quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


Ser resiliente é bom?


Resiliência virou moda. Falamos sobre RH, o termo logo aparece. Citamos management e lá está ele novamente. Outro dia até num discurso em um aniversário, ouvi o aniversariante citar a importância de ser resiliente.
Primeiramente vamos conceituar o termo.  Segundo uma das mais simples definições encontradas,  resiliência é: “a capacidade que alguns materiais apresentam de voltar a sua forma original após serem submetidos a tensão máxima”.
Perfeito. Entendi. Mas como transportá –lo para o mundo do management ? Esta é a questão.
Em se tratando de materiais, ótimo que eles possam voltar ao seu estado original após sofrer um pressão. Acontece que tudo o que se espera de um profissional quando ele sofre um forte aperto, não é que ele seja tão resiliente e volta ao seu estado anterior. Ele tem que progredir. Tem que crescer e ampliar seus conhecimentos e experiências. Tem que aprender a se desenvolver.
Daí a minha pergunta inicial citada no título deste blog. Ser resiliente é bom? Na acepção da palavra entendo que não. Reconheço que alguns autores tem uma visão similar a minha mas ainda encontro muitos outros autores e profissionais que entendo, estão distorcendo o termo.
As pessoas estão confundindo resiliência com flexibilidade.
Ser flexível, quase sempre é ótimo. O mercado precisa, procura e busca cada vez mais profissionais  que aguentem a pressão e cresçam com ela. Que aprendam e se modifiquem a cada nova situação. A volta não  pode e não deve ser ao seu estado anterior. Voltar a  este estado significa não aprender.
Assim  pense bem quando pedir a um profissional que ele seja resiliente. É bem provável que se ele seguir seu pedido, você não vá gostar.
Invista em profissionais flexíveis. Eles são os profissionais do futuro. Encontre-os e trate-os bem. Contrate profissionais que crescem na adversidade e na pressão. Flexibilidade além de também ser um termo da moda, é muito mais útil. Seja flexível,  siga adiante e sucesso.

Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/blog-do-management/2013/01/22/ser-resiliente-e-bom/

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Workshop de Planejamento Pessoal e de Carreira


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


30 profissões que estarão em alta em 2013

Confira quais áreas de atuação são promessa de emprego para profissionais no próximo ano, de acordo com especialistas consultados

