quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Kit de Emergência Para Quem Acaba de Ser Demitido

Kit de Emergência Para Quem Acaba de Ser Demitido

Aconteceu: você não faz mais parte da empresa. Anunciada ou inesperada, a demissão marca o fim de uma relação que, boa ou ruim, trazia benefícios: salário, familiaridade, propósito, status.

Essa mudança traz consigo todo um mar de fatores urgentes com os quais se tem que lidar imediatamente, e no qual frequentemente as pessoas se afogam. Veja aqui o que fazer para que isso não aconteça, e para aumentar as suas chances de dar a volta por cima:

Mantenha a dignidade.

O choque dos primeiros momentos da demissão pode fazer com que uma pessoa tenha reações diversas, que vão desde a súplica até o arremesso de objetos aleatórios.
Lembre-se da palavra chave: REPUTAÇÃO. Você só tem uma, e ela é construída a cada instante, especialmente nos momentos de pressão. Portanto, como você reage no momento da demissão vai definir como você é visto pelo mercado. Já imaginou ser conhecido como aquela pessoa que gritou “Fo**-se! Vocês não valem nada,” rasgou a roupa e saiu correndo pelada pelos corredores?
Procure entender os motivos por trás da demissão, para obter um feedback que você posa usar mais tarde, mas não estenda essa conversa. Por hora, a decisão está tomada. Recolha as suas coisas e vá cuidar de você.

Prepare-se: montanha russa de emoções!

Permita-se 24 horas (e não mais do que isto) para o impacto sucessivo de emoções sortidas que são normais em momentos assim:
  • Raiva: o sentido de injustiça, e a crítica a como as coisas vinham sendo conduzidas (“Esse bando de incompetentes não sabe o que está fazendo! Eles vão afundar a empresa, quer ver só?”)
  • Frustração: a sensação de que você não conseguiu transmitir a sua mensagem dentro da empresa (“Eles não estão vendo o que eu estou vendo. Eles não conseguiram entender o meu ponto de vista. Será que há alguma outra coisa a fazer?”)
  • Culpa: a vontade de dar um CTRL-Z, desfazendo uma situação crítica específica do qual você tenha sido protagonista (“Eu não acredito que eu fiz aquilo! Onde eu estava com a cabeça? E se eu tivesse feito as coisas de outra forma?”)
  • Amizadezinha: querer ser todo amiguinho de quem te demitiu, compreendendo seu ponto de vista e ajudando-o em tudo o que ele precisar. Trata-se de uma forma velada de barganha (“Se ele ver como eu sou legal, perceberá seu erro e me contratará de volta.”)
  • Medo: da perda de salário e de chão (“E agora, o que é que eu vou fazer da vida? Como vou pagar as contas?”)
  • Vergonha: querer esconder a sua demissão (“O que os outros vão pensar? Melhor eu não mudar meu status no Linkedin, senão vão achar que estou desesperado.”)
  • Anestesia: olhar o vácuo sem pensar em nada dá um alívio temporário à angústia da situação. É interessante para deixar os seus motores esfriarem um pouco, mas há de se tomar cuidado para que isso não vire uma espiral depressiva.
  • Alívio: agarre-se a esta emoção. Ela traz a clareza da realidade amarga que se estava vivenciando e da qual você se livrou, e permite que você vislumbre todas as possibilidades em seu horizonte. É a emoção mais produtiva neste momento.

Reveja suas finanças

É chatinho, mas imperativo: faça uma análise completa e minuciosa dos seus gastos atuais, das suas economias e do quanto você espera receber na rescisão do contrato. Coloque tudo em uma planilha de fluxo de caixa com projeção para pelo menos um ano. Há diversos modelos disponíveis na internet. Isto é vital porque te dará a medida da urgência que você tem para encontrar um trabalho novo, para reduzir gastos, para priorizar as suas ações. Esqueça, neste momento, aquilo que você merece – férias, comprinhas, baladas – e concentre-se naquilo que você precisa para sobreviver. Se necessário, contrate um consultor financeiro.

Organize suas idéias e seu propósito

A tendência é sair atirando para todos os lados. Evite isto, pois transmite ao mercado a imagem de uma pessoa desesperada e sem foco, o que, convenhamos, não é atraente para ninguém. Aproveite: este é o momento perfeito para você rever os seus objetivos de carreira e de vida, fazendo um levantamento dos seus pontos fortes, das suas fraquezas, daquilo que você pode fazer para melhorá-las, e principalmente de onde quer chegar a partir disso. Em outras palavras, esta é a oportunidade para você dar uma virada na sua vida. Há serviços de coaching e deorientação personalizada que podem ajudá-lo, e muito, neste momento tão especial.

