sexta-feira, 27 de julho de 2012

A força está na equipe


A competição deixa de lado a visão de mundo que privilegia o coletivo e a união das diferenças, e incentiva as comparações, que trazem sentimentos que nos desequilibram, como inferioridade, insegurança e medo

A visão do progresso mais difundida se baseia no princípio que precisa ter competição entre os diferentes indivíduos para ter progresso, assim acabamos sendo orientados para uma conduta que valoriza a competição e não a colaboração.

A competição deixa de lado a visão de mundo que privilegia o coletivo e a união das diferenças, e incentiva as comparações, que trazem sentimentos que nos desequilibram, como inferioridade, insegurança e medo. Na lógica da competição o indivíduo só avança se tem alguém que fica para trás e para se tornar "o melhor" precisa ter um "pior". Sacrifica-se a solidariedade e o respeito para o outro, percebido não como aliado, mas como obstáculo no caminho da própria realização.

Porém a essência de cada organização e empresa é de unir as próprias forças para conseguir um obietivo comum, pois o pertencer a um grupo, a uma equipe, estimula no indivíduo a vontade de oferecer o melhor se si, superando obstaculos que sozinho não conseguiria enfrentar, em uma lógica onde todos crescem.


Quando as pessoas operam em equipe, os desafios a ser enfrentados se tornam estimulantes para todos, mesmo para aqueles que sozinhos deixariam as inseguranças internas prevalecer, por medo de não conseguir. Assim a força da equipe se transfere aos integrantes do grupo inibindo mais facilmente o medo do insucesso individual, criando um clima de auto motivação e estimulando o prazer de conseguir uma vitória comum.

O poder do grupo fica muito claro quando assistimos ao filme Duelo de Titãs, estrelado por Denzel Washington. Mesmo tendo sido lançado em 2000, a história se mantém atual e serve como inspiração para repensarmos nossas práticas. Ao quebrar os paradigmas que circulavam em torno do racismo, o técnico de futebol americano Herman Boone consegue criar um ambiente em que os sentidos maiores são o desenvolvimento e o sucesso do grupo, e não a busca pelo individualismo.

Claro que o papel do líder se torna fundamental na direção da equipe, pois é ele que indica a rota, transmite a missão e o significado das ações, criando assim, motivação e espírito de grupo. Para isso ele trabalha essencialmente em dois níveis: o nível dos objetivos e o nível do relacionamento interpessoal, os dois são importantes para estabelecer as condições para tornar a equipe eficiente e eficaz.

Quem trabalha em prol da equipe não se preocupa em alcançar uma posição de destaque solitária, mas, sim, desenvolver-se em sintonia com os demais para que, juntos, possam chegar ao objetivo maior.

O sucesso reside em nossa busca constante por melhorar todos os dias, mas em relação a nós mesmos e não aos outros, respeitando as diversidades e tendo consciência de que as mesmas podem caminhar juntas criando modelos mais valiosos e eficazes do que o indivíduo sozinho poderia atingir.

Assim podemos promover o intercâmbio de ideias e a realização do trabalho em conjunto, aumentando o desempenho corporativo e a concretização de resultados.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Saiba quando a exigência para cumprir metas na empresa é dano moral


Comuns ao mundo contemporâneo, nem sempre as situações de exigências para atingir as metas da empresa são consideradas como dano moral

Cumprimento de metas e prazos pode demandar um esforço extra e até levar o profissional ao estresse. No entanto, quem consegue trabalhar sob pressão e lidar bem com isso, consegue se destacar mais facilmente e alcançar os resultados.

E, por serem comuns ao mundo contemporâneo, nem sempre as situações de exigências para atingir as metas da empresa são consideradas como dano moral. Segundo a desembargadora Kyong Mi Lee, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, o trabalho sob pressão é inerente à sociedade moderna e as pessoas reagem de forma diferente a ela. Portanto, não sendo constatado nos autos de um processo o constrangimento ou humilhação, torna-se indevido o pagamento de indenização por dano moral.

