Se você não quer ser isolado
pelos colegas de trabalho, desligue o botão de reclamações ininterruptas.
As pessoas
que estão ao nosso lado podem influenciar positiva ou negativamente uma experiência.
Viaje com um chato e você se lembrará do que eu falo: por melhor que a coisa
esteja, o chato sempre acha uma maneira de estragar o que é bom, reclamando o
tempo todo de tudo.
No ambiente
corporativo é a mesma coisa. Só quem trabalha ao lado de um chato ou de um profissional sem noção entende o que estou falando.
Só esses pobres coitados é que sabem o calvário diário a que são submetidos. Se
você não quer ter sua mesa colocada atrás do armário que guarda o arquivo-morto
do escritório, preste atenção nestas dicas.
Maneire o tom – Não
imagino nada mais estressante do que trabalhar ao lado de alguém que, o tempo
todo, se comunica com os colegas e com os clientes num volume tal que quem não
participa da interação nem sequer consegue se concentrar. Nesses casos, o feedback
honesto e gentil ao gritalhão resolve a situação.
Não seja do contra –
Engaje-se, torça a favor de projetos e
de responsabilidades que são de todo o seu time. Tem coisa pior do que
trabalhar ao lado de alguém que parece ter uma nuvem negra de negatividade
sobre a cabeça o tempo todo?
Baixe o ego – Sim,
sim, as estrelas deixam o céu sempre mais bonito. E, quanto mais delas há na
noite, mais bonito fica o céu. Pare com esse complexo de farolete e deixe que
os outros falem, contem seus feitos, enfim, brilhem também. Aquele que quer que
os outros ouçam seus casos precisa aprender a ouvir o caso dos outros.
Respeite seu time –
Honre os compromissos que você se propôs a cumprir. Seja um profissional
pontual, jogue limpo com os colegas e jamais pense em puxar o tapete de quem
quer que seja ou em levar vantagem sem merecimento.
Como vê, são
pequeninas coisas que, somadas, podem fazer da vida dos que nos rodeiam um
oásis de tranquilidade e produtividade. Ou, quando ignoradas, geram uma
sucessão de estresses e aborrecimentos que, mais dia, menos dia, acabam sendo
sanados, nos casos extremos, com o desligamento do chato do grupo. Nos
escritórios colaborativos de hoje, ser chato custa caro.
Seja uma boa companhia!