Getty Images
Carregando...homem olhando através de binóculo


Carreiras quentes
São Paulo - Pela primeira vez, desde 2009, os recrutadores brasileiros estão mais cautelosos com relação aos meses que virão. De acordo com pesquisa da Manpower divulgada esta semana, apenas 29% dos executivos esperam aumentar seu quadro de funcionários no próximo ano - este é o índice de otimismo  mais baixo dos últimos três anos.
A cautela não é gratuita. A expectativa é que o Brasil feche 2012 com um pífio crescimento de 1,1% no PIB. O mau agouro da economia está atingindo em cheio as carreiras de muitos profissionais por aí. Em alguns setores, os anúncios de demissões já atingiram a casa dos milhares. 
Mas o cenário não é nefasto para todos. Em algumas áreas específicas, a demanda por profissionais deve continuar alta, segundo 11 especialistas consultados por EXAME.com. Confira quais as profissões que continuarão como promissores em 2013
Engenheiro Agronômo
Por que é promissor? A chegada de empresas multinacionais ao mercado sucroalcooleiro no Brasil deu um chacoalhão nas usinas tupiniquins. Até então, as empresas do setor eram formatadas em modelos de gestão tipicamente familiares. Com o novo cenário, tiveram que se profissionalizar. Os engenheiros agronômos tem a resposabilidade de buscar a melhor produtividade com o menor custo usando novas ferramentas tecnológicas, entre outras missoras em 2013. 
estratégias, de acordo com Camila Casaccia, consultora da Havik.
Perfil: Domínio de novas tecnologias agrícolas e visão estratégica
Salário: varia de R$ 8 mil a R$ 16 mil
Engenheiro naval
Por que é promissora: “Estamos vendo a retomada dos estaleiros, hoje eles estão com 100% de ocupação”, afirma Rafael Falcão, gerente da Hays. De acordo com ele, a estagnação do setor durante muito tempo resultou em uma lacuna na formação e experiência de profissionais nesta área.
Segundo Rafael Menezes, diretor regional da ASAP, o Brasil necessita de mais do que o dobro dos profissionais hoje presentes no mercado. O próprio ministro Mantega destacou, no início de novembro, o desafio de construir, até 2020, 50 plataformas de produção, 50 sondas de perfuração, 500 embarcações offshore e 130 petroleiros.
Perfil: “O perfil é de formação técnica sólida e bom nível de inglês”, diz Rafael Falcão.
Salário: início de carreira, R$ 5 mil ou R$ 6 mil. Para profissionais com 10 e 15 anos de experiência, chega a R$ 25 mil e R$ 35 mil.
Engenheiro mecânico
Por que é promissora: “A demanda por engenheiros mecânicos é grande pelo mercado de energia (eólica, térmica e hidráulica)”, diz Rafael Falcão, gerente da Hays.
Perfil: formação técnica sólida, além de domínio de inglês.
Salário: No início de carreira, por volta de 5,6 mil reais. Chega a R$ 25 mil e R$ 35 mil para profissionais com 10 e 15 anos de experiência.
Engenheiro eólico
Por que é promissora: Tornar-se um especialista em engenharia eólica pode ser um bom negócio no Brasil, segundo Axel Werner, sócio-diretor da Kienbaum. A expectativa é que até 2015, a capacidade instalada do parque eólico brasileiro alcance os 8 gigawats (GW), segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Atualmente, o país está na 20ª posição entre os maiores parques eólicos do mundo. No próximo ano, segundo o EPE, já estará entre os dez.
Perfil: formação técnica em engenharia, física, matemática e áreas afins de Exatas com especialização em energia renovável e experiência como técnico em energia eólica e em identificação e implementação de parques eólicos.
Salário: R$ 12 mil 
Engenheiro de produção
Por que é promissora: A exploração do pré-sal pelo Brasil demanda profissionais desta especialidade em todas as etapas do processo.
Perfil: Além da formação técnica e bom nível de inglês, é preciso ter perfil de liderança e saber trabalhar em grupo. “O profissional pode até não liderar um projeto em um primeiro momento, mas mais vai ter que interagir com diferentes áreas”, diz Licínio Motta, diretor geral de pós- graduação da ESPM-SP.
Salário: início de carreira é de R$ 5 mil ou R$ 6 mil e chega a R$ 25 mil e R$ 35 mil para profissionais com 10 e 15 anos de experiência.
