quarta-feira, 29 de abril de 2015

13 estratégias para turbinar a capacidade de estudo

menino de óculos lendo livro

São Paulo – Não há nada mais desmotivador do que chegar ao fim da página de um livro e perceber que a concentração foi embora entre um parágrafo e outro, e com ela, levou também a sua capacidade de retenção das informações.
Quando o volume de leitura exigido é grande, adotar estratégias é essencial para não ficar a ver navios enquanto os ponteiros do relógio dão voltas e os livros, um "baile" em você.
Mas, antes de sair em busca de soluções milagrosas, como o uso de remédios controlados, veja o que indicam três especialistas em técnicas de estudo paraconcursos públicos. As dicas estão divididas em três blocos (concetração, leitura rápida e retenção de informações) e valem para concurseiros, universitários e vestibulandos:
Para turbinar a concentração
1. Cuide do seu estado mental
“Não se consegue a alta performance de repente, sobretudo, para quem está afastado dos estudos há muito tempo”, diz José Roberto Lima, autor do livro “ Como passei em 15 concursos” (Editora Método).
De acordo com ele, com o hábito de estudar o rendimento melhora. “A persistência desenvolverá outro atributo importantíssimo: o prazer de estudar e de aprender”, diz.
2. Bloqueie distrações
“Isso significa desligar o celular para não ter mensagens chegando toda hora, sair do computador, fechar a porta do quarto e avisar para não ser perturbado”, diz Marcello Leal, professor do site Questões de Concursos.
Aquela escapadinha para conferir a timeline do Facebook é tão irresistível quanto prejudicial. “O cérebro perde a concentração que vinha mantendo e, para reiniciar o processo, demanda tempo e energia”, diz.
3. Escolha o ambiente adequado
A luminosidade deve ser apropriada, assim como a tranquilidade do ambiente. “Se a casa tem muita gente ou muita distração, o ideal é procurar uma biblioteca”, indica João Mendes, coordenador do curso Ênfase.
4. Mantenha postura correta
Estudar na cama só é bom para embalar o sono. “A pessoa deve evitar ler deitada ou escorada, e, sim, ler sentada, com a coluna ereta, o joelho dobrado a 90 graus e não ficar com a cabeça excessivamente baixa”, diz Mendes.
5. Faça pausas
“Saiba também que não dá para ficar concentrado durante muito tempo, então é importante estabelecer metas e prazo”, diz Marcello Leal, professor do site Questões de Concursos.
Estude por no máximo 50 minutos antes de fazer um intervalo. Depois se dê até 10 minutos de descanso antes de voltar para os estudos. Durante a pausa, levante da cadeira, faça alongamentos, ande um pouco, indica Leal.
6. Use o seu relógio biológico a seu favor
Você é do tipo matutino, vespertino ou noturno? “Cada pessoa possui um período do dia no qual produz mais. Seja ele pela manhã, tarde ou noite, trate esse momento como sendo o mais importante e estude durante ele os pontos mais difíceis”, diz Leal.
Para ler mais rápido
7. Pratique técnicas de leitura dinâmica
“Cursos voltados para leitura dinâmica podem ajudar”, diz Lima. Usar os dedos para acompanhar a leitura, marcar o tempo para ler uma página e verificar os progressos feitos são algumas dicas.
Mas não tenha pressa. “Existem temas, como Direito, por exemplo, em que se exige muita concentração. É necessária a compreensão de que determinados temas exigem leitura atenta e não tão rápida”, diz Lima.
8. Foco
“Para ler mais rápido é necessário que sua mente esteja alerta e focada naquela única atividade que está desempenhando”, diz Leal.
Melhor do que leitura dinâmica é apostar em foco exclusivo no texto, explica Leal. “Como diria o monge budista Thich Nhat Hanh, ao tomar o seu chá, apenas tome o seu chá e não seus problemas e ansiedades”, afirma.
9. Sublinhe o texto
Marcar  trechos mais importantes do texto ou marcá-lo com outras cores também é um conselho dos especialistas.
Para aumentar a retenção de informações
10. Leitura dupla
“Muitos estudantes preferem fazer uma primeira leitura rápida sem se preocupar com detalhes e depois fazer uma segunda leitura mais detida”, diz João Mendes, coordenador do Curso Ênfase.
11. Resumo
Ler e resumir é uma forma bastante eficaz de fixar o conteúdo, segundo Mendes. O ponto negativo desta técnica é o tempo. Se ele estiver curto, melhor usar outras estratégias.
12. Procure exemplos do que foi estudado
Buscar exemplos práticos da teoria é uma estratégia que dá resultado, afirma Leal. “Quando você vivencia uma situação que tem a ver com algo que estudou, aquela informação não te deixa nunca”, diz.
Mas, como é impossível vivenciar tudo o que é estudado, a dica é pedir (e anotar) exemplos aos professores e procurar nos livros a aplicação prática de conceitos abstratos.
13. Ouvir, anotar e revisar
Faça anotações em aula e revisões periódicas, indica José Roberto Lima. “Gravamos 50% do que ouvimos durante três dias. Quando ouvimos e fazemos anotações, saltamos para 90% (mas também por três dias). Quando ouvimos, fazemos anotações e, no prazo de três dias, fazemos revisões, gravamos, para o resto da vida, 70%”, diz Lima.
Retirado de: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/13-estrategias-para-turbinar-a-capacidade-de-estudo

