sexta-feira, 26 de julho de 2013

Qual imagem você passa?

Se você vem colhendo resultados que não lhe agradam, talvez seja bacana perceber como se comunica com as pessoas que o rodeiam.

Falar alto não é sinônimo de extroversão nem de alegria, é indelicadeza mesmo. Sugiro que você preste atenção em seu tom de voz e baixe-o alguns decibéis ao percebê-lo fora do padrão dos colegas de escritório.

Falar errado não sinaliza simplicidade, mas falta de estudo. Ser simples é outra coisa. José Mindlin era um homem simples, Antônio Ermírio de Mo­raes­ é um homem simples.

Ter uma origem simples não significa obrigatoriedade de permanecer do mesmo jeito. Aproveite as chances que a vida lhe dá para refinar-se, para se educar. E lembre-se de que isso não lhe dá o direito de sair por aí, entre amigos e familiares, dando uma de menestrel do refinamento. 



Viagens ao exterior são experiências ímpares e oportunidades únicas de ampliar o conhecimento. Mas seja sensível. Muito cuidado com o que conta sobre sua vida pessoal e sobre você mesmo aos colegas de trabalho com os quais interage todos os dias.

Nem sempre existe intimidade entre o grupo de pessoas de um escritório e, se as confissões forem exageradamente íntimas, você só está mostrando aos colegas de trabalho quão indiscreto e inadequado é — se fala de suas coisas íntimas sem o mínimo pudor, o que fará então com informações confidenciais de sua empresa ou sobre questões pessoais dos colegas com os quais trabalha? 

Morda a língua, saiba mantê-la quietinha descansando em sua boca. Quando se trata de etiqueta social, falar é sempre prata e calar é sempre ouro. Sugiro especial atenção às suas escolhas de vestimenta para o trabalho pela manhã.

Como é que você quer mostrar seriedade se escolhe para seu trabalho modelos de roupa que sugerem tão somente sensualidade e vulgaridade? Como pensa que os outros o olham quando insiste em usar roupas inadequadas à sua faixa etária ou, ainda, modelos que já deveriam estar aposentados há décadas?

A lista de deslizes que levam os outros a nos julgar de forma equivocada é enorme. E o intuito deste artigo é fazê-lo mais atento ao que sua postura, suas escolhas de vestimenta, o teor de suas conversas e outros pequenos detalhes dizem aos outros sobre sua imagem.

Se você vem colhendo resultados que não lhe agradam, talvez seja bacana perceber como se comunica com as pessoas que o rodeiam. O primeiro passo para isso é pedir o feed­back dos pares em quem confia e aos superiores.  

Fonte: Revista Você SA

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Homens e Mulheres, prioridades diferentes ao buscar emprego

Na hora de procurar um emprego, equilíbrio entre vida pessoal é profissional é prioridade para mulheres, enquanto homens estão mais focados em oportunidades de progressão. É o que revela um estudo da Randstad nos Estados Unidos.
Embora salários e benefícios sejam os fatores mais importantes para ambos os gêneros, o levantamento mostrou que aquilo que homens e mulheres procuram em um novo emprego são significativamente diferentes. Aproximadamente 40% das mulheres entrevistadas consideram flexibilidade um importante atributo. Apenas 26% dos homens concordam.

Além disso, 42% dos homens entrevistados disseram estar em busca de oportunidades para crescer, entre as mulheres foram 36%. O levantamento mostrou também que para 44% das mulheres e 35% dos homens o local de trabalho é bastante relevante.
Quanto a "saúde" financeira da companhia, 35% dos homens e 28% das mulheres avaliam como um fator importante.
O levantamento ouviu sete mil estudantes e profissionais empregados e desempregados com idades entre 18 e 65 anos nos EUA.
Fonta: Revista Você RH

terça-feira, 23 de julho de 2013

Consultora fala sobre o valor do diploma

Consultora Adélia dos Santos afirma que o diploma pesa bastante na hora do empregador decidir quem vai contratar para determinada vaga. Tanto os cursos de graduação, como os de ensino técnico, são fundamentais para quem quer uma boa colocação no mercado de trabalho.


Clique no link e veja o vídeo!