Gerente de projetos voltados para o setor de óleo e gás
Por que é promissora: “Em 2013, serão abertas novas licitações para processos exploratórios de novos campos”, diz Rafael Meneses, diretor regional da ASAP. Fato que aumenta a demanda por profissionais capazes de gerenciar projetos voltados para o setor de óleo e gás.
Perfil: formação em engenharia e domínio de inglês.
Salário: até R$ 20 mil.
Advogados especializados no mercado de óleo e gás
Por que é promissora? Como uma das áreas mais promissoras para os próximos anos, o setor de óleo e gás demanda advogados que compreendam em profundidade a legislação específica do setor. “Essa é uma área que tem regras muito próprias”, afirma Carla Silvério, sócia da Global Legal Search Brasil.
Perfil: fluência em inglês e conhecimento das regras específicas do setor.
Engenheiro de produto para o mercado automotivo
Por que é promissora: “Várias montadoras multinacionais estão estabelecendo novas fábricas no Brasil e passam a produzir aqui modelos exclusivos para o Brasil ou América Latina, então existe uma necessidade latente por engenheiros de produtos”, diz Rafael Meneses, diretor regional da ASAP.
Perfil: formação em engenharia de produção ou mecânica. Domínio de inglês e de um terceiro idioma.
Salário: R$ 8 mil a R$ 10 mil.
Engenheiros civis
Por que é promissora? “As grandes obras que ocorrem no Brasil, a Copa do Mundo e as Olimpíadas tornam a engenharia uma carreira promissora”, diz Licínio Motta, diretor geral de pós-graduação da ESPM-SP. Ao mesmo tempo, segundo Augusto Puliti, diretor da Michael Page, faltam profissionais com formação suficiente.
Perfil: formação técnica sólida, bom nível de inglês e habilidade de gestão. “O profissional precisa coordenar o trabalho de ponta a ponta e isto implica estar em contato com o servente até o seu colega engenheiro”, diz Raphael Falcão, gerente da Hays.
Salário: início de carreira: R$ 5 mil ou R$ 6 mil; chega a R$ 25 mil e R$ 35 mil para profissionais com 10 e 15 anos de experiência.
Diretor de obras para construção civil
Por que é promissora: “As empresas precisam de alguém para gerenciar todo o projeto, cuidar desde o material empregado na obra até a equipe que vai fazer a construção”, diz Paulo Mendes, sócio da 2 GET. Um perfil cada vez mais raro no mercado, segundo ele.
Perfil: formação em engenharia ou arquitetura com perfil de administração. Além de habilidades de liderança, formação técnica forte é essencial.
Salário: R$ 35 mil a R$ 40 mil
Gerente e diretor de negócios para o setor de infraestrutura
Por que é promissora: O setor de infraestrutura é estratégico no Brasil e tem sido alvo de investimentos bilionários. De acordo com Axel Werner, sócio da Kienbaum, o setor pode ser uma alavanca profissional para os recém-formados. “Eles adquirirão experiência e podem rapidamente galgar posições”, diz.
Perfil: formação em engenharia e especialização em administração. “Tem que ter vivência de mercado, visão estratégica e relacionamento comercial intenso. É uma qualificação que exige experiência”, diz Werner. Nível de diretoria requer de 8 a 10 anos de experiência e gerência demanda de 3 a 5 anos.
Salário: nível diretoria chega a ultrapassar os R$ 30 mil.
Profissional de Pesquisa e desenvolvimento
Por que é promissora: É uma área em franca expansão no Brasil, que deixa de importar tecnologia para fabricação dos mais diversos produtos para se colocar também como um desenvolvedor destas tecnologia.“Estamos falando desde produtos de beleza, passando pelo setor de óleo e gás até o desenvolvimento de sementes”, diz Raphael Falcão, da Hays.
Perfil: formação nas áreas de engenharia, química e biologia.
Salário: no nível sênior: varia entre R$ 13 a 17 mil.
Farmacêuticos especialistas no desenvolvimento de medicamentos
Por que é promissora? “A indústria farmacêutica está crescendo ano após ano”, afirma Augusto Puliti, diretor da Michael Page. Destaque para a área de estudos clínicos. Das primeiras fórmulas até chegar às prateleiras, a produção de um medicamento pode levar até quinze anos Desses, cerca de sete são destinados apenas à pesquisa clínica – quando o remédio é testado em seres humanos. Essa é uma das etapas decisivas para que o produto seja aprovado pelos órgãos regulatórios do setor, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). E, por isso, o setor precisa de profissionais especializados em estudos clínicos, com destaque para os farmacêuticos.