Parta para o ataque

Uma vez que você tenha feito uma revisão dos seus talentos e objetivos, é chegada a hora de abordar o mercado. Para tanto:
  1. Atualize seu currículo. Ele é a sua propaganda perante o mercado. Reformule-o, tornando-o mais atraente para recrutadores. Capriche. Se quiser, peça ajuda para que ele fique da melhor forma possível.
  2. Redes sociais. Atualize Linkedin, Facebook, Twitter e afins. Faça uma faxina geral. Já era importantíssimo você tomar cuidado com as fotos que são postadas de você e com as frases de efeito que, naquela hora, pareciam engraçadas, mas que agora podem depor contra você aos olhos de um recrutador. Reveja tudo isso, levando em conta a imagem que você precisa projetar. Se necessário, peça para os amigos apagarem aquela sua foto com um poste em uma mão, uma garrafa suspeita na outra, e um fio de baba no canto da boca. Foi divertido, mas só vai te atrapalhar agora.
  3. Sites. Há vários sites excelentes para busca de empregos. Aproveite-os, tendo a paciência de preencher todos os requisitos da melhor forma possível. Evite sites que cobram dinheiro pelo cadastro e a busca de vagas no seu banco de dados. Essa é uma prática comum mas muito mal vista no mercado.
  4. Headhunters. Se puder, reúna-se com um headhunter que tenha conhecimentos específicos do mercado em que você atua. Estes profissionais costumam ter acesso a vagas que não são publicadas, personalizando o processo de seleção – o que é vantagem para o candidato e para a empresa.
  5. Empresas. Faça uma lista das suas empresas dos sonhos. Por que elas são tão legais assim? O que você pode oferecer a elas? Verifique no site dessas empresas se há alguma vaga disponível. Cadastre-se. Descubra se você conhece alguém nessas empresas.
  6. Network. De longe, esta é a ferramenta mais poderosa para encontrar um emprego novo. Reestabeleça contato com as pessoas que você conhece, e fale a elas sobre sua busca. Peça ajuda, e ela virá. Lembre-se:
    • email personalizado é melhor que email genérico;
    • telefonema é melhor que email personalizado;
    • encontro pessoal – café, almoço – é melhor que telefonema.
  7. Considere novas opções. E se, em vez de você procurar outra empresa, você construísse o seu próprio emprego, explorando um nicho novo? É um caminho tortuoso e arriscado, que requer pesquisa, organização e empenho, mas onde você tem a possibilidade de finalmente fazer aquele trabalho com o qual você sempre sonhou, e ganhando bem para isso. Já imaginou?
Uma última #DicaDourada:
Dê-se conta que a ação é muito melhor que a paralização. Lembre-se de avaliar periodicamente o seu progresso, o que lhe ajudará a perceber que você é um ser capaz de fazer as coisas, o que dará muito mais confiança e gás para fazê-las do que ficar parado, agonizando. Mãos à obra!
Retirada de: https://www.linkedin.com/pulse/kit-de-emerg%C3%AAncia-para-quem-acaba-ser-demitido-maria-clara-whitaker

