terça-feira, 18 de dezembro de 2012



Você sabe o seu valor?


Partindo do pensamento de que o óbvio não é óbvio, não são todos os jovens talentos que sabem que o são. Há algumas semanas vi um candidato ser desclassificado durante a triagem dos currículos por se declarar “júnior” para uma função descrita como “sênior”.
Ora bolas, mas ele nem aprofundou o assunto ou tentou entender quais habilidades eram procuradas pela empresa contratante! Creio que muito do que ele dispunha em seu currículo atendia e bem a prática do que se esperava para a função. Ainda inquieta, me perguntei: “Mas, por que ele se declarou “júnior””?
Fiquei pensando ainda por alguns dias e comecei a observar, com mais atenção, os outros jovens à minha volta. A impressão que tive foi que grande parte dos jovens ainda não tem ideia do valor que possui e nem como potencializar com o que o mercado precisa.
Conheço muitos que criticam e até negligenciam colegas que aliam estudos com o trabalho. Como se fosse uma traição trabalhar enquanto se estuda. Me parece um tanto dúbio, pois ainda que as intenções sejam de seguir uma carreira acadêmica, é importante estar ao menos conectado às práticas mercadológicas, mesmo que com o pretexto de saber o que se passa e entender demandas para o desenvolvimento de projetos inovadores.
Para o jovem candidato, é importante circular, observar e absorver conhecimentos para, harmonicamente, canalizar as exigências corporativas com as respostas contidas em seu valioso conjunto de habilidades.
Débora Castro de Farias 
Esse cenário também acontece antes mesmo da seleção. Muitas vezes, o candidato, ao ver as exigências da empresa contratante, desiste de enviar o currículo por imaginar que não vai corresponder às expectativas do entrevistador. E, assim, desperdiça uma oportunidade que poderia ser a porta de entrada para o conhecimento e o desenvolvimento de novas habilidades.
A experiência conta, sim, mas a curiosidade e o desejo de aprender cada vez mais também devem ser características desses jovens profissionais. Quem é curioso busca aprender e se aperfeiçoar a cada dia, o que impulsiona o desenvolvimento. A constante busca por conhecimento mantém o candidato mais seguro de si.
Você pode não saber o seu real valor, mas, ainda assim, pode torná-lo cada vez mais evidente.
Robert Schäfer
Identificar o próprio valor é possível, basta dar atenção a alguns fatores. Considere que em uma entrevista para uma vaga, haverá o momento em que terá o contato com o possível futuro gestor. Nesse momento, a atenção e as expectativas dele se concentrarão em três aspectos:
Qualificação – certamente as certificações acadêmicas que estiverem descritas em seu currículo serão analisadas e, por isso, devem estar em constante evolução. Buscar sempre novas qualificações é indispensável para quem deseja ter uma trajetória profissional diversificada.
Desempenho – o que você fez, como fez e que resultado alcançou é um fator fundamental na entrevista. Mesmo aqueles que ainda não estiveram envolvidos em atividades corporativas podem alcançar performance em atividades voluntárias ou em empresas juniores.
Interesse – saber o que quer é importante para determinar seus objetivos, contudo, a energia que você está disposto a empreender na direção de seus objetivos é realmente o que importa, afinal, é essa energia que irá determinar o grau de desconforto que você está disposto a suportar para atingir suas metas.
Portanto, faça uma avaliação de suas condições nesse aspectos e aventure-se na sua carreira 


Saiba Mais: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2012/12/16/voce-sabe-o-seu-valor/#more-7642

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O que você faria se recebesse um milhão de reais hoje?

Imagine que em um belo dia ensolarado a sorte bate à sua porta. Por acaso você começou a conversar com um milionário que não sabia mais o que fazer com tanto dinheiro… Papo vai, papo vem, você vê que ele é gente boa, que ele pensa o mesmo de você e ele lhe diz o seguinte: “Tenho R$ 1.000.000,00 que eu gostaria de investir em algum empreendimento. Você tem alguma proposta para me apresentar?”

E aí? Você tem alguma proposta para apresentar? Um plano de negócios? Ou pelo menos uma grande idéia na ponta da língua?
E não me venha com “iria investir na bolsa, em imóveis, em algum empreendimento…”. Se é pra investir desta forma, o milionário faz sozinho. Ele quer uma proposta, um projeto, um plano. Algo concreto que mostre que você realmente está preparado para receber aquele aporte de um milhão de reais.
Devemos esperar a oportunidade para daí pensar no que fazer com o investimento ou será que devemos ter o planejamento pronto para assim que aparecer o investimento você já ter toda a base pensada?

E se a sorte bater na porta?
Esta questão me faz lembrar da história do Ozires Silva, criador da Embraer. Desde adolescente ele se perguntava por que o Brasil não podia produzir aviões como faziam os Estados Unidos. Para todos, era uma idéia sem pé nem cabeça, mas isto não o convencia.
Então, após entrar na Aeronáutica, Ozires começou a planejar e sonhar sua empresa de aviões durante anos. O Ministro da Aeronáutica da época apoiava a iniciativa, mas não daria um centavo para colaborar! E a busca de recursos em empresas também não gerou resultado.
Até que em um feio domingo de chuva a sorte bateu na sua porta. Devido a uma tempestade o vôo do Presidente da República, Arthur da Costa e Silva, teve de fazer um pouso forçado na cidade de Ozires. E como não havia nenhum representante do governo para receber o Presidente, sobrou para Ozires Silva esta tarefa (domingo, chovendo…). O que aconteceu? Naquela uma hora o Presidente sofreu a maior lavagem cerebral de sua vida. E a partir dali nasceu a Embraer.
Sorte? Se considerarmos sorte como estar no lugar certo, na hora certa e preparado; é, foi sorte sim! O caso do Ozires é apenas um dos inúmeros “sortudos” que nós conhecemos por aí.

Um milhão na frente sem planejamento na mão
Como vimos no post anterior, você não precisa de um milhão de reais para iniciar um empreendimento. Com pouco, ou quase nenhum dinheiro, é possível iniciar algo. Mas, se alguém quer investir em você, também não vai fazer mal, não é?! Mas se você não estiver preparado para a sorte, ela não vai lhe abraçar.
Se eu lhe apresentasse ao Eike Batista, Silvio Santos, Mark Zuckemberg e à presidente Dilma, ia adiantar alguma coisa? Ou você só ia falar sobre o Corinthians campeão da libertadores ou sobre o Palmeiras campeão da Copa do Brasil?

Moral da história: pare de reclamar que os outros têm mais sorte e comece a trabalhar para merecê-la!

Sonhar grande ou pequeno dá o mesmo trabalho
Então por que sonhar pequeno? Em grandes empresas os funcionários tem de 15% a 20% de todo o seu tempo disponível para dedicar a algum projeto pessoal. Faça isso também com o seu tempo pessoal. Dedique algumas horas por semana para pensar num projeto grande. Num projeto monstruosamente grande. Num projeto que talvez você jamais tivesse capital sozinho para bancar.
Você vai observar que, misteriosamente, se o seu projeto fizer sentido, algumas oportunidades irão aparecer. Pessoas influentes, potenciais parceiros, potenciais clientes e até potenciais investidores irão cruzar o seu caminho.
Sabe por que isso vai acontecer? Porque você vai estar buscando isso e vai estar falando sobre isso. Assim, quem sabe aquele seu amigo que só conversava sobre futebol (ou moda no caso das mulheres) vai lhe indicar alguém (um milionário que não sabe o que fazer com tanto dinheiro) para escutar sobre o seu projeto.

E aí, quando você terá algo relevante para apresentar aos meus colegas investidores?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Feedback: o alimento das relações corporativas


Os jovens sempre me trazem muitos questionamentos quando o tema é feedback: Por que meu chefe não me dá feedback? Meu gestor disse que eu preciso mudar minha postura na equipe, mas como faço isso? Posso dar feedback para o meu chefe também se eu não gostar de algo? Feedback pode ser positivo?
Não pretendo aqui dar todas as respostas, até porque o tema tem muitas vertentes e se aplica em vários contextos, mas vou tentar passar um pouco da minha opinião sobre o assunto e também algumas dicas como dar e receber feedback.