Perfil: Além de formação em uma graduação na área de saúde, o profissional precisa ter domínio sobre a língua inglesa e pós-graduação na área.
CTO - Chief Technical Officer
Por que é promissora: Surgimento de novas empresas na área de internet faz crescer a demanda pelos CTOs, que são os  responsáveis técnicos das áreas de tecnologia das empresas. “Há poucas pessoas que entendem dessas novas tecnologias que estão surgindo, então esses profissionais estão valendo ouro”, diz Paulo Mendes, sócio da 2GET.
Perfil: Além de boa formação técnica e domínio do inglês, é preciso ter perfil empreendedor. “ Os profissionais precisam saber trabalhar em um ambiente que está em transformação, com novas tecnologias surgindo.
Salário: de R$ 20 mil a R$ 22 mil.
Analista de SEO
Por que é promissora? Para se destacar no sistema de buscas do Google (ou outras ferramentas do tipo disponíveis na internet), os sites precisam ser elaborados (e alimentados) com base nos fundamentos de SEO (Search Engine Optimization). “Os especialistas em SEO sabem qual é a melhor maneira de explorar estes recursos e o que fazer para não ser punido pelos robôs do Google”, afirma Leandro Kenski, CEO da Media Factory. 
Perfil: Não há uma formação específica para a área, mas, segundo Kenski, os profissionais são oriundos das áreas de TI e conteúdo. É essencial estar sempre atualizado com as regras do Google para a área.
Salário: varia de acordo com o projeto
Especialista na área de Mobile Marketing
Por que é promissora? O setor de mobile marketing ainda engatinha no Brasil, mas tem tudo para viver um período de expansão no próximo ano graças à popularização dos smartphones outros dispositivos móveis.
Perfil: “O profissional tem que entender como funciona o mercado de mobile marketing, quais são os principais publishers e, principalmente, como se posicionar neste meio de acordo com a marca”, afirma Leandro Kenski, CEO da Media Factory.
Profissional da área de Links Patrocinados
Por que é promissora? Com relação ao mesmo período do ano passado, o investimento em links patrocinados cresceu cerca de 30% com relação ao mesmo período do ano anterior, segundo estudo da Covario. E a tendência, segundo Leandro Kenski, CEO da Media Factory, é que o mercado continue quente no próximo ano.
Perfil: De acordo com Kenski, o profissional desta área tem um perfil mais analítico e estratégico. Além de um bom relacionamento com o cliente, ele precisa ter ágil - já que é possível monitorar os resultados de uma campanha praticamente em tempo real. “É quase como trabalhar na Bolsa de Valores”, afirma. Domínio das ferramentas de links patrocinados e certificação em Google AdWords Certification e Yahoo! Search Marketing. 
Analista de mídias sociais
Por que é promissora: Boas estratégias no meio digital, principalmente no que diz respeito à presença nas mídias sociais são fundamentais para o sucesso das empresas. “O mercado digital está em total ebulição e o escopo do gerente de mídias socias abrange toda a atuação da empresa off e on-web”, diz Celia Spangher, diretora de gestão do Talento da Maxim Consultores.
Perfil: formação em marketing, relações públicas, jornalismo e áreas afins. “Inglês fluente também costuma ser mandatório”, diz Celia. Pró-atividade, liderança de projetos, experiência no monitoramento e geração de conteúdo para as comunidades nas redes sociais fazem parte da atuação deste profissional. “É desejável experiência com Facebook Insights, Google Analytics e outras plataformas de análise”, diz Celia Spangher, da Maxim.
Salário: varia entre R$ 8 mil e R$ 15 mil dependendo do porte da empresa. 
Gerente e diretor de negócios para setor de equipamentos médico hospitalares
Por que é promissora: A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de
Laboratórios (Abimo) estima que, até 2015, 28 fábricas do setor devem entrar em funcionamento no Brasil. Só em duas multinacionais, os investimentos chegam a R$ 152 milhões.