Por isso, segundo informa a advogada Camila Dell'Agnolo Dealis Rocha, do escritório Schmidt, Mazará, Dell, Candello & Paes de Barros Advogados, no Brasil, diversos projetos de leis tramitam no Congresso Nacional, com o objetivo de regular a questão do assédio moral, prevendo reformas no Código Penal e na Consolidação das Leis do Trabalho. Embora não haja regulamentação jurídica específica, o assédio moral pode ser julgado por condutas previstas nos artigos 8o, 373-A e 483, da CLT, cumuladas com os artigos 3o, IV, 5o, caput e incisos I, V, X, XLI, 7o, I e XX, da Constituição Federal, e os artigos 186, 188 e 927 e seguintes do Código Civil, Lei n o 9.029/1995, dentre outras.

De acordo com a advogada, os problemas de relacionamento influem gravemente no clima organizacional. E tais problemas são proporcionais ao nível da organização da empresa e de tolerância do empregador no que compete às práticas de assédio moral.

Portanto, cabe ao empregador tomar medidas preventivas para evitar estas situações criando canais de comunicação, tais como: a conscientização da chefia e subordinados sobre o tema e suas consequências, promoção do diálogo na organização para detectar possíveis brechas no ambiente que possam levar a tais atitudes, criação de uma ouvidoria, desenvolver políticas de qualidade de vida e a criação de um código de ética que vise o combate a todas as formas de discriminação e difunda o respeito ao outro.

A advogada afirma ainda que, embora não haja disposição específica acerca de assédio moral na legislação brasileira, é necessário construir um caminho de conhecimento e desmistificação na sociedade, para que haja uma denúncia segura e ao mesmo tempo uma postura atenta do empregador. "O posicionamento da desembargadora Kiong Mi Lee comprova que não havendo constrangimento, humilhação ou destrato a indenização pleiteada por dano moral é indevida", completa.

Por sua vez, se o reclamante tem a intenção de evitar tais alterações psicológicas, é importante que saiba organizar suas prioridades, de forma a corresponder à demanda de trabalho e procurar ser avaliado constantemente sobre o seu bem-estar profissional, verificando se seus valores são coerentes com os da empresa em que atua. 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Brasileiros acreditam que Facebook e LinkedIn substituirão currículo


Além do Brasil, estudo revela outros quatro países que acreditam na força das redes sociais

Os executivos brasileiros ocupam a primeira colocação entre os que mais acreditam que as redes sociais como LinkedIn e Facebook poderão substituir, um dia, os tradicionais currículos de profissionais do mercado. De acordo com uma pesquisa da Robert Half, dos 1.876 diretores de Recursos Humanos consultados, 34% dos entrevistados do País demonstraram acreditar em tal substituição.

A expectativa se manteve positiva ainda em outros países, como na Holanda, Chile, Itália e Suíça. "Enquanto três em cada dez executivos da Holanda apostam na mudança do currículo tradicional para as redes sociais, na Suíça, esse número é de 14%", informa a pesquisa.

À seguir, confira a relação dos países que acham que os currículos serão substituídos por perfis nas redes sociais.

TOP 5

Posição País
1 Brasil 34%
2 Holanda 30%
3 Chile 29%
4 Itália 16%
5 Suíça/Luxemburgo 14%
Fonte: Robert Half


Eficiência em jogo
Somente quando questionados sobre a eficiência das redes sociais como ferramentas de recrutamento é que a situação muda um pouco. Enquanto os alemães consideram as redes pouco eficientes, com 67% das menções, a China enxerga o recurso de forma muito promissora: 64% dos chineses acreditam na eficiência das redes sociais para recrutar novos candidatos. Em Cingapura e no Brasil, entretanto, esses números ficam em 56% e 54%, respectivamente. 

"No Brasil, as redes sociais são utilizadas para verificar as referências de potenciais candidatos, segundo 25% dos executivos brasileiros entrevistados. Já outros 24% costumam utilizar tal recurso para se comunicar com os profissionais e 21% para selecioná-los", diz a pesquisa.

Na média global, a principal utilidade apontada por 26% dos executivos é a seleção e comunicação com candidatos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Trocar muito de emprego é bom?


Cada vez mais jovens se tornam propensos a trocar empregos. Esse é um sintoma da Geração Y e dos jovens latino americanos

Se por um lado existe aquele tipo de profissional que fica uma vida inteira numa empresa, existe aquele que vive pulando de "galho em galho".

Você não precisa ter um perfil de trabalhador japonês (conhecidos por ficar a vida inteira numa empresa), mas também não é bom trocar de emprego a cada novo semestre. O ideal, dizem os especialistas, é ter pelo menos uma experiência de trabalho que dure mais de um ano no seu currículo.