O que é feedback?
Feedback é o processo de transmitir sua percepção sobre o outro, alimentando a relação, para que esta esteja sempre em desenvolvimento. Quando falo “percepção sobre o outro” é importante deixar claro que não há uma verdade absoluta e que o objetivo é dar um apoio para o desenvolvimento pessoal e profissional de quem recebe esta percepção.
Este recurso consiste na ajuda mútua para mudanças de comportamento, não tem julgamento de valor. Ou seja, é apenas para compreender e não significa que todas as partes vão concordar.
Para que possa dar bons resultados deve ser descritivo e específico, tendo sempre foco no comportamento e não na pessoa.

Como dar feedback
É importante avaliar o momento e o local apropriado para dar feedback, pois só assim poderá ser bem recebido e ser útil para trazer um bom retorno tanto para o chefe como para a equipe.
O ideal é que seja uma conversa direcionada para comportamentos que o profissional possa modificar, então um bom caminho é iniciar sempre com os pontos fortes e depois com os pontos a desenvolver.
Outra dúvida que sempre existe é com qual frequência o feedback deve ocorrer. Na minha opinião, não existe um intervalo ideal entre um encontro e o próximo, mas recomenda-se que seja oportuno e freqüente.
É importante evitar dar feedbacks quando o chefe ou o receptor estiverem frustrados, irritados ou cansados. É bom estar atento a como o profissional está entendendo e recebendo o feedback, não se pode ficar preso somente a necessidade de transmiti-lo e deve-se manter sempre a auto-estima do receptor.

Como receber feedback
É bacana que o receptor do feedback compreenda também que é uma oportunidade de criar um ambiente de troca, reconhecendo que o processo é de análise conjunta e que é importante que ele se posicione sobre a mensagem que o chefe apresentou . Por isso, antes de pedir feedback é interessante fazer uma auto-avaliação e refletir sobre seus comportamentos!
Somente assim é possível compreender e receber melhor o feedback que iremos receber.
Aproveite para pedir exemplos e sugestões de melhoria, se necessário.

Lembre-se que feedback orienta, motiva e reforça os comportamentos eficazes assim como reduz ou evita comportamentos ineficazes. Aproveite este momento de forma positiva e foque no seu desenvolvimento profissional.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Afinal, o que os headhunters avaliam em uma entrevista?


Entrevistas são momentos de avaliação, mas não pense que existem respostas certas ou erradas, como em uma prova onde o gabarito é entregue ao final do exame.




Entrevistas conduzidas profissionalmente são uma maneira de avaliar a aderência do profissional ao perfil que o headhunter busca.


Um processo seletivo começa antes da entrevista, com o que chamamos de alinhamento de perfil, que é –- de maneira didática -– uma reunião entre o headhunter e o futuro gestor do profissional a ser contratado. Neste momento são detalhados todos os conhecimentos e experiências requeridas para a posição.

Além disso, há outras perguntas importantes que ajudarão a definir quem será o profissional contratado, tais quais:

1)Esta posição é nova ou é uma reposição?
2)(se for uma reposição) Por que o profissional anterior não ficou na posição?
3)Alguém na equipe atual almejava esta posição? Ainda almeja? Poderá haver uma competição interna?
4)Como é o ambiente da empresa: formal ou informal? Muito ou moderadamente competitivo? Com muita ou pouca interface com o exterior? Com ou sem viagens freqüentes?
5)Carga horária exigida do executivo a ser contratado. Inclui finais de semana? Conferências com fuso horário de 10 horas ou mais?

Por isto que durante as entrevistas o headhunter, – além de checar conhecimentos técnicos e as passagens profissionais do profissional, –também faz perguntas de checagem de perfil. E elas não têm respostas certas ou erradas.

Pode ser que o cliente do headhunter busque um profissional informal, que posso viajar internacionalmente 60% do seu tempo e que goste de trabalhar em um ambiente interno altamente competitivo.

O headhunter poderá entrevistar profissionais que não querem frequentemente pegar voos para Taiwan em um Sábado ou Domingo à tarde, para estar na segunda realizando reuniões de negócios.
É possível ainda entrevistar profissionais que não gostam de trabalhar em ambientes extremamente informais. Outros ainda preferem ambientes de alta cooperação a de competição interna.

E mesmo podendo ser excelentes profissionais, eles não serão considerados para a posição em questão porque o perfil deles não está alinhado ao que o cliente quer.

Por isto, se você busca um emprego “com a sua cara” e no qual você vai “adorar trabalhar”, é melhor ser o mais transparente e verdadeiro possível com o headhunter em sua entrevista.

Assim, com maior probabilidade, ele lhe apresentará para um cliente cujas necessidades são os seus anseios profissionais.

BOA SORTE!!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Como se manter motivado?


Uma das maiores dificuldades do empreendedor é se manter motivado apesar dos desafios… Outro dia mesmo, sentei na frente do computador sem a menor vontade de escrever, de falar com clientes, enfim… de trabalhar. Quem não tem seus dias de “vacas magras”, de desânimo, de vontade de ficar embaixo das cobertas e não ser incomodado por ninguém?


Como seria bom se eu não tivesse esses dias também… Que eu não tivesse esses dias em que dá vontade de jogar tudo para o ar, ligar o f-da-se e desistir de tudo…

Infelizmente, muitos empreendedores acabam fazendo isso no desespero. Muitas vezes esses dias demoram mais do que o normal para passarem e a sensação que temos é que o caminho mais certo mesmo é desistirmos. Fora que dependendo de quem está a nossa volta, isso só se agrava. Nesses dias o que mais precisamos, além de nos darmos o direito de nos sentir assim, é de uma boa equipe de torcedores. O que eu quero dizer com isso? Pessoas que nos apóiem e queiram o nosso sucesso. Como respondi para minha amiga hoje “pois o mundo em geral vai sempre nos testar e tentar nos trazer para baixo”.

Então para resumir, o que devemos fazer quando isso acontece:

saber se esse desânimos tem alguma causa específica ou veio assim, “do nada”;
se veio de uma causa específica, é preciso analisá-la e ver como resolvê-la;
senão, o importante é saber que é normal, e assim como o desânimo veio ele vai embora;
se unir a pessoas positivas, que te apoiem em todos os aspectos do teu negócio e vida;
procurar fazer alguma ação que te levante. Ela não precisa ser necessariamente relacionada ao seu negócio, como por exemplo colocar uma música bem alta e dançar por 5 minutos…
e se nada disso funcionar, toma um chazinho de camomila ou um chocolate quente ou frio (dependendo do clima), pega um filme bem alto-astral na locadora, se mete embaixo das cobertas (ou do ventilador) e relaxa!
O importante é não tomar nenhuma decisão drástica neste momento, pois as piores decisões são tomadas nos momentos de desespero!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Independência. Como assim?


Hoje, excepcionalmente numa quinta-feira, ao invés de termos o tradicional Departamento as quintas, teremos um artigo para refletirmos neste feriado de 7 de Setembro.


Quando falamos em independência, o principal norte que observamos é de uma palavra: Para sermos independentes devemos ser livres, em primeiro lugar.

Sendo assim, o que é liberdade afinal?

Para muitos, liberdade é poder ter o direito de ir e vir. Para outros, é um sentimento. Para outros, um estilo de vida.

Liberdade realmente tem inúmeros e amplos significados. Agora, vamos pensar um pouco mais profundamente: Como realmente somos livres?

Penso que para sermos livres temos que ter o poder pleno de nossas decisões, de nosso próprio nariz, ou seja, temos que ser donos da nossa vida.

Isto significa que devemos em primeiro lugar questionar tudo que sabemos e aprendemos, tirando as nossas próprias conclusões e tendo a certeza de que esta conclusão é fruto do nosso pensar.

Por que isto?

Porque, se assim não procedermos, podemos estar apenas reproduzindo o que outros disseram.

Eu adoro frases e pensamentos. Todavia, se apenas os reproduzir, sem o pensar, de nada adiantará.

Serei apenas um eco de outra pessoa.

É isto que queremos ser? Ecos de outras pessoas?

E nosso pensar? E a nossa vida? E a nossa tão falada liberdade?

É amigo leitor... Não é fácil, nem simples ser livre. Vai muito além da chamada democracia que vivemos.

Como assim?

Ora, somos livres porque podemos votar? Será mesmo?

Podemos chamar um povo de livre se grande parte – a maioria por sinal – são semi ou completos analfabetos funcionais?

Podemos chamar um povo de livre se a maioria não sabe de nada a respeito de política e nem se interessa com isto, exceto se houverem benefícios próprios?