Perfil: formação superior em área técnica com aptidão comercial ou nível técnico em um curso da área de administração. “É um profissional que vai desbravar mercados, precisa ter aptidão técnica por se tratar de equipamentos de alta precisão e boa comunicação para lidar com dois perfis distintos:médicos e técnicos”, diz Axel Werner,sócio diretor da Kienbaum. Domínio do inglês é imprescindível.
Salário: para diretores com esse perfil é de R$ 20 mil a R$ 22 mil, mas pode chegar a R$ 30 mil com as bonificações.
Gerente Industrial
Por que é promissora: “Atualmente, é uma das posições mais importantes porque há muitas fábricas de diferentes setores instaladas no país”, diz Rafael Meneses, da ASAP, citando grandes polos industriais como o de Camaçari na Bahia e Suape em Pernambuco. “O gerente industrial acaba sendo um prefeito de uma pequena cidade, dependendo da quantidade de funcionários da planta”, diz Meneses.
Perfil: formação em engenharia de produção, administração de empresas. É preciso combinar habilidade técnica e de gestão de pessoas, para alavancar os resultados.
Salário: R$ 20 mil.
Gerente e diretor de RH
Por que é promissora: Com a oferta de profissionais qualificados inferior à demanda, a carreira em RH desponta como cargo estratégico no mundo corporativo. “As empresas precisam ter políticas agressivas de atração e desenvolvimento de talentos”, diz Rafael Meneses, diretor regional da ASAP.
Perfil: formação em economia, administração e psicologia voltada para negócios. Domínio de inglês.
Salário: R$ 12 a R$ 15 mil para gerentes e R$ 25 mil a R$ 30 mil para diretores.
Gerente de auditoria para seguradoras
Por que é promissora: O mercado de seguros passa por um bom momento - embalado, majoritariamente, pelo crescimento do poder de consumo do brasileiro. “Em um país onde o poder de consumo cresce, o poder das seguradoras segue a mesma linha”, diz Rafael Meneses, diretor regional da ASAP.
Perfil: a formação é variada, pode ser na área de administração, economia e áreas afins. Domínio de inglês e de um terceiro idioma também são requisitos.
Salário: R$ 9 mil a R$ 13 mil
Gerente de marketing e eventos
Por que é promissora: A perspectiva de grandes eventos no Brasil nos próximos anos é a tônica da demanda no setor. De acordo com Rafael Meneses, diretor regional da ASAP, há uma disposição maior das empresas em mudar o conceito de exposição de suas marcas apostando na promoção de eventos como estratégia. “A gente encontra dificuldade para recrutar estes profissionais”, diz o especialista.
 Perfil: formação em propaganda e marketing, publicidade, relações públicas, produção de eventos e áreas afins.
Salário: R$ 10 mil a R$ 15 mil, domínio de inglês e de um terceiro idioma. É preciso ter disponibilidade para viajar.
Advogado societário especializado em fusões e aquisições
Por que é promissora? Só nos seis primeiros meses de 2012, foram feitas mais de 430 operações de fusões ou aquisições no Brasil. E, de olho nesta tendência, os escritórios de advocacia estão à procura de profissionais especializados na área, segundo Fábio Salomon e Bianca Azzi, da consultoria Salomon Azzi.
Perfil: Com as empresas nacionais “indo as compras” no exterior, os advogados da área, além de inglês fluente, precisam ter um perfil mais internacionalizado, além de experiência em grandes operações. “Tem um perfil conciliador e uma visão sistêmica. Deve levar em conta todas as variáveis. É um executor completo de negócios”, afirma Salomon.
Salário: de acordo com a consultoria Salomon Azzi, 20 mil reais líquidos por mês.
Advogados especializados em Direito Societário
Por que é promissora? Com a vinda de empresas estrangeiras no Brasil e o nascimento de novas companhias nacionais, cresce a demanda por advogados capazes de capitanear a criação de departamentos jurídicos. E, para isso, além de especialização em direito societário, eles precisam ter uma visão mais generalista do Direito.
Perfil: “Ele precisa ter um conhecimento técnico generalista. É importante ter conhecimento na área de fusões e aquisições”, diz Fábio Salomon, da consultoria Salomon Azzi.