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

6 erros que matam um currículo em vídeo



câmera de vídeo e microfone


São Paulo - Realidade nos Estados Unidos, o currículo em vídeo engatinha no Brasil. “Ainda é algo novo e muita gente desconhece a ferramenta”, diz Thirza Sifuentes, coach da Homero Reis Consultores.
De acordo com ela, as empresas brasileiras que já recebem esta modalidade de currículo são, em geral, voltadas para indústria criativa. “Vejo que aqui no Brasil é setorizado, são empresas de publicidade e propaganda e aquelas que têm ainovação como característica do negócio”, explica.
A previsão dos especialistas é que o currículo em vídeo ganhe força nos próximos anos. “No futuro, a tendência é cada um contar a sua história por vídeo”, diz Gilberto Guimarães, professor da BSP – Business School São Paulo.
Mas para ter sucesso e agregar valor a sua apresentação ao mercado utilizando recursos multimídia, alguns cuidados são essenciais. Justamente por ser uma novidade no mercado brasileiro, quem aposta no currículo em vídeo corre o risco de cometer erros graves e colocar tudo a perder, de acordo com especialistas consultados. Confira os equívocos matam um currículo em vídeo:
1 Ler o currículo em frente à câmera
“Ler o que está escrito no currículo em papel, falando as data e cargos ocupados, fica péssimo”, diz Guimarães. Transpor as informações impressas no currículo em papel para vídeo é uma das piores coisas que um candidato pode fazer.
 “O objetivo do vídeo é engrandecer a sua apresentação mostrando no que é competente e deixar também transparecer traços da personalidade, trazendo dados criativos e até um pouco de humor, resguardando o aspecto profissional”, diz Thirza. Deixe datas e descrição dos cargos para o documento em papel.
2 Fazer um vídeo longo
Os especialistas citam o tempo como um aspecto importante a que os candidatos devem prestar atenção. “Deve ter um minuto, no máximo 2, mas isso só se for extremante necessário falar mais tempo”, diz Thirza.
“O currículo é como uma propaganda. Na televisão é possível, em um anúncio de produto, transmitir um monte de informações em 30 segundos”, lembra o professor da BSP.
Os candidatos - propõe Thirza - devem ter em mente que o currículo em vídeo é como um trailer do filme da sua história. “A ideia é que seja um teaser pessoal, que ressalte as partes incríveis do filme da sua história que é, na verdade é o seu currículo”, diz.
Ou seja, um bom currículo em vídeo tem que estimular o recrutador a querer saber mais sobre você, ler o seu currículo impresso, e chamá-lo para uma entrevista de emprego.
3 Não atentar para qualidade técnica da gravação
A falta de qualidade técnica pode transformar o vídeo em motivo de piada. Problemas na luz, na captação do som e da imagem e erros de edição são matadores. “O ideal é que a pessoa efetivamente conheça as ferramentas para que a edição de qualidade mostre o profissionalismo”, explica Thirza.
Para não correr este risco, quem não está familiarizado com plataformas de vídeo deve procurar uma pessoa que possa ajudá-lo. “É buscar alguém que garanta que esse vídeo vai cumprir o seu propósito”, recomenda a coach.
Guimarães ressalta que o candidato deve seguir um roteiro na hora de encarar a câmera. “Tem que ser objetivo , do contrário, fica tudo muito confuso”, diz o professor. O tom de voz e a postura também podem fazer com que a pessoa ganhe ou perca pontos. “Uma voz mais grave dá mais credibilidade, é preciso fazer a impostação da voz, sem deixar que fique forçado”, recomenda.
4 Vocabulário e postura corporal inadequados
Se um tropeço no idioma é grave no currículo impresso, no vídeo não é diferente. Clareza e fluência na comunicação são aspectos que ficam explícitos em frente à câmera.
“A linguagem verbal e a corporal são muito importantes”, diz Thirza. Gesticular muito ou ficar totalmente parado são dois extremos que também podem prejudicar o candidato.
5 Vestimenta inadequada
A roupa usada também pede atenção. Para não errar, escolha se vestir como se estivesse indo a uma entrevista de emprego na empresa. “A formalidade depende do cargo e da empresa e o candidato deve estar atento a isso”, recomenda Thirza. 
6 Fazer um vídeo para uma empresa que não se interessa por esta modalidade
Apostar em um currículo em vídeo e enviar para uma empresa mais tradicional e que não está interessada neste tipo de plataforma é muita atitude arriscada e pode até depor contra o candidato, segundo a coach Thirza Sifuentes.
“Empresas mais tradicionais e formais podem não receber bem, esta é um abordagem valorizada por empresas mais modernas na maneira de gerir”, destaca a especialista.
Retirado de: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/6-erros-que-matam-um-curriculo-em-video

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Precisa de vídeo-currículo? Veja 10 dicas para preparar um



 Especialistas dizem que o vídeo-currículo
não substitui o currículo tradicional e a
  entrevista pessoal, mas sim serve como
 mais uma ferramenta no processo de seleção
Foto: Shutterstock

