sexta-feira, 28 de junho de 2013

Especialistas apresentam os piores erros de Carreira


Toda trajetória profissional tem altos e baixos. E -embora nem sempre -, os tais “baixos”, em muitos casos, podem acontecer por um erro de cálculo ou de atitude, uma escolha equivocada, uma movimentação de mercado atrapalhada.
1- Escolha de carreira não ancorada no autoconhecimento
Escolher uma profissão aos 17, 18 anos é motivo de angústia para muitos adolescentes. Não é à toa que muitos se decepcionam com o curso e acabam abandonando ou trocando de graduação ainda nos primeiros anos de universidade.

“O primeiro erro de carreira é escolher a profissão sem conhecer a si mesmo”, lembra José Carlos Ignácio, consultor empresarial e diretor da JCI Acquisition. Não saber quais são as suas aptidões, talentos e quais atividades que poderiam trazer mais satisfação e realização pessoal prejudica a tomada de decisão e pode colocar o jovem em uma rota acadêmica e profissional inadequada. 

2- Acomodação

“O profissional não se atualiza e acaba perdendo oportunidades por conta disso”, diz Walter Tamaki, consultor empresarial e diretor da Ventana Capital. Passar longe de treinamentos, não buscar novos conhecimentos e não estar atento às demandas do mercado na sua área de atuação são alguns dos sintomas da acomodação na carreira.

Fechar-se na baia, fazendo sempre a mesma coisa, e não investir no desenvolvimento dos seus pontos fracos também são indicativos que merecem atenção. “O profissional faz apenas um tipo de tarefa, acaba se tornando muito especializado e não enxerga mais o todo”, explica Tamaki. 

 
3- Não investir na sua imagem profissional

Projetos, treinamentos e atividades mais importantes devem ser registrados de alguma forma. São eles que vão ajudar a confirmar a sua competência para o mercado e podem aumentar o valor o seu passe. 
Portanto, não apostar em um portfólio de projetos nem documentar as atividades mais importantes já realizadas é um erro, de acordo com Tamaki. 

4- Achar que merece aumento porque a empresa está dando resultado
Quando uma empresa em crise dá sinais de recuperação e começa a gerar resultados positivos, muitos funcionários já logo acham que merecem aumento de salário, de acordo com Fernando Capella, diretor da Capella RH. 
“Este é um erro típico, decorrente de uma visão atrasada. Profissionais de qualquer geração caem nesta armadilha e não pensam que o mais importante na hora de conquistar um aumento é a evolução do desempenho profissional”, explica Capella. 

Para ele, o profissional só aumenta seu potencial de ganho financeiro na medida em que melhora seu desempenho. “E quando ele insiste em querer um aumento porque a empresa saiu da crise, cria uma situação desagradável perante a chefia e acaba se desgastando”.

5 - Não assumir a responsabilidade
Quem incorre neste erro tem sempre uma justificativa na ponta da língua para isentar-se de assumir a responsabilidade quando algo dá errado. São ótimos em apontar culpados, mas péssimos na hora de criar soluções. 
“Dizem que a culpa foi do outro, que não tiveram recursos suficientes, que não tiveram tempo, mas não reconhecem que tiveram a possibilidade de mudar o quadro e não o fizeram”, diz Tamaki. 

6- Exibicionismo inadequado
Outro erro, de acordo com Capella, acontece quando o profissional tenta se sobressair inadequadamente em uma situação de exposição. “Em uma reunião com os diretores, a pessoa, por exemplo, começa a fazer perguntas que em nada acrescentam apenas para mostrar conhecimento ou para desafiar os gestores”, explica. 
Os exibicionistas de plantão, segundo o especialista, acabam queimando o filme e se prejudicando dentro da organização. “Perdem oportunidades de aprendizado. Em momentos como esse, é melhor ouvir e aprender do que falar”, diz.

7- Não zelar pela rede de relacionamentos
Lembrar-se da rede de relacionamentos apenas quando necessita dela, é um equívoco de carreira, de acordo com Tamaki e com Ricardo Yogui, consultor, professor e diretor da RYO Consulting. “As pessoas só lembram-se do networking quando são dispensadas”, diz Yogui.
Investir na rede de contatos não é colecionar cartões, muito menos, sair adicionando um sem número de pessoas no LinkedIn, diz o diretor da RYO Consulting. “É ter uma relação franca e assertiva e colaborar quando possível”, explica.

8- Estipular cargos como objetivos profissionais
“Quero ser presidente da empresa”, “quero sentar na cadeira de diretor”, diriam os mais ávidos por ascensão profissional. Para Ricardo Yogui ter um cargo como principal objetivo de carreira é um erro. É algo como mirar o topo da escada sem enxergar os degraus que levam até lá.