Salário: varia de 18 a 30 mil reais.
Advogado especialista na área tributária
Por que é promissora? Da fusão entre duas empresas, passando pelo processo de internacionalização até abertura de capital na bolsa, a figura do advogado especialista na área tributária é fundamental para as companhias. “O Brasil tem uma das estruturas tributárias mais complexas do mundo”, diz Fábio Salomon, sócio da consultoria de recrutamento Salomon e Azzi. Neste contexto, segundo ele, “este tipo de profissional é importante para tentar diminuir os cursos e otimizar os pagamentos de impostos”.
Perfil: Além de inglês fluente, o profissional deve ter noções de planejamento tributário, estruturação de operações e conhecimento profundo em ciências contábeis.
Salários: advogados seniores na área tributária podem receber um salário mensal de R$ 15 mil reais líquidos, segundo Salomon.
Gerentes de planejamento tributário
Por que é promissora? O desembarque de operações de empresas brasileiras no exterior fez nascer a demanda por profissionais que entendam dos sistemas tributários estrangeiros.
Perfil: Além de entender muito bem do negócio em questão, os profissionais precisam de uma formação fora do Brasil e de inglês fluente. 
Gerentes de projetos
Por que é promissora? “Nossa expectativa é que, em 2013, as empresas tentem recuperar o tempo perdido”, afirma Augusto Puliti, diretor da Michael Page. E, para comandar essas iniciativas serão demandados gerentes de projetos.
Perfil: Seja com formação em engenharia, TI ou administração, estes profissionais são responsáveis por montar a linha do projeto. 
“Precisa de muita habilidade em relacionamentos, gestão de prazos e capacidade de influenciar pessoas”, diz o especialista.
Salários: Entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.
Gerentes e diretores comerciais para empresas de bem de consumo
Por que é promissora? “A exploração do consumo é a base de sustentação do crescimento do Brasil e as empresas estão encaminhando investimentos para aumentar suas receitas”, diz Rafael Meneses, diretor regional da ASAP. A gerência comercial é promissora em empresas de cosméticos, alimentos, bebidas, tabaco e outros ramos de atuação, na opinião do especialista.