Podemos chamar um povo de livre se a maioria se preocupa mais em um final da dança dos famosos no Faustão do que em qual vereador irá fazer leis em sua cidade?

Penso que não. Estamos muito longe de sermos livres. Éramos antes escravos pela força, hoje somos – nem todos, óbvio – escravos pela palavra e pela nossa total falta de ação em relação a isto.

É lindo ver dizerem que através das urnas podemos fazer a diferença – o que ainda acredito, embora pense que sou um sonhador a este respeito – mas, é difícil esta realidade quando aquelas pessoas que pensam em querer nos representar apenas sabem dizer que vão fazer a diferença porque são diferentes, como se isto fizesse a diferença mesmo.

Não quero – minha opinião – pessoas burras, fracas, sem estudo, sem cultura, sem saber sequer como se faz um lei para ser meu candidato. Quero alguém inteligente, com estudo, conhecedor daquilo que realmente pode ser feito (e não vereadores falando de coisas que sequer podem fazer no seu mandato por não pertencer a sua função). Quero alguém que não se eleja pelo dinheiro, mas sim pelo trabalho. Se um candidato dissesse que não está ali porque precisa, mas sim porque tem dinheiro, é trabalhador, e quer ser vereador não por carreira (isto é um absurdo) mas sim para ajudar e representar os outros, este teria meu voto.

Contudo, não é este artigo algo político. A questão é que esta mesma realidade que hoje acontece fora das empresas, igualmente ocorre nas empresas.

Muitos pensam que são donos de suas carreiras porque sabem e conhecem a sua atividade. Pensam que são excelentes profissionais porque ajudam a empresa a crescer.

Seria esta a liberdade dentro do nosso trabalho?

A liberdade não está no trabalho, apesar do trabalho libertar a alma e espírito. A liberdade está dentro de nós, na nossa forma de agir, pensar e encarar a vida.

Se você mudar a você mesmo, questionando, trazendo novos valores, sendo cada vez mais evolutivo, sua carreira com certeza também o será. Caso contrário, cada vez mais você será eco de quem pensa e age, pois estas são as pessoas que mudam o mundo.

Você quer ser eco ou o sopro da mudança?

Isto é uma escolha de liberdade, com toda certeza.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/independencia-como-assim/65796/

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Uma geração de distraídos


Você tem dificuldade de se concentrar, gosta de trabalhar escutando música, faz várias coisas ao mesmo tempo, abre muitas abas em seu browser, anda na rua digitando uma mensagem, e esquece rápido das coisas? Ou você é do tipo hiperativo, agitado?

Você não está sozinho. Você faz parte da nova geração que o mundo mobile criou: a geração de distraídos.

A tecnologia mobile nos permite estar conectado em todos os momentos. Somos bombardeados por informações, jogos, aplicativos, e-mails, entre notificações e mais notificações de nossos celulares. Esses objetos de desejo e adoração, também são vistos como um vício.

37% de adultos e 60% de adolescentes do Reino Unido se consideram viciados em seus celulares.
35% acessam a internet antes de levantar da cama.
A hiperconectividade nos leva a distração. Somos estimulados por todas as partes e acabamos por não prestando muita atenção em nada. Já não lemos textos muito compridos, esquecemos facilmente de algo porque recebemos outro tipo de estímulo.

O mundo online não é nada linear, e nossa atenção está começando a se comportar da mesma maneira. Quando digo linear, quero dizer na característica transmídia da internet, aonde podemos usar vídeos e fotos para contar histórias. Os links também representam bem esse pensamento não linear, pois permitem o leitor pular de texto para texto e, muitas vezes, nunca terminar nada.

Percebeu como vira um ciclo?

Sem atenção cai a produtividade, cai a qualidade de qualquer que seja a atividade que você está fazendo. E o que podemos fazer para resolver esse problema?

Assim como o cérebro, atenção é um músculo, algo que temos a capacidade de treinar. A geração dos distraídos também tem um lado positivo. Essa geração é ágil, dinâmica, e tem a capacidade de resolver problemas rapidamente. Não devemos deixar essas características de lado, mas também devemos treinar no cérebro a pensar em longo prazo, a focar e investir 100% em alguns momentos.

Sempre enfatizo a necessidade de desconectar-se. Desconecte-se! Comece com coisas pequenas, como tomar um banho um pouco mais demorado, ler um livro um pouco mais longo, olhar seu celular depois do café da manhã, ou quem sabe meditar? O importante é tomar uma atitude para quebrar o ciclo da distração.


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

AS CINCO PRINCIPAIS RAZÕES PORQUE VOCÊ NÃO RECEBE RETORNO SOBRE UMA VAGA


As pessoas muitas vezes perguntam por que elas nunca recebem uma resposta depois de clicar 'enviar' no e-mail com currículo anexado ou depois de uma candidatura de emprego on-line. Se você tiver muita sorte, você pode conseguir uma troca de e-mail preliminar com um recrutador e, em seguida, nunca ouvi-lo novamente.
É uma experiência deprimente e que também lança uma sombra sobre a reputação da empresa contratante. Então por que isto acontece? É você, são eles ou é apenas algo que cada candidato deve se preparar para enfrentar em um processo de seleção?
Não há dúvida que os candidatos encaram uma tarefa difícil. Uma elevada taxa de desemprego nacional significa mais concorrência para cada cargo; de acordo com um artigo de Janeiro de 2012 no Wall Street Journal; "... atraiu 7,60 milhões de candidatos nos últimos 12 meses para cerca de 65.000 vagas de emprego de varejo..." (nos EUA).
A queixa de um recrutador é que 50 por cento das pessoas que se candidatam para um determinado trabalho simplesmente não estão qualificados. Para piorar, a maioria das grandes empresas – e muitas menores – usam softwares de gestão de talentos para avaliar os currículos, eliminando em até 50 por cento de candidatos antes mesmo de um ser humano olhar para o currículo ou carta de apresentação. As regras do jogo parecem estar contra o candidato a emprego. Então, como você pode vencer?
Estão aqui minhas cinco principais razões por que você não está recebendo retorno depois de se candidatar a um emprego, com cinco sugestões de como evitar o “buraco negro de currículo”.
Por que você nunca recebe um contato:
1. Você realmente não está qualificado para a vaga. Se uma descrição de trabalho especifica, por exmplo, um desenvolvedor de software com 3-5 anos de experiência e você é um graduado recente com um estágio, é improvável que você vai receber uma ligação. Evite decepções – não se candidate a empregos para os quais você não tem qualificações. A maioria das descrições de cargo  é escrita com requisitos muito específicos. Sim, a empresa está tentando encontrar o candidato mais qualificado. Sim, eles estão tentando eliminar pessoas. Não é pessoal. Eles tem um negócio.
2. Você não otimizou seu currículo ou canditura com palavras-chave. Descrições de cargo são salpicadas com palavras-chave específicas de habilidades ou atributos que a empresa busca nos candidatos. Uma leitura cuidadosa da descrição do cargo é uma necessidade, assim como é otimizar com palavras-chave seu currículo e carta de apresentação, se você estiver usando, ou e-mail. Se a descrição do cargo lista as palavras em uma determinada ordem, por exemplo, uma relação com linguagens de programação necessária, use a mesma ordem em seu currículo.
3. Seu currículo não está formatado corretamente. Você pode pensar que a formatação diferenciada de seu currículo irá definir o destino de seu currículo, mas programas automatizados não se importam se um documento é bonito. Ajude a máquina. Seja consistente na formatação - considere o uso de linhas separadas para empregos anteriores, título do trabalho, anos de experiência.
4. Seu currículo é substancialmente diferente do seu perfil online. LinkedIn, Dice e outros sites de perfil on-line podem ser ferramentas úteis para recrutadores, por isso é importante se certificar de que eles correspondem ao que está em seu currículo. Isso parece ser uma contradição – no item 1, aconselhei a otimização com palavras-chave – mas realmente é senso comum. Empregos anteriores, empregadores, anos de experiência e outros detalhes devem bater. A indicação aqui é escrever sempre a verdade.
5. A empresa recebeu 500 currículos para um anúncio de emprego e o seu foi o 499º. Procurar por emprego é um emprego. Faça sua pesquisa - saiba quais as empresas você deseja trabalhar, onde a cultura organizacional bate com a sua. Todas as manhãs vasculhe as ofertas de empregos e salte sobre qualquer coisa para a qual você esteja qualificado (e em que você estiver interessado). Enviar o currículo e candidatar-se logo que a vaga é aberta é importante. Verifique nos primeiros dias se o anúncio não mudou. Muitas vezes uma empresa posta uma vaga, mas logo em seguida muda sua descrição.
É difícil jogar este jogo. Sua melhor aposta é ainda uma referência pessoal e mesmo isto pode não ser suficiente para receber uma ligação. Um cara que eu conheço entregou seu currículo para uma amiga que trabalhava em uma empresa onde uma boa vaga tinha sido anunciada. Ele recebeu um e-mail informando que seu currículo tinha sido recebido, mas não teve mais algum outro contato. Depois de um mês ele pediu a sua amiga para verificar com o recrutador. Descobriu-se que a descrição da vaga tinha mudado, mas o recrutador não se preocupou em avisar o candidato ou a amiga que o tinha indicado. Isso não é incomum, infelizmente. Então o que você pode fazer?
Como você pode melhorar as chances de contato:
1. Pesquise empresas interessantes nas redes sociais. Saiba quem são os recrutadores e siga-os. Muitos postam novas vagas. Então observe suas tendências e agarre qualquer coisa para a qual você esteja qualificado. E se eles postarem uma notícia relevante sobre a empresa, faça algum comentário positivo.
2. Considere criar um blog em sua área de interesse ou experiência. Este é um mundo social. Tempo para construir uma trilha de migalhas de pão levando até você. Inclua o blog e links para posts relevantes em seus e-mails para os recrutadores com quem você está em contato.
3. Obtenha ajuda profissional para seu currículo. Um especialista em currículo pode ajudá-lo a aumentar suas chances de conseguir uma entrevista. Se você não puder pagar por este serviço, recorra a artigos sobre o assunto disponíveis na internet.
4. Se possível, não espere até que você esteja sem trabalho para encontrar o seu próximo emprego. Sei que para muitas pessoas isso não é possível ou pode até pode ser considerado errado, mas suas chances de encontrar o próximo trabalho são melhores quando você ainda está empregado.
5. Network. É um velho conselho, mas ainda é verdade. Esteja visível e bem informado sobre as tendências do setor e novidades na sua área de atuação.
Encontrar um emprego é difícil, sem dúvida. Eu tenho conversado com recrutadores que dizem que eles só respondem à 30% dos candidatos. Então as chances são boas de você estar entre os 70% que não serão contatados. Não tome isso como pessoal - não é uma rejeição à você. É um reflexo dos tempos. Se você não receber nenhum contato, saiba que você não está sozinho.