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Os motivos mais comuns para demissão por justa causa

Arte de pessoas em fila para pedir demissão

* Escrito por Sônia Mascaro Nascimento, sócia do escritório Mascaro Nascimento Advocacia Trabalhista
A demissão por justa causa ocorre quando um comportamento do colaborador torna, por consequência, impossível ou muito difícil a continuidade do vínculo de trabalho. Isso devido ao rompimento, tanto de regras de conduta, quanto de laços de confiança e demais deveres por parte do colaborador.
No Brasil, a lei enumera os casos de justa causa exaustivamente, impossibilitando que normas coletivas ou regulamentos de empresa estipulem outras hipóteses que fundamentem a demissão por justa causa do colaborador. O art.482, CLT prevê 12 faltas cometidas pelo colaborador que podem fundamentar o rompimento do contrato por parte da empresa, as mais comuns são:
1. Ato de improbidade caracterizado como toda ação ou omissão do colaborador que revelam desonestidade, abuso de confiança, fraude ou má-fé, objetivando uma vantagem para si ou para terceiro.
2. Ato de indisciplina ou de insubordinação às normas da empresa.
3. Desleixo do colaborador configurado pelo descumprimento de comportamentos diligentes: como, por exemplo, desrespeito a horários, pouca produtividade, atrasos frequentes, faltas injustificadas, produção imperfeita e outros fatos que prejudicam a empresa e demonstram o desinteresse do colaborador pelas suas funções.
4. Abandono de emprego, caracterizado, na maioria das vezes, quando o colaborador não retorna às atividades depois de cessado algum benefício previdenciário.
É importante ressaltar que para a caracterização da demissão por justa causa devem estar presentes as seguintes condições:
1. Atualidade e imediatidade: o término do contrato do trabalho deve ocorrer na mesma ocasião em que se ocorreu umas das causas, perdendo eficácia uma falta anterior, ocorrida muito tempo antes.
2. Causalidade: entre a má conduta do colaborador e a extinção do contrato deva existir um nexo de causa e efeito, de modo que o mal comportamento seja determinante direto do fim da relação de trabalho.
3. Vedação à dupla punição: a mesma falta do colaborador não pode ser punida duas vezes. Não pode ocorrer, por exemplo, a suspensão do contrato e posteriormente a demissão, ambos sendo justificados com a mesma falta cometida pelo colaborador. 
Retirado de: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/as-causas-mais-comuns-para-demissao-por-justa-causa