“Por já ter sido diretor de operação de uma multinacional, meus alunos me perguntam como fazer para chegar lá, mas a pergunta não deve ser esta e, sim, o que é preciso trabalhar e desenvolver para ter condições de estar sempre progredindo profissionalmente”, explica.

9- Falta de alinhamento com princípios e valores da empresa
Está aí o motivo pelo qual conhecer a cultura de uma empresa é muito importante na hora de decidir trabalhar para ela.  Capella conta uma história de um profissional que, por não concordar com certas mudanças na sua empresa, começou a atuar como um formador de opinião negativa dentro e fora dela.
“Ele, sendo gestor, viajava a trabalho e fazia comentários negativos sobre a empresa para os clientes, por exemplo”, conta. O resultado foi a sua demissão. “Ele não esperava que isso fosse acontecer, mas 80% das demissões acontecem por motivos comportamentais”.
 
10- Manipular, divulgar ou usar informações confidenciais em benefício próprio
Capella também cita o caso de um engenheiro que trabalhava na área de negócios de uma indústria para explicar como este erro pode ser grave. 
“Era uma pessoa que tinha um futuro brilhante dentro da organização, tinha acabado de voltar da Europa onde tinha ficado dois anos com recursos da companhia e, por ter grandes conhecimentos de informática, invadiu a o sistema de informações da empresa e teve acesso aos salários dos funcionários”, conta.
 De posse destas informações confidenciais começou a revelar valores e dizer que ganhava pouco e que seus colegas também ganhavam menos do que mereciam. Foi demitido por justa causa.
“Usar informações confidenciais por motivos pessoais pode acabar com a carreira de um profissional dentro de uma empresa”, diz Capella.

11- Tomar o cargo como identidade
“Ninguém é diretor, ninguém é presidente, a pessoa está diretor ou está presidente”, diz Yogui. Mas nem sempre as pessoas entendem isso. O erro é ficar tão deslumbrado por conta da posição ocupada na hierarquia e começar a mandar e desmandar em nome da empresa. 
“O ambiente pode levar a isso, mas depois o mercado vai se lembrar das atitudes das pessoas que não tiveram discernimento para olhar este aspecto”, diz o especialista.

12- Aceitar um cargo para o qual não está preparado
Imagine que você é um tesoureiro e surge a oportunidade de trabalhar como diretor financeiro de uma grande organização. São duas posições distintas e com níveis diferentes de responsabilidade. 
Caso não esteja ciente e preparado para as obrigações da nova posição, aceitar o cargo pode ser um tiro no pé, de acordo com Tamaki. “Aceitar um cargo sem ter noção clara nem preparo é um erro”, diz o especialista. De acordo com ele, há profissionais que têm uma ideia errada de suas competências. 

13- Fazer movimentações com base apenas no salário oferecido
Não levar em conta o seu plano de carreira, os desafios do novo cargo, a cultura e o momento da empresa, além do impacto da mudança na vida pessoal na hora de mudar de emprego é um erro frequente, segundo os especialistas. “Trabalhar só pelo dinheiro é um erro”, diz Ignácio.
Quando a decisão é ancorada apenas na questão salarial, o risco é que os fatores ignorados comecem a pesar depois de um tempo, segundo Tamaki. 

14- Sair do emprego sem se preocupar com o impacto na organização
Por receio de criar potenciais concorrentes, muitas vezes as pessoas não se preocupam em formar sucessores quando estão de saída de uma organização, diz Yogui. 
De acordo com ele, preparar o terreno e montar um plano de transição é essencial quando um executivo planeja deixar uma organização. “A preocupação deve ser a de causar o menor impacto possível com a sua saída”, diz. 
Ele diz isso a partir de sua própria experiência. Executivo de uma multinacional, Yogui decidiu mudar de carreira, mas apostou em uma saída planejada, preparou um sucessor e montou um plano de transição junto ao seu gestor na época. “Até pela minha postura, quando comecei a dar consultoria, as oportunidades foram surgindo no mercado”, diz.

15- Mudar de profissão sem ter um plano de consistente
Uma mudança radical na vida profissional pressupõe muito planejamento e estudo. “Um médico que deseje largar a medicina para abrir uma franquia precisa ter um plano de negócios consistente para que mudança de carreira dê certo”, diz Tamaki. Caso contrário, as chances de fracasso são grandes
“Há pessoas que mudam de profissão ou de carreira baseadas, equivocadamente no sucesso de alguns poucos ou porque acreditam que é uma atividade com margem de rentabilidade superior às demais”, lembra o especialista. 
 

terça-feira, 25 de junho de 2013

5 erros que afastam um empreendedor de sua equipe

Hoje, uma liderança mais participativa aumenta as chances de levar uma pequena empresa ao sucesso. “Mas, ainda existem líderes que acreditam que a liderança tem que ser por conflito. Sendo que os efeitos de um mau líder podem acabar com uma empresa e destruir uma equipe”, explica Sônia Garcia, headhunter da De Bernt Entschev.