Contato: adelia@competenza.com.br

http://ricmais.com.br/sc/meio-dia-itajai/videos/consultora-fala-sobre-o-valor-do-diploma/

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Especialista fala sobre o processo seletivo nas empresas

Adélia dos Santos, especialista em gestão de recursos humanos, explica que as empresas utilizam as informações fornecidas pelos candidatos através dos currículos, mas também aplicam uma entrevista por competência para selecionar o melhor profissional.

Veja o vídeo!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

20 Perguntas que você deve fazer ao recrutador!

Especialistas indicam 20 perguntas que você deve fazer ao recrutador antes de aceitar um convite de emprego.

A entrevista de emprego virou um processo rigoroso, em que as empresas deslocam uma série de profissionais para avaliar e falar com o candidato — um diretor, uma pessoa de RH e o chefe imediato. Isso ocorre porque elas querem ter certeza de estar contratando a pessoa certa. O candidato também tem o direito — e a responsabilidade — de saber se ele vai dar certo na vaga.
Para isso, deve aproveitar a entrevista de emprego para se informar. Isso se faz perguntando. Ouvimos o coach Cláudio Yusta  e os headhunters Luiz Carlos Cabrera, da Amrop Panelli Motta Cabrera, e Sheila Nowicki para selecionar 20 perguntas que você deve fazer antes de aceitar um convite de emprego.



Perguntas pessoais

O enfoque é você e o objetivo é entender por que foi o escolhido entre outros candidatos. As questões servem para descobrir a imagem que a empresa faz de seu perfil profissional.

1. Por que você me escolheu?
2. Por que o cargo ficou vago? O que ocorreu com o profissional que o ocupava?
3. Qual é o principal conselho que você pode me dar para ter bom desempenho?
4. Que dicas você me daria para uma melhor adaptação?
5. Quais são as possibilidades de crescimento profissional que eu tenho dentro dessa organização? 

Há expectativas que estão na cabeça de seu chefe que ele não conseguirá dizer com facilidade. Entender essas coisas são o segredo de um início mais tranquilo no emprego. E, se você acha que não é bom em algo, conte para ele também. 

6. O que você espera de mim nessa posição? 
7. Existem mudanças que você quer que eu faça?
8. Quais são os pontos mais importantes que você vai considerar na minha avaliação no final do ano? 
9. Quais características fazem um profissional ser excelente na sua equipe?
10. Qual seu estilo pessoal de gestão? Esse mesmo estilo é adotado na empresa?
11. Quais tipos de comportamento você considera fundamentais para eu ser visto com um profissional de sucesso, além do resultado? 

Sobre o cargo  

Aqui, a meta é detectar a visão que a empresa e seu chefe imediato têm sobre o cargo que lhe foi oferecido. É importante ter uma clareza razoável do desafio que o espera e verificar se o trabalho condiz com suas competências e aspirações de carreira. 

12. Quais são os principais desafios da posição? 
13. Quais são as ações imediatas que você espera que eu tome e qual é o cronograma?
14. Fale da equipe que eu vou liderar. 
15. Quanto tempo eu tenho para apresentar um plano de ação?    
16. Quais as dificuldades que você enfrenta e eu vou ter de enfrentar na empresa e na área?

Sobre a cultura da empresa 

Nas entrevistas que você fizer, tente entender como a companhia é percebida pelas pessoas que lá trabalham. Veja qual é a cultura e quais são os valores considerados importantes. Compare as respostas que cada profissional dá a você e se elas têm consistência entre si.

17. Quais os valores que você detectou em mim que combinam com os da empresa?
18. Na sua trajetória nessa companhia, quais valores que você aprendeu são importantes para mim?
19. Como você vê a empresa daqui a cinco anos?

20. Quais tipos de comportamento são inadmissíveis na cultura dessa empresa?

terça-feira, 16 de julho de 2013

Potencialize os pontos fortes de seus colaboradores

Talento é excelência. E não se atinge essa excelência forçando uma aptidão que não é natural, mas sim quando se treina e fortalece as características e pontos fortes já presentes em cada um de nós. Hoje em dia as organizações estão em busca da perfeição e se não a encontram, tentam transformar o bom em ótimo.
Para tentar estimular características não presentes nos profissionais, as empresas investem recursos e oferecem treinamentos em excesso que geram uma expectativa de resultados que nem sempre é alcançada, já que o profissional pode não ter aptidão nata para a função ou projeto.