Isso demonstra comprometimento com a empresa e com o trabalho desenvolvido. Do contrário, aos olhos do avaliador, você pode parecer uma pessoa inconstante e sem compromisso. Se você é do tipo que gosta de pular de "galho-em-galho" é bom ficar atento.

Por mais que as empresas hoje em dia estejam mais abertas e esse tipo de profissional, afinal, o mercado é bem dinâmico, é bom não evidenciar essa sua instabilidade. Uma dica é colocar no currículo apenas os anos e não as datas de suas experiências de trabalho. Dessa forma se você trabalhou numa empresa de junho a setembro de 2011, coloque apenas o ano de 2011 para relatar o período.

Claro que durante uma entrevista de emprego o entrevistador pode perguntar, mas pelo menos você já terá pulado uma fase. É essencial que você diga a verdade, mas não evidencie. Lembre-se que a troca constante de emprego é mais tolerada hoje em dia, mas nem por isso chega a ser uma qualidade. Nunca se gabe disso numa entrevista e tente falar o mínimo possível sobre ela. 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Saiba como administrar melhor seu tempo no trabalho


Um dos métodos mais conhecidos para otimizar o tempo é o Pomodoro, criado pelo italiano Francesco Cirillo na década de 80

Sabe aquela sensação de que o tempo deveria ter mais de 24 horas? Se você faz parte do grupo de pessoas que possuem essa opinião talvez seja a hora de mudar sua rotina e otimizar o seu tempo de trabalho

"Temos pouco tempo para fazer muito e tempo demais para não fazer nada". Essa frase do H. Katchadourian resume bem a situação vivida pela maioria das pessoas. Constantemente novas tarefas são iniciadas sem concluir as anteriores e ao final do dia fica a sensação de que o tempo passou muito rápido e não foi possível fazer nada.



O presidente do Conselho Federal de Administração (CFA), Sebastião Mello diz que é necessário fazer um planejamento das tarefas que serão realizadas no dia para que, com isso, o tempo seja melhor aproveitado. "O simples fato de ficar checando o tempo todo a caixa de e-mail, já tira completamente o nosso foco para o trabalho. No e-mail recebemos muita propaganda e spam, com isso perdemos muito tempo deletando esse tipo de conteúdo. ", disse.
Um dos métodos mais conhecidos para otimizar o tempo é o Pomodoro, criado pelo italiano Francesco Cirillo na década de 80. Ele consiste em dividir as atividades em tarefas (pomodoros) a serem executadas em 25 minutos de total concentração e descanso de 5 minutos entre cada tarefa desenvolvida. Caso haja alguma interrupção durante um "pomodoro", o processo de contagem deve ser reiniciado.

Um estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos revela que a cada interrupção, uma pessoa leva em média 11 minutos para retomar a sua concentração. Sebastião Mello afirma que o importante é manter a organização, "anotar as atividades da semana em uma agenda é uma ótima forma de gerenciar a quantidade de tarefas que podem ser desenvolvidas em um dia", ensina.

"Caso a agenda não faça o seu estilo, existem vários aplicativos para celulares e computadores que possuem essa função" lembra o presidente. Um dos aplicativos mais utilizados para organizar tarefas e lembretes é o Evernote, o conteúdo pode ser acessado pelo Iphone, Ipad, Android ou pela web. O aplicativo brasileiro Neotriad, além de fazer a listagem das tarefas, é possível determinar o tempo dedicado a cada uma delas. 

quarta-feira, 4 de julho de 2012


Produtividade: confira 10 comportamentos simples que ajudam a impulsionar a sua

Lista de afazeres e break time podem ser grandes aliados para profissionais que querem produzir mais