Para Eduardo Carmello, diretor da Entheusiasmos Consultoria, há três áreas em que um empreendedor pode se aperfeiçoar quando o assunto é gestão de pessoas: orientação estratégica, engajamento e capacitação do talento. “Nas PMEs, eles têm uma dificuldade de ter uma gestão de pessoas, pois o jeito da empresa está ligado ao jeito do dono”. Com a ajuda de Sônia, Carmello e Alexandre Rangel, sócio-fundador da Alliance Coaching, Exame.com listou os principais erros que donos de pequenas empresas cometem.




Não ser claro nas ordens 

Um bom líder precisa repassar os objetivos estratégicos de forma clara para os seus funcionários. Um dos principais erros que os chefes cometem e acabam o distanciando da sua equipe é não esclarecer o que precisa ser feito e o que é realmente prioridade.
Para Carmello, outra cena comum é o empreendedor dizer uma coisa e fazer outra. “Além de não ter clareza, dita uma série de regras, mas na hora de fazer, ele acaba não fazendo”, diz.

Somente cobrar

Para ser um bom gestor de pessoas, o empreendedor tem que comandar bem e ter controle sobre o que está sendo feito ou não. Entretanto, é comum que pequenos empresários se deixem levar pela ansiedade.  “Na hora que a equipe mais precisa de uma instrução ou de um esclarecimento, o gestor está longe. Mesmo sabendo da dificuldade, ele só está lá para cobrar”, explica Carmello. Para Rangel, a equipe se sente mais próxima do chefe quando há uma orientação de perto.

Não incentivar a capacitação

Hoje, o que motiva um funcionário a crescer dentro de uma empresa, independente do porte, é a oportunidade de se aprender algo novo. “Com falta de apoio do gestor, ele começa a se desconectar e pensa ‘dou meu sangue e não estou apreendendo nada’”, explica Carmello. Nesse sentido, o gestor acaba eliminando a capacidade do funcionário. O recomendável é fazer um levantamento rápido entre os funcionários para saber como a empresa poderia ajudar em treinamentos ou cursos especializados. 

Ignorar o feedback

Como a relação entre o dono e os funcionários é um pouco mais próxima nas pequenas empresas, algumas práticas são deixadas de lado. “É inacreditável como os gestores não dão feedbacks, há uma dificuldade enorme”, afirma Sônia.
Para Rangel, além de criar um vínculo de confiança, o feedback é importante porque as pessoas querem saber se estão indo bem ou não. Vale lembrar que é possível fazer críticas, mas sem ofender o outro lado. 

Ser muito centralizador

Ser o único a tomar decisões ou tentar resolver todos os problemas sozinho é típico de um empreendedor. Mas, o ideal é que os líderes deleguem mais e busquem diferentes soluções com a sua equipe. Dessa maneira o funcionário se sente mais motivado e desafiado dentro do negócio.
Rangel afirma que o discurso “não fez nada mais do que a obrigação” está ultrapassado, e para incentivar a inovação dentro de sua empresa é preciso compartilhar determinadas informações. 


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Etiqueta Digital, você sabe o que é?

Em tempos de consolidação das plataformas digitais, se torna cada vez mais comum a adesão das pessoas ao mundo virtual. Com o tempo cada vez mais escasso, muitos de nós temos encontrado em chats, redes sociais e afins, o meio ideal para suprir a ausência física dos amigos, obter notícias e informações variadas em tempo real e, até mesmo, fazer transações bancárias em poucos minutos.



A multiplicação de aplicativos, cada vez mais inteligentes e funcionais veio, sem dúvidas, para facilitar o nosso dia-a-dia. Porém, como tudo na vida, o universo digital também exige cautela. Não é raro vermos postagens exageradas até mesmo ofensivas. Minha dica é: usufrua ao máximo das funcionalidades digitais, mas nunca poste algo que você não falaria publicamente. As redes sociais podem dar uma falsa sensação de anonimato, mas a verdade é que nada fica oculto no virtual e um comentário mal pensado pode ser replicado infinitas vezes. Não há controle sobre isso.