Perfil: formação em economia, administração de empresas e áreas afins, alé de domínio do idioma inglês. 
Salário: há a variável condicionada à realização das vendas mas a base é R$ 10 mil para um gerente e de R$ 25 mil para um diretor.
Profissionais para a área de controladoria e planejamento financeiro
Por que é promissor? Em tempos de crise ou bonança, o departamento financeiro desempenha o papel fundamental para manter a saúde da companhia. Por isso, de acordo com a consultora Camila, da Havik, em 2013, a demanda por profissionais no setor continuará em alta. 
Perfil: Formação em administração, economia ou contabilidade com pós-graduação em controladoria ou gestão estratégica financeira, além de inglês fluente.
Salários: de R$ 4,5 mil até R$ 18 mil. 
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/30-profissoes-em-alta-em-2013#31

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Enquete - Palestrantes Nacionais

terça-feira, 8 de janeiro de 2013


11 habilidades que o mercado exige e a faculdade não ensina

Um diploma na parede e notas elevadas no boletim nem sempre são garantia de sucesso profissional futuro; entenda os motivos

Getty Images
Jovens em formatura da New York University
São Paulo – Sair da formatura com notas elevadíssimas em todas as disciplinas não é garantia de que o recém-formado seja um excelente profissional. Ao contrário.
Especialistas consultados por EXAME.com são unânimes ao afirmar que entre os conhecimentos compartilhados nas universidades brasileiras e o que o mercado de trabalho exige para o crescimento nacarreira há uma grande lacuna. E não estamos falando apenas de preparo técnico.
“Faltam aquelas competências que os americanos chamam de “soft skills”, como comunicar-se bem, avaliar o que cada um é capaz, montar e motivar uma equipe, além de uma série de outras coisas que levam à uma performance melhor”, diz Armando Dal Colletto, diretor acadêmico da Business School São Paulo.
1 Ser multicultural (na prática)
Fora a possibilidade de ter um intercambista na turma ou estudar por um período em uma universidade estrangeira, poucas são as iniciativas oficiais de muitas universidades por aí para colocar os alunos em contato direto com diferentes culturas. 
No mercado de trabalho o cenário é outro: o chefe pode ser coreano, o colega da mesa ao lado, espanhol, a empresa parceira, indiana e o cliente, chinês. A falta de profissionais qualificados no país, a internacionalização das empresas brasileiras e o desembarque de grupos globais por aqui aproximou a rotina corporativa do cenário de Babel. 
E inglês fluente não é tudo. De detalhes culturais para negociar melhor até gestos pequenos que contribuem para um boa convivência: “É preciso um entendimento das diversidades”, afirma Dal Coleto. 
2 Trabalhar em equipe
Não se engane: os tradicionais trabalhos em grupos da faculdade quase não preparam ninguém para atuar em uma equipe. Motivo? “Quando organizam os grupos de trabalho, os alunos escolhem seus amigos, pessoas com quem se identificam e, no mínimo, a partir de pontos que os aproximam”, diz Casagrande. 
Na vida profissional, a história é diferente. Ninguém (exceto o próprio chefe) escolhe com quem vai trabalhar. E, ao contrário da tônica típica dos grupos de faculdade (em que as pessoas tendem a ser parecidas), para uma equipe dar certo no trabalho é essencial que seja composta por pessoas com perfis complementares e, portanto, diferentes, afirma o especialista. 
“E, além de tudo, os alunos não aprendem a compartilhar ideias: Para facilitar a a própria vida, dividem tarefas”, diz Casagrande. 
3 Fazer networking
 Seja por ficar centrado no próprio círculo de amigos e até por uma questão cultural, a faculdade raramente desmistifica a capacidade de fazer networking ou expandir sua rede de contatos profissionais.
“As pessoas têm vergonha de se aproximar dos outros com uma segunda intenção”, diz Gustavo Furtado, fundador da Tricae. E as universidades quase nunca criam meios para que esta visão seja mudada. “Nos Estados Unidos, em todo e qualquer evento as pessoas são estimuladas a se apresentar e falar a sua história”, diz. 
4 Ser interdisciplinar
Na faculdade, as disciplinas até podem ser apresentadas em dias ou semestres diferentes. Mas, na rotina corporativa, o conhecimento adquirido de cada uma delas deve ser usado de forma integrada – algo que, infelizmente, o ensino tradicional ainda não sabe manejar. 
“As pessoas aprendem a resolver problemas de forma separada e, de repente, precisarão resolver todos estas questões em um problema só”, diz o coach educacional Renato Casagrande. 
5 Falar em público
“Nas apresentações de trabalho, geralmente, só fala quem já tem boas habilidades de comunicação. O mais analítico tende a não falar”, diz Joseph Teperman, CEO da Flow. E, na carreira, apresentar-se em público é quase um requisito básico em todas as carreiras – mesmo que seja para uma plateia composta apenas por seus chefes. 
6 Como escolher a carreira
A decisão por qual curso superior seguir é apenas o primeiro passo em direção a escolha da carreira que é mais coerente com você. Assim que o diploma é entregue na colação de grau é que começam as verdadeiras escolhas decisivas para a trajetória profissional. 
O problema é que a faculdade ensina pouco para este momento. “Não há parceria com as empresas ou consultorias de recrutamento. O profissional sai da faculdade sem saber onde estão e quais são as principais oportunidades do mercado”, diz Furtado, da Tricae.
Muitas vezes, sem saber muito bem qual rumo seguir. “A pessoa acaba seguindo a carreira daquele primeiro estágio que ela conseguiu ou parte para um jogo de tentativa e erro”, diz Teperman. 
7 Liderar e gerir pessoas
Exceto por quem se aventura em uma empresa júnior, centros acadêmicos, atléticas ou outros movimentos estudantis, raras são as chances que um graduando tem para treinar a arte de liderar uma equipe. E isso demanda inteligência emocional, resiliência, capacidade para delegar e motivar pessoas. “Tem uma parte da rotina do executivo, que nem um curso de pós ajuda”, afirma Maurício Trezub, CEO da Ciashop.   
8 Contratar
 “Contratar pessoas para trabalhar com você não é a mesma coisa que convidar um colega para fazer um trabalho”, diz Maurício Trezub, CEO da Ciashop. E muita gente só descobre o tamanho deste desafio quando tem que recrutar pela primeira vez.
"A ajuda, muitas vezes, vem de um superior imediato”, diz Teperman. Mas nem sempre aparece. “Muitos acham que as únicas pessoas boas são aquelas que são espelho delas em vez de pessoas com características complementares a dela”, afirma.
9 Negociar 
Nas estruturas tradicionais que a maioria dos cursos de graduação estão assentados há pouco espaço para que o aluno tenha voz e, consequentemente, aprenda a negociar. No máximo, as discussões e os acordos são fechados dentro dos grupos de trabalho – feitos, geralmente, com pessoas parecidas. “Não se aprende a vender ou comprar uma ideia. As pessoas chegam muito ingênuas no mercado”, diz Teperman.
10 Ler ambientes
No mundo corporativo é preciso ser autentico, mas também é essencial se adequar. “Antes de se soltar é importante entender qual é a cultura daquela área para, então, vestir a máscara corporativa”, diz Teperman. Na faculdade, esta adequação raramente é uma exigência. “Se você era da turma da frente nunca foi obrigado a sentar com a turma de trás”, afirma.
11 Portar-se em uma reunião
“As empresas estão mais participativas e menos patriarcais. Com isso, os mais novos são envolvidos nas reuniões desde cedo”, afirma Teperman. Seja por não saber ler ambientes direito, negociar ou falar em público, poucos recém-formados estão prontos para encarar esta missão.

Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/11-habilidades-que-o-mercado-exige-e-a-faculdade-nao-ensina?page=3

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


Novo ano, novas metas – Colecione vinhos ruins!