O que é autoatrapalha?


Autoatrapalha foi uma ideia que surgiu no meu outro blog, o Não Posso Evitar…, numa das minhas inúmeras críticas à autoajuda.

A autoajuda é uma doutrina que prega que o nosso destino está em nossas mãos, que o sucesso é uma questão de vontade, que a felicidade reside em você mesmo.

Não discuto nada disso, porque realmente acredito que somos os atores principais de nossas histórias individuais. Enquanto enredo, a autoajuda está perfeita. O problema, meus caros, está nos atores. Em mim e em você.

Quase tudo o que se escreve sobre autoajuda apoia-se na seguinte falácia: você é brilhante e, para ser um sucesso, só falta querer! Isto é:



A autoajuda passa, então, a bater incansavelmente na segunda tecla: você só precisa querer ser um sucesso e todos os seus problemas estarão resolvidos. Como eu disse que não discuto esta parte, até acho que as pessoas devem ler UM livro de autoajuda, para anabolizar sua vontade de querer ser um sucesso.

O passo seguinte, então, é todo mundo virar um sucesso, certo? Eu, você e todo mundo que leu um livro de autoajuda. Mas peraí, nem todo mundo é um sucesso… Então deve ter alguma coisa errada com a equação acima.

Se a segunda premissa é verdadeira (afinal, quem não quer ser um sucesso depois de ler um livro de autoajuda?) e o resultado esperado não aconteceu, então deve ter alguma coisa errada com a primeira premissa.

Exatamente! O problema está aí! Você não é um gênio (e eu também não!)…

Há algumas razões para isso, assim como há, também, muita esperança e ninguém precisa desanimar!

Em primeiro lugar não há motivos para ficar triste agora. Eu também não sou um gênio, porque também quero ser um sucesso, mas não sou. Logo, você tem ao menos a minha companhia.

Depois de ler o seu primeiro livro de autoajuda – e não se transformar num sucesso da noite para o dia – você descobriu duas coisas:

1. Você não é brilhante;
2. Você precisa querer ser um sucesso – e isso você já quer!

Então, a única coisa que você precisa consertar é a primeira. Você precisa ser brilhante e, para isso, só existe uma maneira: RALAR, ESTUDAR!

O grande problema disso é que ninguém quer ralar nem estudar. Todos querem o menor esforço. Querem ser brilhantes – e, consequentemente, um sucesso – sem nenhum trabalho. E os picaretas que escrevem livros de autoajuda prometem exatamente isso: você vai tornar-se um sucesso instantaneamente, sem esforço algum.

Claro, porque querer ser um sucesso não dá trabalho nenhum e é, aliás, uma tendência natural do ser humano. Praticamente uma obrigação.

Aí, o sujeito nada brilhante que lê esse livro prefere acreditar somente na parte que diz que ele vai ser um sucesso sem fazer nada, do que na que diz que ele vai ter que estudar muito e que isso vai dar um trabalho danado – até porque os autores do gênero se esquecem, convenientemente, de contar esta parte.

Pois pode esquecer, porque isto não vai acontecer. Você não vai virar um sucesso só pelo fato de querer ser um. Lamento, mas este é o necessário choque de realidade de que você precisa para sair deste feitiço chamado autoajuda. Você pode ler dezenas de livros contando o mesmo final feliz, mas tenha certeza de que as histórias reais narram exceções a uma regra na qual você se encaixa.

Espero que você não encare o autoatrapalha como uma ideia negativa, derrotista, pessimista. É apenas um alerta para que você entenda o quão distante você está dos seus sonhos – e o que você precisa fazer para realmente alcançá-los.

Pois a tão celebrada autoajuda dos livros e blogs adormece suas ambições, travestindo-as de falsa esperança. Ela te embala com a promessa de um maravilhoso sonho, enquanto você vive uma dura realidade, bem diferente daquela pintada em letras douradas na conta-corrente do autor que te engana. A grande falácia da autoajuda nada mais é, portanto, do que uma grotesca lorota de autoatrapalha.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

9 passos para ter mais resiliência no trabalho

Uma pesquisa mostra que a resiliência é a principal competência da primeira metade do século 21. Conheça os caminhos para desenvolvê-la

















"A resiliência é um fator crítico para enfrentar os desafios desta primeira metade do século", diz Paulo Yazigi Sabbag

São Paulo - Conceito emprestado pela física à psicologia do trabalho, a resiliência é a capacidade de resistir às adversidades e reagir diante de uma nova situação. Um profissional pode precisar dela tanto para encarar a pressão e a competição do mercado quanto para atravessar momentos difíceis, como crises econômicas e acidentes.
"A resiliência é um fator crítico para enfrentar os desafios desta primeira metade do século", diz Paulo Yazigi Sabbag, professor da escola de Administração de empresas da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV) e idealizador da primeira escala nacional para avaliar o nível de resiliência de profissionais adultos.

Um estudo com 3 707 alunos do curso a distância de especialização em administração da FGV, realizado pelo professor Paulo, mediu o nível de resiliência de cada um deles utilizando a escala, que relaciona nove fatores: autoeficácia, solução de problemas, temperança, empatia, proatividade, competência social, tenacidade, otimismo e flexibilidade mental. Cada um desses fatores ajuda de maneira diferente no enfrentamento de problemas e na tomada de decisões. No resultado final, 16% foram classificados com baixa resiliência, 44% foram considerados com moderada resiliência e 40% enquadraram-se em um grau elevado.

A boa notícia é que se trata de uma competência que pode ser aprendida. "muitos autores dizem que essa competência é assimilada no processo de educação familiar, mas eu acredito que pode ser desenvolvida em qualquer estágio da vida, principalmente quando a pessoa entra no mercado de trabalho", diz Paulo. Trocar de chefe, ter um projeto rejeitado e sofrer uma injustiça do colega são situações que testam os limites do profissional.