Comum nos Estados Unidos, o vídeo-currículo ainda engatinha nos processos de 
seleção no Brasil. A modalidade, no entanto, já tem sido utilizada no País em áreas
de trabalho que requerem profissionais criativos, como comunicação, em seleção
de vagas para jovens, como trainees, e em seleção de empresas ligadas ao setor 
de tecnologia, de acordo com especialistas em recrutamento.
O objetivo do vídeo-currículo é mostrar ao recrutador quem é o candidato de uma 
maneira mais clara do que o descrito no papel. “O vídeo é como um trailer de quem 
é o candidato”, diz Erica Isomura, especialista em Recursos Humanos (RH) do site 
de recrutamento Vagas. “O principal ganho para o recrutador é ter na sua frente algo
menos frio do que um papel.”
Essa modalidade de currículo não tem o objetivo de substituir outras etapas do 
processo de seleção – como o currículo tradicional e a entrevista. “O currículo em 
vídeo tende a ser, ao longo do tempo, uma ferramenta importante antes de decidir 
qual candidato convidar para uma etapa presencial [de seleção] ou até mesmo um 
complemento na análise do perfil do profissional”, afirma Roberto Cunha, diretor-executivo 
da Hiring, consultoria especializada em recrutamento e seleção de pessoas.
Cunha explica que em mercados como os Estados Unidos o vídeo-currículo tem o 
papel de aumentar a produtividade da empresa, diminuindo o tempo gasto num 
processo seletivo, e reduzir os custos com a seleção evitando viagens desnecessárias 
ou até mesmo contato com candidatos que não tenham o perfil desejado pela 
empresa.
Dependendo da área de trabalho, apresentar um vídeo-currículo pode ser um diferencial 
para o selecionador. “É uma grande tendência e pode ser considerado um diferencial 
muito interessante para o profissional que quer se destacar de forma criativa, mas 
ainda alinhada com os padrões do mercado de trabalho”, diz Angélica Nogueira, 
gerente de RH da Catho.
Confira dicas dos especialistas do Vagas, da Hiring e da Catho para ter um bom 
desempenho em frente à câmera:
Pesquisa
Já sabe o que vai dizer no vídeo, onde vai gravar e o que vestir? Tudo isso deve
Aparecer em frente à câmera lendo um papel está descartado. O candidato precisa
Especialistas recomendam que o vídeo não tenha mais do que dois minutos. O ideal
Antes de sair vestindo terno e gravata é bom conhecer a empresa a qual está
Tenha cuidado com os aparelhos utilizados para filmagem. Verifique se a câmera
O ambiente de gravação deve ser bem iluminado, silencioso e organizado.
Lembre-se de que a linguagem não verbal também transmite sinais sobre quem você
Para quem se sentir incomodado em gravar um vídeo, especialistas recomendam
                                                                                                                    Vale a pena fazer um vídeo-currículo mesmo se a empresa não pedir?
Um currículo com erros de gramática já é ruim. Um vídeo-currículo com o 

ser decidido após fazer uma ampla pesquisa sobre a empresa. O candidato deve 
conhecer o mercado de atuação dela e os seus concorrentes, bem como o momento
atual da companhia.
Texto
instigar o selecionador a querer conhecê-lo. Uma dica é escrever um roteiro e se 
fazer as seguintes perguntas: “O que quero passar para o selecionador?” e “o que 
eu posso contar?”. Basicamente, o objetivo é instigar o selecionador a conhecê-lo.
Duração
é que tenha cerca de um minuto. E fique atento: os segundo iniciais precisam ser 
interessantes, para que o recrutador mantenha a atenção ao vídeo.
Vestimenta
concorrendo a uma vaga. O traje não pode fugir do contexto da empresa. Quando 
se decide fazer um vídeo-currículo, se quer passar um pouco de sua própria 
identidade. Portanto, não disfarce.
Tecnologia
(ou webcam) está funcionando direito e se a captação de áudio do microfone está 
adequada. Portanto, não deixe para a última hora e correr o risco de algo não 
funcionar como deveria.
Ambiente
Certifique-se de que não haja distrações ao redor. O candidato precisa ser o centro 
das atenções.
Postura
é. Portanto, a postura em frente à câmera deve ser de confiança, sem se deixar 
intimidar pelo objeto, e com um tom de voz adequado.
Dificuldade com a câmera
que o candidato deve ter clareza sobre o que quer passar ao selecionador. Não 
tenha receio de treinar na frente do espelho e repetir até ficar bom. Se gravou e o 
vídeo não ficou bom, grave de novo. Treine o que vai dizer até que realmente se 
torne espontâneo.
É bom ir com calma. Uma empresa muito tradicional pode não gostar da iniciativa. 
Primeiramente, o vídeo precisa ser bem feito para não ter um efeito contrário ao 
desejado. Sobretudo, o candidato deve entender se a empresa está aberta a essa 
modalidade. Nunca é tarde lembrar que esse tipo de currículo ainda busca o seu 
espaço no Brasil.
Erros que podem custar uma vaga
candidato falando de maneira errada pode ser pior. Expressões confusas também 
podem custar caro. A comunicação no vídeo deve ser precisa. Também é bom não 
aparecer nervoso ou usar frases prontas. E tenha cuidado com a postura corporal 
e a qualidade da gravação.
Retirado de: http://economia.terra.com.br/precisa-de-video-curriculo-veja-10-dicas-
para-preparar-um,94eb30a838f57410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html