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Não saia da entrevista de emprego sem fazer estas perguntas

entrevista-de-emprego

São Paulo - Numa entrevista de emprego, você pode ganhar pontos se conseguir se comportar também como entrevistador.
“O candidato é avaliado mais por suas perguntas do que por suas respostas”, afirma Fábio Saad, gerente sênior da Robert Half. Quanto mais inteligentes e certeiras, maior a chance de ele impressionar o recrutador.
Segundo ele, pessoas estritamente responsivas tendem a ser interpretadas como distantes, desinteressadas e até arrogantes. “O entrevistador pode até se perguntar se o candidato realmente entendeu tudo que foi conversado”, afirma Saad.
Segundo Felippe Virardi, gerente da Talenses, é fundamental fazer perguntas que demonstrem que o candidato está preparado e se interessa pelo trabalho e não só pelo emprego.
“É importante não fazer perguntas óbvias, cuja resposta você já deveria conhecer”, diz Virardi. Daí a importância de ler muito sobre a empresa antes e durante o processo seletivo.
“Não basta dar um Google”, diz Virardi. Conversar com pessoas que já trabalharam na empresa é uma forma de aprofundar a sua investigação. “Com esse preparo, você fará perguntas mais interessantes e pertinentes”, afirma ele.
Mas que tipo de questão vale a pena fazer ao entrevistador na hora H? Veja a seguir uma lista que preparamos com a ajuda de Saad e Virardi, organizada por assunto:

1. Empresa
Como é a cultura da empresa, na prática?
Qual é a característica principal das pessoas de sucesso aqui?
Qual é o grau de rotatividade de profissionais? O que leva as pessoas a deixarem a empresa?
Qual é o momento atual da empresa? Ela passa por alguma reestruturação/ expansão/ fusão/ aquisição/etc?
Quem são os concorrentes e como eles estão em relação à empresa?
Qual é o maior desafio enfrentado hoje pela empresa? O que está sendo feito para alcançá-lo?
2. Vaga
Quais são as perspectivas de crescimento para esta vaga?
A posição é nova? Por que foi criada agora?
A posição é antiga? Quem a ocupava antes e por que saiu?
Como esta função se integra ao restante da área? Qual é a importância dela para a empresa?
No contexto que vive atualmente, o que a empresa espera da pessoa que vai ocupar esta vaga?
3. Gestor
Há quanto tempo você, gestor, está na empresa? Por que continua trabalhando aqui?
Quais são os pontos positivos que você enxerga na empresa?
Quais pontos poderiam ser melhorados?
Quais são os principais desafios na área?
Que características comportamentais o profissional precisa ter para se dar bem com você?
O que você não admite em um profissional?
Qual é o seu estilo de liderança?

4. Equipe
Quem integra a equipe? Qual é o papel de cada pessoa?
Há quanto tempo essas pessoas estão na empresa?
A equipe sabe da nova contratação? Como seria a receptividade dessas pessoas com o novo integrante?
Retirada de : http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/nao-saia-da-entrevista-de-emprego-sem-fazer-estas-perguntas

quarta-feira, 8 de abril de 2015

5 hábitos de pessoas milionárias que podem ser úteis para você

trabalho; sucesso; inspiração; startup; produtividade (Foto: ThinkStock)

Normalmente, as pessoas não viram milionárias por acidente. Riqueza aleatória só existe para quem ganha na loteria. As duas opiniões são de Murray Newlands, que atua como empreendedor e investidor nos Estados Unidos.

Newlands afirma que, ao longo de sua trajetória profissional, teve o privilégio de conviver com pessoas absurdamente ricas. Segundo o americano, há práticas que são comuns na rotina da grande maioria deles. Em artigo publicado no site da revista "Inc.", ele listou alguns deles. Saiba quais são e aplique-as em sua vida:
1. Acorde cedo
Para Newlands, sair da cama logo cedo é um atributo importante. A razão é simples: ao acordar junto com as galinhas, você tem mais tempo para realizar suas tarefas.
2. Faça exercícios diariamente
Mas pode ser que uma pessoa que acorde cedo sinta sono, certo? Claro. Segundo o especialista, um dos "truques" de empreendedores que se mantêm produtivos o dia todo é apostar em uma rotina diária de exercícios. A atividade física faz com que o corpo fique "mais acordado" durante o dia.
3. Tome riscos calculados
Pessoas ricas odeiam arriscar, assim como qualquer pessoa. Só que eles não têm medo de fazê-lo. Do contrário, fica difícil prosperar. É importante que você ouse – com movimentos calculados, naturalmente. Entenda que o segredo não é ter medo, mas controlá-lo.
4. Faça um almoço de uma hora
Seu chefe (ou seus colaboradores, caso você já tenha aberto sua empresa) é daqueles que almoçam um sanduíche em pleno escritório? Bem, além de não ser saudável, tal hábito não faz muito sucesso entre quem é rico. O raciocínio, de acordo com Newlands é de que, ao perder uma hora almoçando, o profissional descansa e produz mais nas horas subsequentes.
5. Tire um tempinho para estudar
Seus estudos não acabaram quando sua graduação terminou. Nem depois do mestrado e tampouco ao criar um negócio de sucesso. Você precisa estudar. Há sempre tendências surgindo. Por isso, tire um tempinho para se atualizar. Perceba que é possível, durante seu dia de trabalho, fazer exercícios, almoçar bem e ainda estudar. O dia oferece tempo suficiente para tudo isso. O segredo é que você seja produtivo quando necessário, de acordo com Newlands.
Retirada de : http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2015/01/5-habitos-de-pessoas-milionarias-que-podem-ser-uteis-para-voce.html