As empresas precisam perceber que é mais positivo potencializar os pontos fortes e não tentar melhorar os pontos fracos de seus funcionários e, assim, não gerar a cobrança de resultados em tarefa as quais não se possui habilidade para exercer. O trabalho forçado e treinado à exaustão pode ficar bom, mas nunca será excelente.
Nos processos seletivos, as organizações que estão focadas apenas na conquista de resultados em curto prazo avaliam o perfil técnico e deixam de lado o perfil comportamental do candidato. Porém, às vezes, é melhor abrir mão da “pressa” e tentar encontrar um profissional que possa contribuir para a construção de um futuro mais concreto para a organização. É necessário avaliar se ele tem a ver com a cultura da empresa e se está dentro do perfil procurado. O aprimoramento técnico é facilmente moldado e aperfeiçoado enquanto o comportamental, dificilmente se consegue mudar.
O autor Marcus Buckingham afirma que "As pessoas não mudam tanto assim. Não perca tempo tentando colocar para dentro o que foi deixado para fora. Tente colocar para fora o que foi deixado dentro. Isto já é difícil o bastante.” Assim, o que precisamos é identificar, reter e liderar os talentos pelos seus pontos fortes, para que esses profissionais consigam estar em constante desenvolvimento e superação dentro do ambiente de trabalho.

Fonte: Revista VOCÊ RH

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Pesquisa revela que as pessoas consideram que redes sociais são fundamentais na busca por emprego

O uso de redes sociais na busca por oportunidades de trabalho foi comentado por 90% dos participantes de pesquisa realizada pela rede de universidades, Universia, e pelo site de empregos Trabalhando.com. O estudo, que objetiva esclarecer as impressões dos estudantes universitários em relação à formação e o trabalho, foi realizado em dez países e contou com a participação de mais de nove mil pessoas.

Dos 10% que não acreditam que as mídias sociais possam ajudar na busca por emprego, 44% considera que estas plataformas expõem aspectos informais da vida, como questões íntimas que podem prejudicar a vida profissional.
Os 54% de entrevistados que já procuraram emprego nas redes, utilizaram, na maior parte da vezes a plataforma social Google+ (34%) e o Facebook (32%). Outros 27% utilizam o LinkedIn, enquanto apenas 7%, o Twitter.
Embora seja crescente o uso das redes sociais como ferramenta para conseguir emprego, apenas 23% conquistaram uma posição dessa maneira.
Os países ouvidos foram Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Espanha, México, Peru, Portugal, Porto Rico e Uruguai.
Fonte: Resvista VOCÊ RH

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Funcionários brasileiros são os mais estressados segundo estudo.

Cerca de 42% dos 100 diretores de Recursos Humanos ouvidos pela consultoria Robert Half no Brasil afirmaram ser bastante comum, dentro de suas organizações, a presença de funcionários enfrentando situações de estresse e ansiedade.O Chile aparece em segundo lugar, com 33%. A média mundial foi de 11%.

Segundo a pesquisa, quando questionados sobre os fatores que contribuem para o quadro, excesso de carga de trabalho foi a causa mais apontada pelos diretores brasileiros (52%), seguido por falta de reconhecimento (44%) e pressões econômicas (38%).
Em relação as iniciativas que podem ser implantadas pelas companhias para solucionar esse problema, 60% apostam no trabalho em equipe e 51% na reestruturação das funções de trabalho e tarefas.
O levantamento foi realizado com 1 775 profissionais de 13 países.

Fonte: Revisa VOCÊ RH

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Retendo Jovens Talentos

Os Millennials, também conhecidos como Geração Y - jovens nascidos após 1980 - são bem diferentes da Geração X, referência para muitos profissionais de Recursos Humanos, e é difícil agradá-los. Planos de carreira, estabilidade e bons seguros de saúde já não são suficientes para mantê-los nas empresas. Os gestores vem tentando desvendar os segredos para cativar esse novo perfil profissional, mas a tarefa pode ser mais simples do que parece.

Grande parte desses jovens têm dificuldade em se manter em um emprego e respeitar a hierarquia imposta nas empresas. Não há disposição para fechar um acordo de longo prazo com pequenos ganhos, eles procuram crescimento rápido. A solução então é conquistar a confiança desse colaborador e engajá-lo na cultura da empresa, construindo algo que tenha a ver com a visão dessa nova geração.