Algumas atividades artísticas também podem desenvolver aspectos da resiliência, como a competência social e a flexibilidade mental. A edP, controladora de geradoras e distribuidoras de energia elétrica em sete estados brasileiros, desenvolveu um programa que visa aumentar a experiência de vida dos funcionários. No curso, executivos e engenheiros do grupo podem escolher temas como fotografia, arquitetura e filosofia, por exemplo. a ampliação de repertório foi utilizada como estratégia para solucionar problemas de forma criativa e aproximar membros da equipe.
"O repertório cultural faz com que os gestores cresçam e mantenham a equipe caminhando e se desenvolvendo", diz elaine regina Ferreira, diretora de gestão do capital humano da edP, em São Paulo. Como a cultura, a prática de esportes ou de hobbies voltados para a ação e a aventura ajuda aqueles que precisam aprimorar a capacidade de agir em situações difíceis.
Maurício Catelli, de 44 anos, sóciodiretor da CaS tecnologia, empresa de desenvolvimento de soluções de engenharia de sistemas, automação e telemetria, pratica uma hora semanal de voos de acrobacia e três vezes por semana usa um simulador de uma cabine do modelo boeing 737.

"O hobby traz muita autoconfiança e poder de decisão", afirma Maurício. ele conta que a simulação o ajudou a desenvolver a concentração e a capacidade de planejar, o que o auxilia a tomar decisões profissionais que exigem presteza. Você não precisa ser bom em todos os aspectos da resiliência, mas certamente pode desenvolver alguns deles, de acordo com sua aptidão. Além de crescimento profissional, isso trará, de maneira geral, uma vida mais equilibrada.

Resiliência em nove passos

Conheça os nove fatores da escala da FGV para avaliar o nível de resiliência dos profissionais

1 Autoeficácia

O QUE É

Crença na própria capacidade de organizar e executar ações requeridas para produzir resultados desejados. Associada à autoconfiança, transforma-se em "combustível" para a proatividade e para a solução de problemas.

COMO ADQUIRIR

São necessários treinos específicos para perceber melhor as situações, tomar consciência de qual conceito faz de si mesmo e de qual é seu padrão habitual de atitudes. a psicoterapia pode ajudar muito nesse caso, assim como a realização de projetos de forma sistemática e planejada.

2 Competência Social

O QUE É

Capacidade de ir em busca de apoio externo em momentos de estresse. Engloba tanto a abertura para receber apoio quanto a busca proativa de ajuda.

COMO ADQUIRIR

Todo treinamento oferecido para desenvolver liderança, comportamento ético e melhoria de relações é válido. Pode-se praticar também a "escuta empática", que convida o outro a falar e oferecer maiores detalhes, adiando julgamentos críticos; e a "escuta ativa", um processo de indagação orientada. Envolver-se em projetos sociais ajuda a desenvolver a consciência moral.
O QUE É

Habilidade promotora tanto da competência social quanto da solução de problemas. significa colocar-se no lugar do outro, compreender a pessoa a partir do quadro de referência dela.

COMO ADQUIRIR

A leitura, sobretudo de livros de literatura e biografias, ajuda a pessoa a se imaginar no lugar do outro. nos filmes, observe a psicologia de personagens, a trama e o contexto. trabalhos sociais voluntários também desenvolvem esse aspecto.

4 Flexibilidade

O QUE É

Está relacionada à maior tolerância à ambiguidade e à maior criatividade. o pessimismo faz com que o indivíduo de baixa resiliência insista teimosamente em atitudes pouco efetivas. Já o resiliente, em oposição, é flexível. Pensa em opções, age e, se a ação não é efetiva, escolhe outra opção e persiste.

COMO ADQUIRIR

Pense de imediato em aulas de ioga ou dança de salão, por exemplo. "a flexibilidade do corpo se associa à da mente", diz paulo Sabbag, da FGv. No longo prazo, vá atrás de treinamentos de desenvolvimento de criatividade, que desbloqueiam e permitem "pensar fora da caixa".

5 Tenacidade

O QUE É

Trata-se da persistência e da capacidade de aguentar situações incômodas ou adversas.

COMO ADQUIRIR

Indivíduos com baixa tenacidade desistem facilmente. A prática esportiva ajuda, pois aprimora a disciplina e expõe os limites do corpo. É o indivíduo que regularmente faz uma hora de esteira porque sabe que é importante, e não porque gosta.

6 Solução de Problemas

O QUE É

Característica dos agentes de mudança, indivíduos preparados para diagnosticar problemas, planejar soluções e agir, sem perder o controle das emoções. Atitude que mobiliza para a ação.

COMO ADQUIRIR

Um bom conselho, para começar, é entreter-se com jogos de estratégia, aqueles que fazem pensar em soluções, como o xadrez. mas, para desenvolver plenamente esse fator, a melhor solução é mesmo a dedicação para colocar projetos de pé — pessoais ou profissionais.
O QUE É

Está associada a desafios, a conviver com incertezas e ambiguidades. Refere-se à propensão a agir e à busca de soluções novas. Reativos tendem a esperar pelos impactos de adversidades; proativos tomam iniciativas.

COMO ADQUIRIR

Uma solução é procurar um serviço de coaching. A orientação de profissionais mais experientes pode ensinar como ser ágil e dar respostas certas.

8 Temperança

O QUE É

Está associada ao controle da impulsividade e da raiva. Significa maior capacidade de regular emoções, mantendo a serenidade em situações difíceis.

COMO ADQUIRIR

Medidas paliativas, como ouvir uma música, se afastar um pouco e jogar água no rosto, são válidas. No longo prazo, meditação, condicionamento físico e psicoterapia para resolver problemas de autoestima.

9 Otimismo

O QUE É

Na escala de resiliência, o otimismo é uma competência resultante da união de três outras: a competência social, a proatividade e a autoeficácia.

COMO ADQUIRIR

Todas as atividades recomendadas para competência social, proatividade e autoeficácia são úteis nesse caso. De resto, é ter uma atitude positiva diante da vida.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

6 promessas falsas de carreira

Mudanças de cenário ou situações enganosas podem frustrar seus planos de carreira. Veja como lidar com esses problemas no dia a dia.


São Paulo - Em maio do ano passado, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que uma indústria do ramo de energia terá de pagar 3.000 reais a um profissional por ter gerado expectativa de contratação. O candidato à vaga de emprego foi entrevistado, teve a carteira de trabalho retida pela companhia de energia, fez os exames admissionais, mas depois de todo o processo foi informado pelo RH de que não seria mais admitido.
Na decisão do TST, a culpa da empresa é presumida “porque o dano decorre da frustração injustificada da promessa de emprego”. “Casos de empresas que geram expectativas de contratação nos profissionais e depois os frustram são muito comuns”, diz Carlos Eduardo Altona, sócio-diretor da Exec, empresa de recrutamento de executivos, de São Paulo.

Entre as razões para isso estão o desespero para atrair pessoas, a desorganização da gestão e as medidas de contenção de custos. A origem do problema, porém, está no despreparo de quem faz a promessa e na falta de alinhamento do recrutador, o RH, com o alto escalão. “Em vez dos gestores abrirem perspectivas futuras como possibilidades, alguns são mal preparados e acabam fazendo promessas vazias”, diz Márcia Esteves, sócia da Ofycina RH, consultoria especializada em recrutamento e desenvolvimento de carreira. Confira a seguir alguns casos de promessas não cumpridas e as dicas de especialistas para não ser pego de surpresa.

1 A empresa oferece um salário na proposta de emprego e na hora de contratar declara que o valor é menor

Há duas situações possíveis: ou o gestor mentiu para atrair o profissional ou a estratégia da empresa mudou entre o dia da proposta e a data da contratação. Essas mudanças ocorrem principalmente em multinacionais que têm decisões tomadas longe do Brasil. Em ambos os casos, a decepção é grande. A melhor saída é manter a calma e tentar entrar num acordo.
“Uma alternativa é negociar o valor acertado no começo para alguns meses depois”, diz Rafael Souto, sócio da Produtive, empresa de recolocação profissional. Quando a pessoa percebe que houve um problema de conduta do gestor, a coisa é mais séria. “Se faltou ética da parte de quem está contratando, a saída é procurar outro lugar, porque a confiança ficará comprometida”, diz Márcia, da Ofycina RH.
2 O profissional recebe um convite de emprego e ouve uma contraproposta, que consiste em aumento ou promoção, que só ocorrerá depois de alguns meses. Só que o dia nunca chega.

