McDonald’s que existem lá. Simples assim.  “O importante é usar a lógica e o repertório que você tem para demonstrar que entendeu a pergunta e estruturou bem seu pensamento.”

6. Sorriso amarelo

Há casos também em que esse tipo de pergunta aparentemente absurda é feita para “quebrar o gelo” e observar a reação do candidato. “Não existe resposta certa ou errada, o que conta é a percepção do recrutador diante da resposta, seja ela qual for”, afirma Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching. Portanto, vale a pena ter bom humor e evitar aquele “sorrisão amarelo” de quem não tem ideia do que vai dizer, ok?

7. Fazendo a lição de casa

Outra questão que frequentemente aparece nas entrevistas é “Por que você quer trabalhar aqui?”. Pode parecer uma perguntinha à toa, mas por trás dela existe a vontade de a empresa encontrar profissionais com valores alinhados aos seus. Pode acreditar que não existe resposta pronta para essa questão. Para respondê-la, você tem, sim, de fazer a lição de casa e pesquisar tudo o que puder sobre a empresa – desde o setor em que ela atua, suas características de gestão, seus dados financeiros, seus desafios, seus concorrentes etc. “Muita gente confunde a empresa com a marca e responde que é consumidor da marca desde criança e sempre sonhou em trabalhar na empresa”, explica Caroline, da Across. Segundo ela, não é isso que o entrevistador quer saber. Ele quer ver se você acha bacana o horário flexível que a empresa oferece, por exemplo, ou a sua informalidade entre chefes e subordinados.

8. Perguntas são bem-vindas (e bem vistas)

Não é apenas respondendo as perguntas do entrevistador da melhor forma que você pode ganhar pontos com ele. Sabia? Outra estratégia bem interessante é a de fazer perguntas que demonstrem primeiramente que você pesquisou informações sobre a empresa e, em seguida, que tem interesse pela empresa e pela vaga em questão. Para começar, tome o cuidado de não perguntar coisas que você poderia saber dando uma simples busca pela internet. Se a entrevista for para uma oportunidade de trainee, por exemplo, você pode perguntar como é a retenção dos talentos na empresa. “Pergunte, por exemplo, quantos trainees a empresa teve no programa anterior, quantos permanecem lá, quantos viraram gestores”, recomenda Caroline, da Across.

9. Totalmente Big Brother

Fique também atento a todos os seus gestos desde o momento em que chegar à empresa. “Você pode estar sendo analisado já na recepção, na forma como trata o atendente”, alerta José Roberto, do Instituto Brasileiro de Coaching. Gentileza e educação nunca fazem mal.

10. Coerência nas redes sociais

Se você está nas redes sociais, por mais que tente proteger sua privacidade, pode estar certo de que o recrutador já deu uma espiadinha no que você anda fazendo por lá. Portanto, vale a velha recomendação de pensar antes de postar qualquer coisa. Além disso, na hora da entrevista, seja coerente com seu perfil das redes. Não diga, por exemplo, que não bebe, se já postou uma foto com copo de cerveja.

11. Nem pense em mentir

Contar uma mentira, aumentar uma coisinha aqui e outra ali é muito arriscado em qualquer tipo de entrevista. O recrutador — lembre-se disso — é uma pessoa treinada para perceber esses deslizes. Ele faz isso o dia inteiro e tem experiência no assunto…

12. Cuidados essenciais

Na hora de escolher o que vestir, procure algo que combine com sua área de atuação. O ideal é usar uma roupa bem cuidada, mas com que você se sinta confortável (e não como se estivesse usando uma fantasia). Na dúvida, prefira cores neutras e formas simples.

13. Seja você

Por fim, mesmo que você esteja sob pressão, nervoso, ansioso, tente ser você mesmo na conversa com o entrevistador. “Somente se você se colocar de forma genuína, autêntica e verdadeira é que será lembrado pela sua individualidade”, afirma Denise, da GNext.
Boa sorte!

Retirado do site: www.vagas.com.br