Esse jovem não tem o sentimento de coletividade como um forte, e tende a priorizar o crescimento pessoal acima das necessidades organizacionais. Por isso, é importante criar o sentimento "fazer parte" da companhia, ou seja, fazer com que ele se sinta parte indispensável de um time, que entenda o seu papel no resultado do trabalho em grupo.



Esses profissionais também não podem se sentir estagnados. Acostumados com as inovações tecnológicas e com a velocidade da internet, eles precisam sentir que estão em constante crescimento e que algo novo sempre pode acontecer. Constantemente conectados, não admitem problemas com internet, proibição de redes sociais e equipamentos ultrapassados no mercado de trabalho. O investimento em tecnologia é prioridade para eles.

Um plano de benefícios que esteja de acordo com a visão desses trabalhadores ajuda a mantê-los felizes e engajados. Descontos em academias, SPA’s, restaurantes naturais e farmácias são vistos como um plus desejável por estes profissionais.

Além disso, alternativas como flexibilidade de horários e de espaço, são, para eles, as mais importante, afinal, o trânsito é um inimigo real no ambiente corporativo e por serem ansiosos e prezarem qualidade de vida, esse jovens literalmente odeiam perder tempo parados. Sair de casa fora do horário de rush ou poder trabalhar de casa (home office) são soluções que mais os agradam.
Lidar profissionalmente com o jovem da Geração Y não é algo tão simples, mas se os canais de comunicação estiverem abertos e o diálogo for incentivado a relação fica muito mais fácil.



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Escape dos falastrões do Coaching!

Muita gente não sabe distinguir o bom profissional de coach dos falastrões de plantão. Mas há maneiras de descobrir se você caiu nas mãos de alguém mais interessado no seu bolso do que em seu desenvolvimento.

O coaching é uma das melhores formas de desenvolvimento profissional que existem. Ainda assim, muita gente duvida dessa modalidade de treinamento pessoal.

Só ocorre porque as pessoas ou desconhecem o processo ou passaram por uma experiência ruim com um picareta. Afinal, esse mercado se tornou um filão lucrativo, atraindo muita gente despreparada para atuar como coach. Mas como saber se você está diante de um bom orientador? Confira as dicas a seguir.



Sensação de descoberta

Uma forma de saber se você está diante de um bom coach é notar se ele faz perguntas e dá feedback. Existe, porém, algo além disso. O processo pode ser doloroso ou motivador: quando é motivador é coaching, quando é doloroso é só enganação.

O coaching é motivador porque o cliente descobre possibilidades onde antes só enxergava velhas soluções, e isso traz uma agradável sensação de realização. Mas como isso funciona? 
Na verdade, todos os que já experimentaram essa sensação de descoberta já sabem a resposta de forma intuitiva desde a escola. Naquela época, ao ajudar um colega com uma matéria, descobrimos que sabíamos mais do que pensávamos saber, pois o ato de transformar pensamentos em linguagem nos faz “reinventar” o que já sabemos. O mesmo ocorre em um processo de coaching. Mas isso acontece com todos ou só é bom para alguns? 

Processo livre

O coaching é uma escolha, pois o processo de reflexão e de transformação precisa ser livre, e não submisso. No caso de processos de coaching organizados pelas empresas, o patrocinador deve ficar atento se o executivo está passando pelo processo realmente por livre escolha ou se está se submetendo com receio de ficar “mal na foto”.

No caso de o processo ser por livre escolha, os resultados podem ser inúmeros, desde o aumento de autonomia, passando pelo desenvolvimento de competências até a reinvenção do profissional. Tudo depende de até onde vai a vontade de se aprimorar. 

Ferramenta e feedback: ruim

O que vem acontecendo no mercado é o que chamo de “uma ferramenta e umas feedbecadas”. O processo começa com a aplicação de uma ferramenta de análise de perfil seguida de poucas reuniões de feedback. 

Um coach recém-formado facilmente vende o processo, que é barato para a empresa, aparentemente, e seguro para o coach, porque o receio de estar frente a frente com o cliente e não saber o que dizer ou fazer fica camuflado pelo uso do relatório, que promete avisar ao cliente em que ele precisa ser corrigido.