Roupas brancas, sementes de romã e lentilhas. Pular ondas, acender velas, pulinhos com uma taça de champanhe na mão. Praia, areia, fogos de artifício e muitos abraços em quem estiver ao redor, inclusive em pessoas que você nunca viu na vida!
“Nossa, o ano voou e não consegui atingir metade das minhas metas, de realizar quase nenhum dos meus planos.”
Se você, de alguma forma, se identificou com os trechos acima, está com a maioria! Apega-se a crenças e simpatias e, acima de tudo, deixa a vida ser dirigida pelo famoso “piloto automático” e regida pela sem graça “zona de conforto”?
Como fazer um 2013 diferente e melhor? Primeiro de tudo, registre suas metas, escreva-as. Essa simples ação pode ajudar a realizá-las. Guarde com carinho. Se ainda não tem nenhuma, comece a pensar nisso, ainda há tempo! Apenas olhar para o céu no dia 31 às 23:58 e desejar o que quer para o ano que entra não é suficiente para gerar comprometimento. Aproveite a data, o ano novo é um excelente marco para renovação, para se reinventar.
Seja realista. Estipule metas atingíveis, que você tem certeza que pode atingir ou superar. Liste poucas e boas; as que realmente farão diferença na sua vida.
Anote também as atitudes que bloquearam seu desenvolvimento, ou seja, aquilo que não foi legal, que você faria diferente. Toda e qualquer mudança deve depender de nossas atitudes. É uma porta que só se abre por dentro. Entretanto, intenção sem ação não gera resultado e, sim, repetição. Não deixe para pensar nisso apenas no dia 31, com pressa, com a cabeça na festa de ano novo. Antecipe-se, seu ano novo agradece!
Cheers!
Felipe Maluf 
Existem muitas perguntas que me deixam sem resposta e uma delas é: “quais seus planos para 2013?”. É quase como se me perguntassem o que quero da vida (essa maluca, cheia de curvas e caminhos! Socorro!). Então, eu me lembro de como gosto de viajar e que seria maravilhoso viver o ano com o pé no barro da América Latina, ou do leste da Europa, ou ainda de uma cidadezinha na Índia, registrando tudo no coração e nos textos. E do prazer que sinto quando escrevo, e que conseguir um financiamento para produzir um livro com certeza faria de 2013 um ano extraordinário. Ou quem sabe começar um curso de risoto para servir jantares aos amigos, em que talvez pudesse me sair muito bem, a ponto de cogitar a carreira de “risoteira”. E é por isso que não faço planos; traço esboços de possibilidades, mas não me atenho a elas nem as tenho por regra.
Planejamos metas e caminhos para que tenhamos um incentivo a nos dedicar a algo. “Eu quero passar no Mestrado, então, vou estudar para isso”. Planos são um estímulo ao esforço diário no trabalho, nos estudos e nas oportunidades. Mas não sei até que ponto é fundamental segui-los à risca. Cumprir uma meta é bacana, mas legal mesmo é quando a vida muda de rumo e constatamos que somos capazes de ir muito além do que pensávamos.
Novo ano, novas metas. E novos riscos de tudo virar ao avesso e, em meio aos estudos para o Mestrado, surgir uma oportunidade de trabalhar como “risoteira” numa cidadezinha na Índia.
Carolina Goetten
Temos o costume de fazer planos e nos frustrar quando não conseguimos alcançá-los. Creio que isso acontece, muitas vezes, por um erro na estratégia. Quando fazemos nossos planos, reunimos nossos melhores recursos, contudo, temos o péssimo hábito de reservar os melhores recursos para o final da empreitada, quando, normalmente, já estamos um pouco mais desgastados com os obstáculos que o próprio plano traz. Isso faz com que acumulemos os melhores recursos para os próximos planos e no final apenas nos tornamos acumuladores de bons recursos.
Isso é como colecionar o melhor vinho para uma ocasião especial.
Assim, para 2013, proponho que você, assim como eu, torne-se um
“COLECIONADOR DE VINHOS RUINS”.
Se o vinho é bom e a companhia está presente, não guarde o vinho!
Não deixe nada que é bom guardado para uma ocasião especial. Afinal, todos os momentos são ocasiões especiais, basta querer!
Desejamos a todos um espetacular 2013, tomando muitos vinhos bons e guardando somente os ruins!
                                                                                                                                        Sidnei Oliveira

Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2012/12/30/novo-ano-novas-metas-colecione-vinhos-ruins/