Use todos os argumentos possíveis para tentar entender o porquê do aumento prometido ainda não ter sido dado. Mas seja hábil para não encurralar o chefe. “Procure-o sem aquele espírito de cobrança e aproveite para ressaltar que você vem trazendo bons resultados para a companhia”, diz Rafael, da Produtive. Sempre jogue aberto. Ficar insatisfeito não vai apenas atrapalhar o desempenho no dia a dia, como deixará a sensação no gestor de que ele fez um julgamento errado a seu respeito.

Antes de ter essa conversa com seu superior, descubra se algo não aconteceu no meio do caminho com a empresa. “Às vezes, os motivos não são formalizados pela companhia”, diz Ana Luiza Segall, da Assert Recrutamento, de São Paulo. O caminho é deixar muito bem claro que houve uma frustração e que a pessoa estava contando com aquilo.

3 Numa transferência de cidade ou de país, benefícios combinados, como aluguel da casa ou passagem para a família nas férias, deixam de existir

Muitos profissionais negociam transferências apenas verbalmente e esquecem de formalizar no papel a proposta. Erro crasso. Vem uma crise e os benefícios são cortados. Exigir reparação vale a pena? É preciso tentar entender a situação de maneira ponderada e negociar. “Com evidências do que foi acertado em mãos, nada mais justo do que tentar negociar e recusar o que for proposto”, defende Francisco Ramirez, headhunter e professor do Insper, em São Paulo.
4 O chefe prometeu promoção e mudou de emprego
Com a economia aquecida, as mudanças também afetam o alto escalão. Muitos diretores e vice-presidentes vêm recebendo propostas tentadoras para sair. Às vezes, o que havia sido combinado verbalmente vai por água abaixo quando o chefe muda. “Procure formalizar esses planos com o chefe do chefe ou com o RH”, diz Carlos Eduardo, sócio- diretor da Exec.

Se a conversa ficar restrita entre chefe e subordinado, as chances da promoção se concretizarem são quase ínfimas. “Peça ao gestor para repetir as avaliações de desempenho para reforçar o combinado, ou deixar mais alguém a par do assunto”, diz Carlos Eduardo. Assim, o plano de promoção fica claro e é de conhecimento púbico.

5 O chefe prometeu promoção e trocou de área

Nesse caso, existe ainda o fato positivo de que o chefe permanece na companhia e pode deixar a questão para o sucessor. E se isso não acontecer? “Tente ter uma conversa transparente com o novo chefe, até para mostrar seu interesse em crescer”, diz Ana Luiza, da Assert. “Mas é preciso lembrar que isso não é garantia de que a promoção virá, porque ele precisará avaliar o desempenho do profissional que ainda desconhece”, diz a consultora.

6 A promoção demorou e a empresa mudou de opinião e escolheu outra pessoa

Esse é mais um caso envolvendo promoções programadas que demoram a ocorrer. O profissional fez tudo certo: conquistou a promoção, validou com o chefe e recebeu o aval da empresa. Está tudo registrado, mas o desempenho do profissional após o acordo mina seu crescimento.
O paulistano Lucio Barbieri, de 42 anos, supervisor de vendas e gerente de marketing do Komet Group, que atua no segmento de óleo e gás, foi preterido num processo sucessório ao ter recebido uma definição formal tanto do gestor quanto da firma.
“Disseram que meu colega estava mais bem preparado”, diz Lucio. Ou seja, a promoção foi lenta e a empresa mudou de opinião no meio do caminho. Em casos assim é preciso não descuidar do desempenho sem relaxar e manter o assunto quente na cabeça do chefe. “Não deixe o assunto morrer”, diz Ana Luiza, da Assert.

Moral da história 

Deixe tudo, ao máximo, formalizado e fuja dos prazos indefinidos. Trate os acordos para contratação, aumento ou promoção como um produto perecível. No começo, eles precisam ser cuidados. Depois precisam ser consumidos rapidamente, antes que estraguem. Quanto mais a combinação demora a ser cumprida, maiores as chances de ela não passar de uma mera promessa.

Quando a promessa vira prejuízo moral 

Empresas são menos organizadas do que parecem. As estratégias e as pessoas mudam. O que não está definido e aprovado pode se perder nos corredores. Em processos de contratação, promessas ilusórias começam a virar questão para a Justiça do Trabalho. 
Quando o candidato se sente prejudicado por ter sido privado de sua fonte de sustento, ou porque parou de procurar emprego ou porque pediu demissão crente de ter conquistado uma nova vaga, a Justiça reconhece ações movidas pelos profissionais.

O advogado João Paulo Sérgio, professor da Escola de Direito da FGV, aconselha ao profissional que quiser exigir reparação da empresa se munir de provas. O que vale é o que está registrado por escrito. Promessas verbais só têm valor se houver testemunhas da conversa, algo que quase nunca acontece.

Quem procura emprego deve ficar atento ao acordo pré-contratual, em que as empresas comunicam salários, benefícios e cargas horárias ao candidato escolhido. De acordo com João Paulo, ao formalizar o contrato, o empregador pode modificar o combinado, o que pode resultar numa diminuição no valor do salário ou na alocação em cargo diferente do anunciado.


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Salário ou satisfação profissional?


Podemos observar que muitos profissionais bem sucedidos em suas carreiras fazem exatamente o que mais gostam e, como resultado, acabam sendo muito bem remunerados

Uma grande dificuldade para se obter sucesso profissional está justamente em saber "o que se quer ser quando crescer". Uma minoria de pessoas consegue ter a clareza de qual profissão deseja desempenhar no futuro, principalmente no momento de ingressar em uma universidade.

Normalmente, nos deparamos com algumas situações bem conhecidas por muitos, como a forte pressão dos pais pela escolha da profissão que mais os agrada, falta de clareza sobre qual carreira escolher ou a opção por um curso que caiba no orçamento - mesmo que não seja o curso ideal.

A exigência do mercado de trabalho e, psicologicamente, da sociedade, por uma formação de nível superior, faz com que muitas pessoas escolham um curso sem terem a certeza do que querem, e no meio do caminho desistem, ou ainda concluem o curso e não exercem a profissão.

Iniciamos nossas experiências profissionais buscando a felicidade, mas a necessidade financeira para suprir os desejos que a juventude exige acaba abrindo caminhos que dificultam. A verdade é que muitos jovens, pela falta de clareza e experiência, não sabem o que querem fazer e em que trabalhar para se considerarem felizes profissionalmente.


Geralmente optamos por algum curso de nível superior sem muita certeza da nossa escolha e experimentamos vários tipos de trabalhos e funções na busca pelo dinheiro. Afinal, logo de cara nossa busca pela felicidade acaba sendo deixada para segundo plano quando damos a prioridade para a questão financeira. No momento em que trabalhamos exclusivamente por melhores salários e melhores cargos, a satisfação pessoal e profissional ficam distantes de serem alcançadas.

Muitas pesquisas apontam que profissionais de cargos elevados em grandes organizações e com salários altíssimos largam tudo na busca pela satisfação por fazerem algo que realmente gostam e acreditam. Muitos reiniciam suas vidas profissionais e conseguem reequilibrar suas carreiras, onde conseguem dar prioridade para o prazer pelo que fazem e em pouco tempo conseguem ter como consequência um excelente retorno financeiro.

Aquele velho ditado que diz "nunca é tarde para recomeçar" é muitas vezes praticado por profissionais que conseguem aproveitar os programas de desenvolvimento oferecidos pelas organizações que investem em seus profissionais, sendo que o autoconhecimento proporcionado permite que muitos possam conquistar um novo significado para suas carreiras e consigam melhores resultados dentro da própria organização. Em alguns casos, os profissionais acabam mudando de área, pois a felicidade não é vislumbrada dentro da mesma organização. O mais importante é não desistir da busca pela felicidade.

Por conhecer diversos exemplos de casos reais, acredito que a forma mais sustentável de manter a equação salário x satisfação equilibrada é não focar única e exclusivamente no dinheiro, pois este deve vir como resultado do trabalho que é feito quando se gosta, com prazer e significado especial para quem o faz. É importante ser honesto consigo mesmo na busca pela felicidade profissional e que possamos mudar nossos rumos a qualquer época de nossas vidas, afinal: nunca é tarde para recomeçar!


sexta-feira, 27 de julho de 2012

A força está na equipe


A competição deixa de lado a visão de mundo que privilegia o coletivo e a união das diferenças, e incentiva as comparações, que trazem sentimentos que nos desequilibram, como inferioridade, insegurança e medo

A visão do progresso mais difundida se baseia no princípio que precisa ter competição entre os diferentes indivíduos para ter progresso, assim acabamos sendo orientados para uma conduta que valoriza a competição e não a colaboração.