Assim como no off-line, educação e respeito ao próximo são fundamentais no universo digital. Evite comentários que possam ser interpretados como preconceituosos ou grosseiros. Atente-se para as fotos e vídeos que você posta. Lembre-se de que seus perfis na rede são, além de um meio de interação social, um cartão de visitas que certamente também é visto pelo seu chefe ou pelos recrutadores que ainda irão te entrevistar. Cuide de sua imagem pessoal – e também do seu futuro profissional.


quinta-feira, 20 de junho de 2013

O que falar na entrevista quando perguntam sobre meus defeitos?

A pergunta que pode fazer a maioria dos candidatos gaguejar na hora da resposta pode ser a sua grande vantagem para conseguir a vaga de emprego e conquistar o recrutador

Tudo está indo bem durante a entrevista de emprego. O recrutador parece satisfeito com suas respostas e você está confiante de que todas as horas de preparação e esforço começarão a valer à pena. Já consegue se visualizar na empresa e procura identificar qual seriam suas primeiras tarefas. Tudo está correndo bem. Até que aquela pergunta é feita. A pergunta que assusta muitos, talvez a maioria dos candidatos: “Qual é seu maior defeito?”. Na tentativa de desviar a atenção de suas falhas, muitos optam pelo lugar-comum do “sou muito perfeccionista”. Mas você sabe que essa resposta não agrada nenhum entrevistador e, na realidade, não diz aquilo que ele realmente gostaria de saber.

Ninguém melhor para responder essa questão do que você mesmo. A chave para que você saiba como proceder quando algo do tipo surge durante o processo seletivo é ser estratégico e confiante, já que ninguém é perfeito. A honestidade será sua melhor ferramenta e irá mostrar tanto para o recrutador como para você mesmo que não há o que temer.
Imagine que a vaga está aberta para designers e você atinge todos os pré-requisitos que a empresa solicita. Mesmo sabendo que suas capacidades são aquilo que o entrevistador procura, você não sabe o que ou como falar sobre suas fraquezas, pois tem medo de passar a impressão errada sobre seu perfil. A sua fraqueza está em trabalhar com números, por exemplo. Você realmente fica perdido durante uma reunião sobre orçamentos. Acontece, porém, que você não está sendo contratado para trabalhar com finanças, mas sim pelo seu potencial como designer.
Entender esse exemplo é essencial para que você consiga responder a essa questão durante uma entrevista. Dê ao entrevistador um defeito seu que não irá comprometer sua candidatura ao emprego, muito menos o trabalho que irá realizar se for contratado.

Fonte: Universia

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Desempregado... e agora?!

7 conselhos para o recém desempregado



1-  Aproveite o tempo que você terá livre e coloque a casa em ordem. Arrume seu guarda roupa, tire roupas sem uso e venda-as para um brechó. É uma boa maneira de garantir uns trocos a mais para pagar a pizza do final de semana. Além disso, jogar roupas e papeis velhos no lixo ajuda a trazer uma nova energia para a sua casa, ideal para que você se sinta melhor;

2- Atualize seu currículo, afinal nunca se sabe quando você irá precisar mostra-lo para um futuro empregador. Com isso você consegue fazer uma retrospectiva de suas atividades passadas  e de seus pontos fortes — o que pode te ajudar a encontrar nova colocação;



3- Leia mais, escute músicas novas e saia para passear com o seu cachorro. Ter um tempo para você ficar sozinho com os seus pensamentos é ótimo para se reestruturar e ficar menos ansioso até ser admitido em outro local de trabalho;

4- Faça contas. Você não sabe quanto tempo ficará sem receber e, com isso, poupar dinheiro é fundamental para que o desemprego não signifique ficar endividado;

5- Busque vagas de emprego em jornais, na internet e converse com seus amigos sobre a sua situação atual. Nunca se sabe quando aquele amigo que tomava cerveja com você no bar da faculdade está em uma empresa que está contratando novos funcionários. Ficar recluso sem que seus amigos saibam que você está desempregado é um tiro no pé;

6- Se ofereça para ajudar sua esposa, seu cunhado ou vizinho nos trabalhos deles. Ficar sem emprego não significa que você tem que ficar em casa esperando o telefone tocar. Tentar a sorte em outra área profissional pode ser ótimo para que você conheça habilidades até então desconhecidas;

7- E por fim, não se desespere por mais que você pense que será difícil uma melhor recolocação profissional. Pense sempre positivo que quando você menos esperar uma nova – e melhor – oportunidade vai bater a sua porta.


Fonte: Clube Alfa - Abril

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Especialista fala sobre tecnologia no trabalho

A consultora em gestão pessoal, Adélia dos Santos, dá dicas de como se destacar na hora de buscar uma vaga de emprego e também fala sobre as vantagens e desvantagens do uso das novas tecnologias no mercado de trabalho.