A falácia é: se a emenda não vem, o problema é o relatório ou o cliente que não soube aproveitar o processo, e não o coach. Os executivos que passam por essa “feedbecada” não mudam.  
É roubada quando...

O processo é pré-formatado, por exemplo, com 12 sessões predefinidas e cada uma abordar um assunto. Ora, é impossível formatar um processo de desenvolvimento de pessoas de maneira rígida e inflexível.

O resultado é que geralmente após os encontros o coach vai embora e o coachee volta ao que era antes. Isso ocorre porque o coach se arvorou a conhecer qual o melhor processo de desenvolvimento para o cliente e, assim, traiu a principal premissa do coaching que é “só  o cliente sabe o que é melhor para ele”.

Como escolher o coach

Se você está buscando um coach, preste atenção à formação dele. Saiba, porém, que só ela não é suficiente. Entreviste o coach e pergunte quem foi o supervisor dele e quem foi seu coach. Se ele nunca “precisou” de um coach, cuidado. Será que ele pensa que só precisa de coaching quem tem problemas e, portanto, ele, coach, não precisa? Fique atento, pois esse não é o profissional que você procura. 

O que ele deve saber

Um coach não precisa ser um especialista, só precisa conhecer a técnica e suas limitações. Ele não precisa conhecer o negócio, nem o segmento no qual a empresa atua, mas precisa distinguir culturas organizacionais e entender que nem tudo que é bom para o varejo é bom, por exemplo, para o executivo de óleo e gás. 

Só para problemáticos?

Coaching não é para os problemáticos, pelo contrário. É realmente voltado a quem quer ir além do que é esperado dele, pois sente que tem potencial para se desenvolver.

É verdade que algumas vezes, apesar do coachee querer muito, o clima na organização não o deixa seguro com relação à confidencialidade do processo, acreditando que o que for dito para o coach vá chegar ao conhecimento do chefe, que passam o processo todo fazendo teatro. Por isso, é importante que a empresa informe ao coach os resultados que vêm sendo alcançados, pois fazer teatro o tempo todo é impossível. 

Peça uma demonstração

Outra forma de distinguir um bom coach de um ruim é solicitar referências e uma demonstração. Até o RH que está contratando coaches para os executivos de sua empresa deve solicitar uma demonstração. Se ao fim da conversa perceber que descobriu uma resposta de valor, que não foi um conselho (o que seria consultoria) nem um ensinamento (o que seria mentoring) do coach, então pode contratar o profissional para a empresa.




Convidamos você para conhecer a Competenza Coaching! Serviço de qualidade! Para mais informações entre em contato a gente ou diretamente com a nossa Coach - Adélia Tabaczinski Dos Santos - adelia@competenza.com.br

terça-feira, 2 de julho de 2013

Compreendendo a Etiqueta no ambiente de Trabalho

Uma das maiores dificuldades da nova geração de profissionais, dizem os RHs, é entender os códigos e as etiquetas do mundo corporativo. Saiba como não dar mais um fora.

Você está acostumado a frequentar aulas, lidar com professores, colegas de classe, estudar e fazer provas. De repente, o jogo muda. É preciso vestir roupas formais, pensar antes de dizer o que vem à cabeça, além de entender e atender a uma hierarquia composta de coordenadores, gerentes e chefes.

A chegada de um jovem ao mercado de trabalho é cheia de expectativas. A empresa quer ver logo o conhecimento e a criatividade do sangue novo. E o jovem tem ânsia de mostrar ao mundo a que veio.
Tanta ansiedade pode dificultar a leitura do ambiente de trabalho. Quando é a hora de pedir aumento? Como fazer sugestões para o chefe? Qual o momento certo de falar de uma promoção? Quando bate a dúvida e chega a insegurança, é preciso ter clareza sobre o que esperar da empresa e o que a companhia quer de você.

De acordo com a pesquisa Sonho Brasileiro, feita pela agência Box 1824 com jovens de 18 a 24 anos, 55% do público tem como maior sonho algo ligado ao trabalho. E 24% deles afirmam que seu maior objetivo de vida está relacionado à "profissão dos sonhos".