A competição deixa de lado a visão de mundo que privilegia o coletivo e a união das diferenças, e incentiva as comparações, que trazem sentimentos que nos desequilibram, como inferioridade, insegurança e medo. Na lógica da competição o indivíduo só avança se tem alguém que fica para trás e para se tornar "o melhor" precisa ter um "pior". Sacrifica-se a solidariedade e o respeito para o outro, percebido não como aliado, mas como obstáculo no caminho da própria realização.

Porém a essência de cada organização e empresa é de unir as próprias forças para conseguir um obietivo comum, pois o pertencer a um grupo, a uma equipe, estimula no indivíduo a vontade de oferecer o melhor se si, superando obstaculos que sozinho não conseguiria enfrentar, em uma lógica onde todos crescem.


Quando as pessoas operam em equipe, os desafios a ser enfrentados se tornam estimulantes para todos, mesmo para aqueles que sozinhos deixariam as inseguranças internas prevalecer, por medo de não conseguir. Assim a força da equipe se transfere aos integrantes do grupo inibindo mais facilmente o medo do insucesso individual, criando um clima de auto motivação e estimulando o prazer de conseguir uma vitória comum.

O poder do grupo fica muito claro quando assistimos ao filme Duelo de Titãs, estrelado por Denzel Washington. Mesmo tendo sido lançado em 2000, a história se mantém atual e serve como inspiração para repensarmos nossas práticas. Ao quebrar os paradigmas que circulavam em torno do racismo, o técnico de futebol americano Herman Boone consegue criar um ambiente em que os sentidos maiores são o desenvolvimento e o sucesso do grupo, e não a busca pelo individualismo.

Claro que o papel do líder se torna fundamental na direção da equipe, pois é ele que indica a rota, transmite a missão e o significado das ações, criando assim, motivação e espírito de grupo. Para isso ele trabalha essencialmente em dois níveis: o nível dos objetivos e o nível do relacionamento interpessoal, os dois são importantes para estabelecer as condições para tornar a equipe eficiente e eficaz.

Quem trabalha em prol da equipe não se preocupa em alcançar uma posição de destaque solitária, mas, sim, desenvolver-se em sintonia com os demais para que, juntos, possam chegar ao objetivo maior.

O sucesso reside em nossa busca constante por melhorar todos os dias, mas em relação a nós mesmos e não aos outros, respeitando as diversidades e tendo consciência de que as mesmas podem caminhar juntas criando modelos mais valiosos e eficazes do que o indivíduo sozinho poderia atingir.

Assim podemos promover o intercâmbio de ideias e a realização do trabalho em conjunto, aumentando o desempenho corporativo e a concretização de resultados.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Saiba quando a exigência para cumprir metas na empresa é dano moral


Comuns ao mundo contemporâneo, nem sempre as situações de exigências para atingir as metas da empresa são consideradas como dano moral

Cumprimento de metas e prazos pode demandar um esforço extra e até levar o profissional ao estresse. No entanto, quem consegue trabalhar sob pressão e lidar bem com isso, consegue se destacar mais facilmente e alcançar os resultados.

E, por serem comuns ao mundo contemporâneo, nem sempre as situações de exigências para atingir as metas da empresa são consideradas como dano moral. Segundo a desembargadora Kyong Mi Lee, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, o trabalho sob pressão é inerente à sociedade moderna e as pessoas reagem de forma diferente a ela. Portanto, não sendo constatado nos autos de um processo o constrangimento ou humilhação, torna-se indevido o pagamento de indenização por dano moral.

Por isso, segundo informa a advogada Camila Dell'Agnolo Dealis Rocha, do escritório Schmidt, Mazará, Dell, Candello & Paes de Barros Advogados, no Brasil, diversos projetos de leis tramitam no Congresso Nacional, com o objetivo de regular a questão do assédio moral, prevendo reformas no Código Penal e na Consolidação das Leis do Trabalho. Embora não haja regulamentação jurídica específica, o assédio moral pode ser julgado por condutas previstas nos artigos 8o, 373-A e 483, da CLT, cumuladas com os artigos 3o, IV, 5o, caput e incisos I, V, X, XLI, 7o, I e XX, da Constituição Federal, e os artigos 186, 188 e 927 e seguintes do Código Civil, Lei n o 9.029/1995, dentre outras.

De acordo com a advogada, os problemas de relacionamento influem gravemente no clima organizacional. E tais problemas são proporcionais ao nível da organização da empresa e de tolerância do empregador no que compete às práticas de assédio moral.

Portanto, cabe ao empregador tomar medidas preventivas para evitar estas situações criando canais de comunicação, tais como: a conscientização da chefia e subordinados sobre o tema e suas consequências, promoção do diálogo na organização para detectar possíveis brechas no ambiente que possam levar a tais atitudes, criação de uma ouvidoria, desenvolver políticas de qualidade de vida e a criação de um código de ética que vise o combate a todas as formas de discriminação e difunda o respeito ao outro.

A advogada afirma ainda que, embora não haja disposição específica acerca de assédio moral na legislação brasileira, é necessário construir um caminho de conhecimento e desmistificação na sociedade, para que haja uma denúncia segura e ao mesmo tempo uma postura atenta do empregador. "O posicionamento da desembargadora Kiong Mi Lee comprova que não havendo constrangimento, humilhação ou destrato a indenização pleiteada por dano moral é indevida", completa.

Por sua vez, se o reclamante tem a intenção de evitar tais alterações psicológicas, é importante que saiba organizar suas prioridades, de forma a corresponder à demanda de trabalho e procurar ser avaliado constantemente sobre o seu bem-estar profissional, verificando se seus valores são coerentes com os da empresa em que atua. 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Brasileiros acreditam que Facebook e LinkedIn substituirão currículo


Além do Brasil, estudo revela outros quatro países que acreditam na força das redes sociais

Os executivos brasileiros ocupam a primeira colocação entre os que mais acreditam que as redes sociais como LinkedIn e Facebook poderão substituir, um dia, os tradicionais currículos de profissionais do mercado. De acordo com uma pesquisa da Robert Half, dos 1.876 diretores de Recursos Humanos consultados, 34% dos entrevistados do País demonstraram acreditar em tal substituição.

A expectativa se manteve positiva ainda em outros países, como na Holanda, Chile, Itália e Suíça. "Enquanto três em cada dez executivos da Holanda apostam na mudança do currículo tradicional para as redes sociais, na Suíça, esse número é de 14%", informa a pesquisa.

À seguir, confira a relação dos países que acham que os currículos serão substituídos por perfis nas redes sociais.

TOP 5

Posição País
1 Brasil 34%
2 Holanda 30%
3 Chile 29%
4 Itália 16%
5 Suíça/Luxemburgo 14%
Fonte: Robert Half


Eficiência em jogo
Somente quando questionados sobre a eficiência das redes sociais como ferramentas de recrutamento é que a situação muda um pouco. Enquanto os alemães consideram as redes pouco eficientes, com 67% das menções, a China enxerga o recurso de forma muito promissora: 64% dos chineses acreditam na eficiência das redes sociais para recrutar novos candidatos. Em Cingapura e no Brasil, entretanto, esses números ficam em 56% e 54%, respectivamente. 

"No Brasil, as redes sociais são utilizadas para verificar as referências de potenciais candidatos, segundo 25% dos executivos brasileiros entrevistados. Já outros 24% costumam utilizar tal recurso para se comunicar com os profissionais e 21% para selecioná-los", diz a pesquisa.

Na média global, a principal utilidade apontada por 26% dos executivos é a seleção e comunicação com candidatos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Trocar muito de emprego é bom?


Cada vez mais jovens se tornam propensos a trocar empregos. Esse é um sintoma da Geração Y e dos jovens latino americanos

Se por um lado existe aquele tipo de profissional que fica uma vida inteira numa empresa, existe aquele que vive pulando de "galho em galho".

Você não precisa ter um perfil de trabalhador japonês (conhecidos por ficar a vida inteira numa empresa), mas também não é bom trocar de emprego a cada novo semestre. O ideal, dizem os especialistas, é ter pelo menos uma experiência de trabalho que dure mais de um ano no seu currículo.

