quarta-feira, 25 de junho de 2014

Evite ser aquele chato que reclama de tudo no ambiente de trabalho

Se você não quer ser isolado pelos colegas de trabalho, desligue o botão de reclamações ininterruptas.

As pessoas que estão ao nosso lado podem influenciar positiva ou negativamente uma experiência. Viaje com um chato e você se lembrará do que eu falo: por melhor que a coisa esteja, o chato sempre acha uma maneira de estragar o que é bom, reclamando o tempo todo de tudo.
No ambiente corporativo é a mesma coisa. Só quem trabalha ao lado de um chato ou de um profissional sem noção entende o que estou falando. Só esses pobres coitados é que sabem o calvário diário a que são submetidos. Se você não quer ter sua mesa colocada atrás do armário que guarda o arquivo-morto do escritório, preste atenção nestas dicas.

Seja positivo – Na medida do possível, controle seu temperamento, não reclame de tudo e de todos, cultive o bom humor, faça sua vida e a dos que o rodeiam mais leve. O trabalho por si só já pode ser estressante.
Maneire o tom – Não imagino nada mais estressante do que trabalhar ao lado de alguém que, o tempo todo, se comunica com os colegas e com os clientes num volume tal que quem não participa da interação nem sequer consegue se concentrar. Nesses casos, o feed­back honesto e gentil ao gritalhão resolve a situação.
Não seja do contra – Engaje-se, torça a favor de projetos e de responsabilidades que são de todo o seu time. Tem coisa pior do que trabalhar ao lado de alguém que parece ter uma nuvem negra de negatividade sobre a cabeça o tempo todo?



Baixe o ego – Sim, sim, as estrelas deixam o céu sempre mais bonito. E, quanto mais delas há na noite, mais bonito fica o céu. Pare com esse complexo de farolete e deixe que os outros falem, contem seus feitos, enfim, brilhem também. Aquele que quer que os outros ouçam seus casos precisa aprender a ouvir o caso dos outros.
Respeite seu time – Honre os compromissos que você se propôs a cumprir. Seja um profissional pontual, jogue limpo com os colegas e jamais pense em puxar o tapete de quem quer que seja ou em levar vantagem sem merecimento.
Como vê, são pequeninas coisas que, somadas, podem fazer da vida dos que nos rodeiam um oásis de tranquilidade e produtividade. Ou, quando ignoradas, geram uma sucessão de estresses e aborrecimentos que, mais dia, menos dia, acabam sendo sanados, nos casos extremos, com o desligamento do chato do grupo. Nos escritórios colaborativos de hoje, ser chato custa caro. 


                                        Seja uma boa companhia!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Novo emprego te desapontou? Veja quais podem ser os motivos

O mito da empresa perfeita 

Para conquistar interessados em trabalhar nelas, muitas empresas promovem a imagem de que são lugares incríveis. Outras são marcas renomadas, que se aproveitam da reputação de seus produtos na captação de empregados, mesmo que internamente sejam ambientes ruins.
"É natural que as empresas só mostrem o que têm de melhor. O problema é que muitas vezes as regras do jogo não ficam claras”, diz a coach Eliana Dutra, do Rio de Janeiro. “Uma empresa pode ser excelente para muitos, mas não para todos.” 

Falta de identificação com a cultura

É natural se sentir um forasteiro nos primeiros dias de um emprego novo. Falta conhecer as pessoas e os inúmeros códigos informais que regem os relacionamentos corporativos.
Se a sensação se prolongar, é sinal de que pode faltar identificação com a empresa. Aí é hora de avaliar se vale tentar uma adaptação, revendo alguns hábitos e analisando se suas crenças e seu estilo realmente são únicos e não podem ser mudados. Se a incompatibilidade for total, não adianta insistir. 

Ambiente de forte pressão

O trabalho sob pressão afeta inúmeros mercados. Pouca gente escapa dessa realidade. Encontrar nos primeiros dias um ambiente assim pode ser traumático, por mais que a pessoa saiba do estilo da empresa.

O conselho é enfrentar o monstro. “O profissional precisa insistir um pouco antes de desistir”, diz Mara Turolla, diretora de coaching da consultoria Career Center,  de São Paulo. “As decisões devem ser mais racionais e menos por impulso.”

Problemas com o chefe

Um estudo da consultoria Page Talent — que contrata estagiários e trainees — com 600 jovens entre 18 e 24 anos mostra que 52% não se preocupam em conhecer o perfil dos chefes antes de aceitar uma oferta. Tentar saber mais sobre o futuro líder ajuda a prever problemas de relacionamento.
No convívio, a orientação é evitar o confronto. Se o caso for insuportável, deve-se tentar mudar de área, considerando que pode não haver outro lugar na empresa.

Falta de qualidade de vida

Uma promessa comum é a qualidade de vida. Muitas empresas, na hora de contratar, omitem que têm um ritmo insano. A regra é esperar até ter certeza de que não se trata de um pico passageiro de serviço. “Se os horários forem mesmo loucos, tente ganhar tempo em coisas como o transporte para o trabalho”, diz Mara Turolla, da Carrer Center. Se não for possível, considere sair.

Trabalho chato

Mesmo que o profissional faça o que gosta, encontrará atividades monótonas. A parte chata raramente é discutida na entrevista. Descobrir uma forma leve de encarar o lado entediante do trabalho facilita o dia a dia.

O problema é a falta de tarefas estimulantes. Uma opção é tomar a iniciativa. “Experimente propor um novo projeto para o chefe”, diz Mônica Ramos, diretora do serviço de transição de carreiras da consultoria LHH/DBM, de São Paulo.

Promessas não cumpridas

Muitos profissionais reclamam que, antes de entrar, a empresa vendeu uma imagem bem diferente da prática”, diz André Freire, presidente da Odgers Berndtson, empresa de recrutamento de executivos de São Paulo. Se isso ocorrer, o jeito  é se virar com aquilo que está disponível e renegociar as metas com o chefe, explicando que precisa dos recursos que foram  prometidos na entrevista.


Retirado da Revista Exame: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/192/noticias/o-novo-emprego-desapontou?page=3