O mundo corporativo exige profissionais produtivos e eficientes. Para aumentar a produtividade, porém, há diversas estratégias. Pensando nisso, a equipe InfoMoney listou uma série de dicas para os profissionais observarem, praticarem e analisar os resultados. Confira.
1. Break time - assim como as férias são extremamente importantes para limpar a mente, relaxar o corpo e recarregar as baterias para voltar ao trabalho altamente produtivo, alguns momentos de descanso durante o expediente vão ajudar a clarear as ideias, e dar uma boa reduzida no estresse.
Simples cinco minutos de caminhada não só serão extremamente úteis para arejar a mente como ajuda no fluxo sanguíneo. Portanto, vá para fora do escritório, respire profundamente e mude um pouco de cenário. Você retornará ao ambiente de trabalho com mais disposição.
2. Defina suas prioridades - quanto mais organizado seu dia, mas fácil será evitar o estresse e mais produtivo você poderá ser. A recomendação aqui é assim que você levantar, antes de iniciar suas atividades diárias, fazer uma lista de afazeres. Se quiser economizar tempo, faça essa lista sempre no final do dia, com as atividades que deverão ser realizadas no próximo expediente.
A lista deve ter uma ordem, ou seja, liste as atividades de acordo com suas prioridades. À medida que for realizando suas tarefas, vá retirando ou sinalizando na sua listinha que a tarefa foi concluída. Isso te ajuda a sentir mais produtivo.
3. Pense a longo prazo - um grande problema dos profissionais é pensar apenas no curto prazo, ou seja, limitam-se nas suas atividades diárias e rotineiras. Claro que elas são importantes, porém, tudo que as pessoas fazem devem ter um sentido maior, um significado maior.
A sugestão, portanto, é refletir sobre o que você quer atingir ao final de um ano de trabalho, aonde você quer chegar. Defina seus objetivos de longo prazo, escreva em um papel e cole ao lado do seu computador ou perto da sua principal ferramenta de trabalho. Essas metas vão te dar mais motivação para trabalhar, o que refletirá na sua produtividade. Além disso, use esses objetivos como argumento quando for avaliado por seus superiores na avaliação de desempenho e mesmo na hora de pedir um aumento de salário.
4. Chegue cedo - produtividade não combina com distrações. Um escritório silencioso e vazio significa paz e a possibilidade de se concentrar mais. Os colegas de trabalho são as principais distrações e podem realmente afetar sua produtividade. Portanto, chegar mais cedo e evitar a bagunça do escritório lotado podem trazer grandes retornos.
5. Use a internet como sua aliada - alguns estudos já comprovaram que dar uma 'surfada' na internet, com o objetivo de refrescar a mente pode ajudar na produtividade. Portanto, não se sinta culpado ao fazer algumas pequenas paradas para surfar na internet. Invista de 5 a 10 minutos navegando nos seus sites preferidos. Isso ajuda a refrescar a mente e te devolve a produtividade.
6. Foque em apenas uma tarefa - você pode achar que é um profissional mais produtivo fazendo diversas tarefas ao mesmo tempo. Ou que precisa fazer isso, pois o ambiente de trabalho exige. Porém, coachs de carreira concordam que o cérebro trabalha melhor quando está focado em apenas uma atividade.
Se quiser aumentar sua produtividade, foque em apenas uma tarefa e insista nela até terminar, sem desviar sua atenção para outras questões. Evite ficar trocando de uma tarefa para a outra, sem terminar nenhuma.
7. Medite - meditação não significa apenas sentar em uma posição estranha e ficar emitindo ruídos. O que você precisa é fazer alguma coisa que te relaxe. Alguns momentos de respiração profunda e um pouco de alongamento pode ser feito com facilidade na sua própria mesa e contribuem bastante para a produtividade.
8. Lembre-se do lanchinho - alimentos com alto teor de proteína e fibras ajudam bastante na produtividade. Se for comer alguma fruta, ótimo. Mas tente adicionar no seu lanchinho alimentos com fibras, como cereais. Evite, sempre, biscoitos e salgadinhos, eles possuem açúcares simples em sua composição que rapidamente aumentam os níveis de açúcar no sangue, o que não é bom para a saúde no longo prazo.
9. Tire uma sonequinha - nem todos os profissionais trabalham ao lado de casa, mas, para os que têm a sua disposição uma cama, a sugestão é descansar de 15 a 20 minutos no começo da tarde. Estudos médicos já mostraram que poucos minutos de sono nesse período podem aumentar a produtividade, a atenção e melhorar o humor das pessoas.
10. Por fim: lembre-se da água - quando o seu corpo está desidratado, todos os seus sistemas trabalham aquém da capacidade máxima. Isso faz com que seja mais difícil para você se manter focado e, consequentemente, afeta na produtividade. Muitos profissionais acabam se rendendo ao café e aos energéticos, mas eles só conferem curtos períodos de energia e debilitam a saúde. Portanto, prefira os bons copos de água.