Isso demonstra comprometimento com a empresa e com o trabalho desenvolvido. Do contrário, aos olhos do avaliador, você pode parecer uma pessoa inconstante e sem compromisso. Se você é do tipo que gosta de pular de "galho-em-galho" é bom ficar atento.

Por mais que as empresas hoje em dia estejam mais abertas e esse tipo de profissional, afinal, o mercado é bem dinâmico, é bom não evidenciar essa sua instabilidade. Uma dica é colocar no currículo apenas os anos e não as datas de suas experiências de trabalho. Dessa forma se você trabalhou numa empresa de junho a setembro de 2011, coloque apenas o ano de 2011 para relatar o período.

Claro que durante uma entrevista de emprego o entrevistador pode perguntar, mas pelo menos você já terá pulado uma fase. É essencial que você diga a verdade, mas não evidencie. Lembre-se que a troca constante de emprego é mais tolerada hoje em dia, mas nem por isso chega a ser uma qualidade. Nunca se gabe disso numa entrevista e tente falar o mínimo possível sobre ela. 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Saiba como administrar melhor seu tempo no trabalho


Um dos métodos mais conhecidos para otimizar o tempo é o Pomodoro, criado pelo italiano Francesco Cirillo na década de 80

Sabe aquela sensação de que o tempo deveria ter mais de 24 horas? Se você faz parte do grupo de pessoas que possuem essa opinião talvez seja a hora de mudar sua rotina e otimizar o seu tempo de trabalho

"Temos pouco tempo para fazer muito e tempo demais para não fazer nada". Essa frase do H. Katchadourian resume bem a situação vivida pela maioria das pessoas. Constantemente novas tarefas são iniciadas sem concluir as anteriores e ao final do dia fica a sensação de que o tempo passou muito rápido e não foi possível fazer nada.



O presidente do Conselho Federal de Administração (CFA), Sebastião Mello diz que é necessário fazer um planejamento das tarefas que serão realizadas no dia para que, com isso, o tempo seja melhor aproveitado. "O simples fato de ficar checando o tempo todo a caixa de e-mail, já tira completamente o nosso foco para o trabalho. No e-mail recebemos muita propaganda e spam, com isso perdemos muito tempo deletando esse tipo de conteúdo. ", disse.
Um dos métodos mais conhecidos para otimizar o tempo é o Pomodoro, criado pelo italiano Francesco Cirillo na década de 80. Ele consiste em dividir as atividades em tarefas (pomodoros) a serem executadas em 25 minutos de total concentração e descanso de 5 minutos entre cada tarefa desenvolvida. Caso haja alguma interrupção durante um "pomodoro", o processo de contagem deve ser reiniciado.

Um estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos revela que a cada interrupção, uma pessoa leva em média 11 minutos para retomar a sua concentração. Sebastião Mello afirma que o importante é manter a organização, "anotar as atividades da semana em uma agenda é uma ótima forma de gerenciar a quantidade de tarefas que podem ser desenvolvidas em um dia", ensina.

"Caso a agenda não faça o seu estilo, existem vários aplicativos para celulares e computadores que possuem essa função" lembra o presidente. Um dos aplicativos mais utilizados para organizar tarefas e lembretes é o Evernote, o conteúdo pode ser acessado pelo Iphone, Ipad, Android ou pela web. O aplicativo brasileiro Neotriad, além de fazer a listagem das tarefas, é possível determinar o tempo dedicado a cada uma delas. 

quarta-feira, 4 de julho de 2012


Produtividade: confira 10 comportamentos simples que ajudam a impulsionar a sua

Lista de afazeres e break time podem ser grandes aliados para profissionais que querem produzir mais

O mundo corporativo exige profissionais produtivos e eficientes. Para aumentar a produtividade, porém, há diversas estratégias. Pensando nisso, a equipe InfoMoney listou uma série de dicas para os profissionais observarem, praticarem e analisar os resultados. Confira.
1. Break time - assim como as férias são extremamente importantes para limpar a mente, relaxar o corpo e recarregar as baterias para voltar ao trabalho altamente produtivo, alguns momentos de descanso durante o expediente vão ajudar a clarear as ideias, e dar uma boa reduzida no estresse.
Simples cinco minutos de caminhada não só serão extremamente úteis para arejar a mente como ajuda no fluxo sanguíneo. Portanto, vá para fora do escritório, respire profundamente e mude um pouco de cenário. Você retornará ao ambiente de trabalho com mais disposição.
2. Defina suas prioridades - quanto mais organizado seu dia, mas fácil será evitar o estresse e mais produtivo você poderá ser. A recomendação aqui é assim que você levantar, antes de iniciar suas atividades diárias, fazer uma lista de afazeres. Se quiser economizar tempo, faça essa lista sempre no final do dia, com as atividades que deverão ser realizadas no próximo expediente.
A lista deve ter uma ordem, ou seja, liste as atividades de acordo com suas prioridades. À medida que for realizando suas tarefas, vá retirando ou sinalizando na sua listinha que a tarefa foi concluída. Isso te ajuda a sentir mais produtivo.
3. Pense a longo prazo - um grande problema dos profissionais é pensar apenas no curto prazo, ou seja, limitam-se nas suas atividades diárias e rotineiras. Claro que elas são importantes, porém, tudo que as pessoas fazem devem ter um sentido maior, um significado maior.
A sugestão, portanto, é refletir sobre o que você quer atingir ao final de um ano de trabalho, aonde você quer chegar. Defina seus objetivos de longo prazo, escreva em um papel e cole ao lado do seu computador ou perto da sua principal ferramenta de trabalho. Essas metas vão te dar mais motivação para trabalhar, o que refletirá na sua produtividade. Além disso, use esses objetivos como argumento quando for avaliado por seus superiores na avaliação de desempenho e mesmo na hora de pedir um aumento de salário.
4. Chegue cedo - produtividade não combina com distrações. Um escritório silencioso e vazio significa paz e a possibilidade de se concentrar mais. Os colegas de trabalho são as principais distrações e podem realmente afetar sua produtividade. Portanto, chegar mais cedo e evitar a bagunça do escritório lotado podem trazer grandes retornos.
5. Use a internet como sua aliada - alguns estudos já comprovaram que dar uma 'surfada' na internet, com o objetivo de refrescar a mente pode ajudar na produtividade. Portanto, não se sinta culpado ao fazer algumas pequenas paradas para surfar na internet. Invista de 5 a 10 minutos navegando nos seus sites preferidos. Isso ajuda a refrescar a mente e te devolve a produtividade.
6. Foque em apenas uma tarefa - você pode achar que é um profissional mais produtivo fazendo diversas tarefas ao mesmo tempo. Ou que precisa fazer isso, pois o ambiente de trabalho exige. Porém, coachs de carreira concordam que o cérebro trabalha melhor quando está focado em apenas uma atividade.
Se quiser aumentar sua produtividade, foque em apenas uma tarefa e insista nela até terminar, sem desviar sua atenção para outras questões. Evite ficar trocando de uma tarefa para a outra, sem terminar nenhuma.
7. Medite - meditação não significa apenas sentar em uma posição estranha e ficar emitindo ruídos. O que você precisa é fazer alguma coisa que te relaxe. Alguns momentos de respiração profunda e um pouco de alongamento pode ser feito com facilidade na sua própria mesa e contribuem bastante para a produtividade.
8. Lembre-se do lanchinho - alimentos com alto teor de proteína e fibras ajudam bastante na produtividade. Se for comer alguma fruta, ótimo. Mas tente adicionar no seu lanchinho alimentos com fibras, como cereais. Evite, sempre, biscoitos e salgadinhos, eles possuem açúcares simples em sua composição que rapidamente aumentam os níveis de açúcar no sangue, o que não é bom para a saúde no longo prazo.
9. Tire uma sonequinha - nem todos os profissionais trabalham ao lado de casa, mas, para os que têm a sua disposição uma cama, a sugestão é descansar de 15 a 20 minutos no começo da tarde. Estudos médicos já mostraram que poucos minutos de sono nesse período podem aumentar a produtividade, a atenção e melhorar o humor das pessoas.
10. Por fim: lembre-se da água - quando o seu corpo está desidratado, todos os seus sistemas trabalham aquém da capacidade máxima. Isso faz com que seja mais difícil para você se manter focado e, consequentemente, afeta na produtividade. Muitos profissionais acabam se rendendo ao café e aos energéticos, mas eles só conferem curtos períodos de energia e debilitam a saúde. Portanto, prefira os bons copos de água.