quarta-feira, 1 de abril de 2015

7 lições que os milionários gostariam de ter aprendido quando jovens

Milionários contam o que ensinariam para suas versões mais jovens  (Foto: Thinkstock)

Todo mundo gostaria de poder reviver seus anos de juventude, mas com a sabedoria adquirida com o tempo. O número de erros provavelmente seria menor. O mesmo vale para empreendedores. O site da revista Inc. conversou com alguns nomes conhecidos sobre que lições eles dariam para suas versões mais jovens, se pudessem fazer isso. A maioria delas envolve administração de dinheiro e negócios.
Confiram:
1. Ben Graham (investidor)
“Se você for comprar meias, escolha-as como se você fosse comprar comida, não como você compraria perfume.” Traduzindo: seja mais sensível a como você gasta seu dinheiro e que valor você dá para cada coisa. Não gaste a mais desnecessariamente. Isso é algo que você ganha com a maturidade.
2. Jim Cramer (investidor)
“Se seus números são ruins, você está fora. Se seus números são bons, você ganha mais dinheiro. É algo darwiniano, é lindo, é brutal e funciona.” Muitos jovens investidores acham que há algo mágico e incontrolável com o mercado, mas às vezes as regras são bem mais simples.
3. Eddie Lampert (investidor)
“A ideia de antecipação é a chave na hora de investir e fazer negócios em geral. Você não pode esperar que uma oportunidade fique clara, óbvia. Você precisa pensar, ‘aqui está o que outras pessoas e empresas fizeram sob determinadas circunstâncias. Agora, sob novas circunstâncias, como essa administração se comportará?’” Não tente reinventar a roda. Se uma pessoa já fez o trabalho duro para você, aprenda com as lições deles e parta daí. 
4. Charles Munger (guru dos negócios)
“É incrível como pessoas como nós perdemos diversas vantagens tentando não ser estúpidos, quando deveríamos estar tentando ser muito inteligentes.” Há uma grande diferença entre evitar escolhas ruins e correr atrás das escolhas certas.
5. Seth Klarman (bilionário, fundador do Baupost Group)
“Pode parecer que qualquer um consegue ser um investidor de valor, mas as características essenciais desse tipo de investidor – paciência, disciplina e aversão ao risco – serão determinadas geneticamente.” Para Klarman, algumas coisas não são aprendidas. O jeito é se virar com o que você tem e atrair parceiros que tenham os outros talentos.
6. Martin Whitman (conselheiro de investimentos)
“Nós ignoramos perspectivas e previsões. Nós somos péssimos em fazer isso e admitimos isso.” Ou seja, nem sempre acredite na antecipação feita por dados. Às vezes você precisa acreditar nos seus instintos.
7. John Templeton (investidor no mercado de ações)
“As quatro palavras mais perigosas na hora de investir são: desta vez é diferente.” Se você não confia nos seus instintos e não aprende com seus erros passados, você está incorporando a definição de Einstein para insanidade.
Retirado de: http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2014/09/7-licoes-que-os-milionarios-gostariam-de-ter-aprendido-quando-jovens.html