Confira o vídeo clicando no link!
http://ricmais.com.br/sc/meio-dia-itajai/videos/especialista-fala-sobre-tecnologia-no-trabalho/

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Competenza na RIC RECORD!

Competenza na RIC RECORD!

Acompanhe todas as quartas-feiras ao meio dia! Nesta semana falamos sobre os testes de personalidade nos processos de seleção. Clique no link e veja o vídeo!

Ficou interessado? Venha fazer um teste de personalidade com a gente! Entre em contato com Adélia - adelia@competenza.com.br





quinta-feira, 13 de junho de 2013

Êxodo global de talentos!

Crescimento econômico resulta em êxodo global de talentos.


Rotatividade de funcionários deve acelerar após estabilidade nos últimos anos.


Segundo estudo realizado pela consultoria global de gestão de negócios Hay Group em parceria com o Centre for Economics and Business Research (CEBR), o nível de rotatividade de funcionários em todo o mundo deve aumentar drasticamente em 2014. O fenômeno seria resultado do melhor cenário econômico, que gera mais oportunidades de emprego.



De acordo com a pesquisa, o crescimento mundial esperado é de 12,9% em relação a 2012, representando 161,7 milhões de trabalhadores trocando de empresa.

As taxas de turnover para a América Latina preveem picos de crescimento para 2013 e 2016, impulsionados pelos investimentos em infraestrutura para os Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Na América do Norte, as saídas devem chegar a 36,7 milhões em 2018. Já no mercado europeu, o movimento será mais lento, com pico de 28,7% previsto para 2016. Na região sul, como a Itália, não se espera um mercado mais aquecido antes de 2018.

Para lidar com o êxodo de talentos as empresas buscam alternativas diferentes. Confiança na liderança, oportunidades de desenvolvimento de carreira, autonomia, ambiente de trabalho favorável e compensação adequada estão entre os indicadores que mais impactam na retenção dos funcionários. Ainda segundo o levantamento, se as organizações querem funcionários que façam e entreguem mais, é essencial valorizá-los como pessoas e mostrar que seus esforços extras são reconhecidos e apreciados.


Será que nossas empresas estão preparadas para isso?

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Tendências dos RHs!

Atualmente os RHs americanos estão mais preocupados com o desenvolvimento de futuros líderes e em se manterem competitivos para o mercado de talentos. Foi o que apontou o levantamento “The Top Workplace Trends According to HR Professionals” realizado pela Sociedade de Gestão de Recursos Humanos, SHRM.


43% profissionais de RH veem o capital humano como o maior desafio de investimento a ser enfrentado pelas organizações nos próximos dez anos.
Proporcionar formas de trabalho flexíveis é, para 40% dos respondentes, a maneira mais eficiente de atrair e reter talentos, seguida por uma cultura que una confiança, comunicação e justiça (37%). Para um quarto dos respondentes, pacotes de bônus e criação de oportunidades de progressão na carreira são ainda mais eficazes.
Quando questionados sobre os desafios que os RHs irão enfrentar nos próximos dez anos, 59% apontaram a retenção de talentos , 52% o desenvolvimento da próxima geração de líderes e 36% a criação de uma cultura que atrai os melhores profissionais para a empresa.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Aumento dos salários para reter talentos?

Em abril desse ano, a taxa de desemprego no Brasil foi de 5,8%. A menor registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesse período, desde 2002. Com menos trabalhadores disponíveis no mercado, aumenta para as empresas o desafio de atrair e reter funcionários.



Para isso, muitas companhias têm investido na remuneração (e em bônus generosos) para tentar segurar as pessoas no emprego. Dados de mercado mostram que a média salarial do brasileiro cresceu 8,7% em termos reais (ou seja, acima da inflação) entre 2008 e 2011.

Mesmo assim, os funcionários não parecem satisfeitos. Segundo a pesquisa Empresa dos Sonhos dos Executivos 2013, realizada pela consultoria de gestão de pessoas DMRH, o número de profissionais que possui uma “empresa dos sonhos para trabalhar” caiu em relação ao ano passado, passando de 66%, em 2012, para 53% este ano.



Aumentar os salários será esta realmente a solução para reter talentos e manter relacionamento saudável entre o colaborador e a organização?

Nós acreditamos que seja algo muito maior do que apenas a questão do dinheiro, influências na satisfação incluem ambiente, higiene, segurança no trabalho, o estilo de gestão e da cultura, o envolvimento dos trabalhadores, capacitação e trabalho autónomo de grupos, entre muitos outros.