"Diante de tantos planos em torno do emprego, é esperado que num primeiro momento o jovem fique perdido e tenha dificuldade em lidar com o ambiente de trabalho", diz Danilca Galdini, sócia da Cia de Talentos.

Segundo a consultora, hoje essa "inadequação" é mais evidente por causa da educação que os jovens recebem.

"A geração anterior era treinada para entender ambientes. Quando uma criança aprontava, os pais olhavam feio e ela precisava sacar o que tinha feito. Agora, quando uma criança leva bronca, os pais explicam o porquê, eles ‘leem’ o ambiente por ela. A consequência é a dificuldade de entender sozinha o contexto de uma situação".

Quando as dúvidas aparecem, o mais importante é não ter vergonha de perguntar. “Se tiver liberdade, fale com seu chefe. Senão, consulte o RH. Faça perguntas para entender como deve se vestir e como as pessoas da equipe se comunicam”, explica a consultora de carreira Vicky Bloch.

Ela ressalta que é essencial não entrar no mercado de trabalho só depois da faculdade: "Os estágios são importantes para aprender e começar a entender os códigos das empresas".

Copiar o comportamento de um colega de trabalho não é a melhor opção para quando bate a insegurança. "Isso pode inibir seu desenvolvimento, pois tolhe a própria sensibilidade. Para saber como agir é preciso ter um distanciamento das situações e se esforçar para analisar as posições de outras pessoas", diz Tiago Matheus, psicanalista e professor da Fundação Getulio Vargas de São Paulo.

Ruan Bianco, de 23 anos, quase caiu nessa armadilha em um momento de insegurança. Ele é formado em farmácia pela Universidade de São Paulo, mas o gosto pela área de negócios levou-o ao setor de inteligência de mercado da Daiichi Sankyo, empresa japonesa do ramo farmacêutico.

"Eu não entendia muitas coisas que meus colegas, formados em administração, diziam. Fiquei perdido e não sabia me posicionar”, diz. Depois de procurar a orientação de um coach, Ruan reverteu o jogo. “Comecei a usar meu conhecimento técnico como diferencial. Quando coloquei isso a meu favor, me destaquei, consegui reconhecimento e acumulei outra função”, afirma Ruan, que é analista júnior de inteligência de mercado — e agora também de novos negócios.

“Você deve pensar que precisa ser aceito sem ser igual aos outros”, diz Vera Martins, consultora e professora da Fundação Vanzolini. “É preciso saber o que aproxima e o que afasta as pessoas. Quando você mostra respeito pelo cargo do outro, gera uma emoção positiva nessa pessoa. Resultado: a pessoa vai se sentir querida por você, o que facilitará as relações com ela.”

Dependendo da cultura da empresa, para mostrar que se respeita um profissional mais experiente, deve-se pedir permissão para dar uma nova ideia. Analise antes se a hora que escolheu é a melhor — você pode não ser aceito, por exemplo, se chegar com uma novidade num momento em que a pessoa está insegura ou, ainda, na frente dos outros.

Conversar com o chefe direto é uma via fundamental para resolver os problemas. Mas, antes de chegar até ele, ouvir a opinião de colegas pode ajudar a clarear as ideias. É estar disponível para aquele papo no cafezinho, por exemplo. Isso pode ser muito bom para conhecer o funcionamento de seu departamento, os códigos e até os tabus que há por ali.

O apoio da família também é importante. “Seus pais sempre terão algo a agregar sobre seus problemas, não importa qual a profissão deles”, diz Daniela de Rogatis, consultora na área de educação em família. “Estudar sobre o assunto de que se tem dúvida dá mais repertório. Muitos problemas são resolvidos entendendo a história da empresa em que trabalha. É fundamental respeitar as estruturas existentes”, diz Daniela.

Para trocar ideias e se relacionar com tranquilidade, é necessário ter muita clareza do que é possível dentro da empresa. Caso sua expectativa seja uma promoção, pare e pense: "Será que onde trabalho isso é possível?" Antes de conversar com o gestor, analise o momento pelo qual a companhia está passando, se há condições para que essa subida de cargo aconteça.


"Vá entender primeiro o que é esperado do cargo que você tem e se, dentro disso, há algo que ainda esteja faltando, para depois falar sobre a promoção", afirma Danilca.

Retirado de: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/180/noticias/como-ler-seu-ambiente?page=3